segunda-feira, 20 de julho de 2015

sábado, 11 de julho de 2015

TESTEMUNHO SOBRE A IGREJA NA ÉPOCA DE TRAJANO

 O testemunho de Plínio o jovem (62-c.113) sobre os cristãos de Bitínia (c.112), a respeito de como era o proceder dos cristãos antes de negarem a Cristo, citado no livro documento da Igreja Cristã na p. 29 e 30.
Declara-nos o autor do livro que o que eles eram considerados culpados se reduzia apenas ao proceder deles como cristãos.
Está relatado que: em determinados dias, costumavam comer antes da alvorada e rezar(orar) responsivamente hinos a Cristo, como a um deus; obrigavam-se por juramento não a algum crime, mas à abstenção de roubos, rapinas, adultérios, perjúrios e sonegação de depósitos reclamados pelos donos.  Concluído este rito, costumavam distribuir e comer seu alimento comum e inofensivo.
Os cristãos era vistos como uma sociedade secreta e supersticiosa.  Segundo o autor, esse testemunho diz respeito aos que negaram o cristianismo depois do edito na época de Trajano, proibindo as sociedades secretas.
Conta-nos o autor que havia duas moças diaconisas que foram torturadas, mas nada foi achado de criminoso nelas, foram vistas como supersticiosas.  Como já foi mencionado no segundo parágrafo, o crime desse grupo se reduzia a serem obedientes e seguidores do cristianismo..
Quando os cristãos aceitavam a negar a Cristo,e passavam a adorar os deuses, parava-se a perseguição.  Trajano, para o qual Plínio pediu o seu parecer de como deveria proceder em relação as penas, suspendia os castigos, quando os cristãos negavam a Cristo.
Parece que houve um tempo em que provavelmete por causa da perseguição, os templos estavam quase desertos, mas segundo o testemunho de Plínio voltaram a ser frequentados; e os ritos sagrados há muito neglegenciados, voltaram a celebrar novamente. 
Mesmo em meio as duras perseguições a Igreja do Senhor, foi vencendo, e mesmo com muitos sendo sacrificados, a igreja permaneceu marchando firme, pois o próprio jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.
Percebemos que até mesmo os perseguidores deram testemunho de como era o proceder dos primitivos cristãos, embora muitos negaram ao Senhor Jesus, a Igreja de Cristo permanece em pé, pois é o proprio Deus que a sustenta e a faz vitoriosa em nome de seu Filho Amado Jesus Cristo.

Fonte :  Documentos da Igreja Cristã - H. Bettenson

quinta-feira, 9 de julho de 2015

CONFIANÇA EM DEUS

Ensina-nos a escritura sagrada que quando pedimos alguma coisa a Deus, segundo a sua vontade, ele  nos ouve, e que esta é a confiança que temos nele (1 Jo 5:14b).
Baseado na palavra de Deus, sabemos que tudo o que pedimos a Deus em nome de Jesus, Ele nos ouve e atende a nossa petição, segundo a sua vontade.
Esse ensinamento dado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, e pelo Apóstolo João, nos faz ter plena confiança que nossas petições são ouvidas por Deus Pai, que com a intercessão do seu Filho Amado Jesus Cristo, ouve, e segundo a sua vontade nos atende.
Sabendo disso, precisamos fazer nossos pedidos com sabedoria, para que possamos ser atendidos.  Quando não somos atendidos, é porque certamente pedimos mal, e para gastar nos nossos deleites, como nos diz Tiago, em sua epístola no capítulo 4, versículo 3.
Se queremos ter  resposta das nossas orações, precisamos andar na presença do Senhor Jesus, e fazer a sua santa vontade. Sabemos que Ele nos ouve em tudo o que pedimos, e que alcançamos as respostas dos nossos pedidos, mas não podemos esquecer que Deus requer de nós fidelidade a sua santa palavra.
Pela fé em Jesus Cristo, alcançamos as bençãos de Deus Pai, e nossas petições são conhecidas diante dele pela intercessão de seu Filho Amado, e o Espírito Santo confirma a resposta confortando e consolando nosso coração.
Jesus disse em sua vida terrena:  Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrares; batei e abrir-se-vos-á.  Porque aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, se abre (Mateus 7:7-8).
Deus nos ouve e nos atende quando nele confiamos e pedimos a Ele em nome de Jesus, e assim, somos beneficiados pelo Pai, através de seu Filho Amado que vive eternamente e está assentado à direita de Deus Pai intercedendo por nós.
O Espírito Santo enviado pelo Pai pela intercessão do Filho, testifica conosco que somos filhos de Deus e nos dá uma firme confiança que estamos sendo atendidos pelo Senhor Deus Todo Poderoso.
É necessário como diz a palavra de Deus que todo aquele que se chega a Ele, confie e creia que Ele é o galardoador dos que o buscam.
Sejamos gratos a Deus, por essa tão grande prova da sua bondade e misericórdia, pois somos ouvidos e atendidos pelo Criador do céu e da terra, e isso é motivo para darmos a Ele, toda honra, glória e louvor, em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira

