domingo, 6 de dezembro de 2015

OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO E O NOVO TESTAMENTO

Entre os milhares de fragmentos de pergaminhos antigos encontrados nas cavernas próximas do Mar Morto, havia documentos que foram escritos por judeus de Qumram antes da vinda de Jesus. Eles eram contra a instituição sacerdotal de Jerusalém e acreditavam que Deus fez uma nova aliança com eles. 

PROFECIA DE ISAÍAS

Em Isaías 40:3 lemos: “ק֣וֹל קוֹרֵ֔א בַּמִּדְבָּ֕ר פַּנּ֖וּ דֶּ֣רֶךְ יְהוָ֑ה יַשְּׁרוּ֙ בָּעֲרָבָ֔ה מְסִלָּ֖ה לֵאלֹהֵֽינוּ׃” 
A primeira parte da frase pode ser traduzida como "uma voz clamando no deserto" ou "a voz daquele que clama no deserto". A tradução Septuaginta Greco-Judaica toma a segunda opção, imaginando uma pessoa em particular (Φωνὴ βοῶντος). Traduz o original em Hebraico como "voz do que clama no deserto", "prepare o caminho do Senhor, endireitai os caminhos do nosso Deus." Esta decisão de tradução pelos sábios judeus de Alexandria foi aceita pelos Evangelhos (Marcos 1:3).


INTERPRETAÇÃO DO QUMRAN

A comunidade de Qumran (ou dos Pergaminhos do Mar Morto) tinha certeza de que não era João Batista, mas sim a sua comunidade isolada, a realização desta profecia de Isaías (1Q 8.12b-16b). Toda a sua vida religiosa foi uma resposta de protesto ao que eles viram como a corrupção do Templo de Jerusalém (nisso eles concordavam com os primeiros seguidores de Jesus). A ênfase de João na cerimônia de purificação da água, sua origem sacerdotal, seu estilo de vida isolado, sua missão quase idêntica, sua dieta, sua mensagem apocalíptica e localização podem ser sinal de que o seu ministério começou a desenvolver-se em associação com a comunidade de Qumran e depois em oposição direta.

Fonte : eTeacherbiblical

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