segunda-feira, 1 de junho de 2015

HISTÓRIA DOS HEBREUS

Há pouco menos de quatro mil anos, vários povos viviam às margens do Mediterrâneo, na Ásia e na África.  Havia duas grandes potências:  Caldeia e Egito.  Entre esses dois vastos reinos, achavam-se pequenos países, como a Síria e Canaã (esta também chamada Palestina).  Diversas tribos viviam aí da cultura agrícola e de produtos de seus rebanhos, entre as quais se achava a dos hebreus, que provinham do patriarca Abraão.  Este homem e sua família eram oriundos de Ur, da Caldeia, de onde tinham emigrado para a Palestina no século XIX a.C..
Emigrou Abraão para a Palestina na época em que reinava na Caldeia o grande rei Hamurabi. Antes de Abraão não é possível fixar uma data para os acontecimentos registrados nas Escrituras.
Durou cerca de quatrocentos anos a vida nômade e agrícola das tribos provenientes dessa emigração.  Logo após, os hebreus chamados de povo de Israel, de acordo com o sobrenome dado por Deus ao patriarca Jacó, retirando para o Egito, ocupando a região do delta do Nilo, que era a mais rica e produtiva do Egito.
Tornaram-se então objeto de exploração por parte dos egípcios que deles se assenhorearam.  Pelo ano 1250 a.C., Deus, levantou-lhes um libertador, por nome MOISÉS. Comandados por Moisés, os hebreus atravessaram o mar Vermelho para se dirigirem à terra de Canaã.  Depois de ficarem quarenta anos no deserto, os israelitas empreenderam a conquista da PALESTINA pela tomada de Jericó (pelo ano 1200).
A terra ocupada foi distribuída em doze territórios de acordo com as doze tribos, as quais foram se estabelecendo nas montanhas e vales de Canaã.  Seguiu-se um perído difícil de caracterizar.  Os israelitas viviam em constantes lutas com os antigos moradores dessas regiões.  Esse período durou cerca de 200 anos, e foi o período dos JUÍZES.
Aos poucos foi se desenvolvendo o pequeno povo dos hebreus, até que conseguiu organizar-se como um reino no meio de seus vizinhos.  O último juíz, Samuel, que era também um profeta, terminou, depois de não pequena hesitação, por conceder ao povo a constituição de um REINO.  Sendo Saul, por volta do ano 1000, sagrado rei.
Saul nunca passou de um pequeno rei local, sendo seu reino apenas um prelúdio.  Estava reservado a Davi, seu sucessor, firmar o poder real, primeiro sobre a tribo de Judá e em seguida. sobre todas as tribos de Israel.
Em 970, Salomão sucede a Davi, e organiza o reino de Israel, faz aliança com o Egito e com Tiro  e constrói o Templo de Jerusalém.
Após a sua morte, sob o reinado de Roboão, em 930, há entre as tribos uma dissensão que termina com um CISMA: as dez tribos do Norte separam-se das de Judá e Benjamim para consttuírem um reino independente.   O reino do Norte durou cerca de dois séculos, sendo sua capital a cidade de Samaria, conquistada em 722 por Sargon II, rei da Assíria.
O reino de Judá escapou a essa catástrofe e continuou a existir sob a forma de um estado-tampão entre as duas potências rivais: o Egito e a Assíria(que foi subjugada pela Babilônia).
O rei Josias, em 622, empreende uma vasta reforma religiosa e social, cujos efeitos foram de breve duração.  O reino de Judá foi se declinando aos poucos até a expedição de NABUCODONOSOR que, em 598, se apodera de Jerusalém.
O conquistador transforma a Judeia em estado vassalo, deporta para a Babilônia uma parte da população e estabelece um vice-rei:  Sedecias.  Mas como este se revolta, Nabucodonosor toma uma segunda vez a cidade de Jerusalém e a incendeia em 589.  A quase totalidade da população é então deportada para a Mesopotâmia, ficando o país conquistado sob a administração de um governo caldaico.
O exílio dos israelitas durou até que Ciro, rei da Média, autoriza a VOLTA DOS DEPORTADOS sob a direção de Zorobabel em 538 ( ano em que se apodera da Babilônia).
Os israelitas, privados de seus reis, procuram organizar-se em uma comunidade religiosa.  Em 331, a Palestina inteira é conquistada por ALEXANDRE MAGNO.
A partir de 323, a Judeia passa sucessivamente ao domínio da dinastia dos generais de Alexandre que dividem entre sí o grande império grego.
Entre 175 e 163 a.C., os judeus aatravessam um período de grandes tribulações e perseguições por parte do rei da Síria, ANTÍOCO EPÍFANES.  É  a época da revolta e da guerra santa de libertação, empreendida por Judas Macabeu.
A Judeia conhece então uma independência que se estende por cerca de um século; sua administração estava nas mãos de um princípe da família dos ASMONEUS, descendentes dos Macabeus.
No ano 63 a.C., Pompeu, o Grande, à frente do exército romano, invade a Palestina, reduzindo-a a uma PROVÍNCIA ROMANA.  Pouco depois, César entrega o governo da Palestina a Herodes Magno, um príncipe idumeu.   Após a morte  deste, o imperador romano divide a Judeia em quatro partes (tetrarquia).  O governo da Galileia cabe a Herodes Antípas, filho de Herodes Magno.
No ano 7 da nossa era, o governo da Judeia é confiado a um procurador romano.  Mas foi-se delineando um novo movimento de independência, que provocou afinal a represália romana, uma guerra civil e o último sítio de Jerusalém , onde o imperador romano Tito entrou, no ano 70 da nossa era.  Com a DESTRUIÇÃO DA CIDADE SANTA, termina a história dos antigos israelitas.
Foi sem dúvida no ano 5 a.C. da nossa era que Jesus nasceu em Belém, sendo César Augusto imperador romano.  Jesus morreu na cruz, provavelmente no ano 30 sob Tibério.  O apóstolo São Paulo converteu-se aproximadamente em 36.  São Pedro sofreu o martírio em Roma conjuntamente com São Paulo entre 60 e 70 de nossa era.  São João, o apóstolo, morreu na Ásia pelo ano 100.

Fonte :  Bíblia Sagrada - Ave Maria .

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