quarta-feira, 8 de julho de 2015

BENDITO SEJA DEUS

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que por sua infinita misericórdia nos gerou de novo, através da ressurreição de seu Filho Amado Jesus Cristo e tem guiado os nossos passos, e está conosco todos os dias na pessoa do Espírito Santo que por Deus foi enviado com a intercessão de Jesus Cristo, que morreu pelo nossos pecados, mas ressuscitou ao terceiro dia e está assentado à direita do Deus Pai, intercedendo por nós.
Deus nos amou de tal maneira, que enviou o seu Filho Amado para nos salvar, e trazer o homem pecador de volta à comunhão com o seu criador.
O Pai amado criou o homem reto, mas o ser criado preferiu o caminho da desobediência, e assim perdeu a comunhão com o Pai de amor.
Deus pela sua infinita bondade, e amor para com a humanidade, proveu para o homem pecador a salvação, enviando o seu único Filho, que obedeceu ao Pai, fez a obra para a qual foi enviado, foi rejeitado pelos homens, sendo humilhado, sofrendo e morrendo na cruz pelos nossos pecados, derramou seu sangue inocente, sangue esse que nos purifica de todo o pecado, ao terceiro dia ressurgiu vitorioso.
Bendito seja Deus por tão imenso amor, pois proporcionou ao pecador uma nova oportunidade para retornar ao Deus Pai todo Poderoso.
O amor de Deus nos resgatou e faz com que vivamos em comunhão com Ele, através do sacrifício de seu Filho Amado Jesus Cristo, somos nova criatura, pois nascemos de novo, para um viver transformado pelo poder que há no sangue derramado na cruz, e pelo Espírito Santo que  foi enviado para nos ajudar a vencer todas as dificuldades aqui enfrentadas.  Bendito seja o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que através do Espírito Santo nos conforta e nos dá a certeza que somos filhos de Deus, pois todo aquele que crê no Filho amado e o aceita como Salvador, é lhes dado o poder de serem chamados filhos de Deus.   Bendito seja Deus, pela sua mão estendida sobre nossa vida, pois só Ele tem poder para nos livrar de todo perigo e de todo mal.
Bendizemos ao Criador dos céu e da terra, pois Ele é o nosso Deus, Senhor e Salvador.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira

LOUVOR AO NOSSO DEUS

Ao Deus Pai Todo Poderoso, em nome de seu Filho Amado Jesus Cristo, louvamos e adoramos, e somos gratos por todas as bençãos sobre nós derramadas.
Deus em sua rica misericórdia tem nos guardado das muitas ciladas malignas e humanas, por isso em todas as coisas agradecemos a Ele pelos muitos benefícios que nos têm concedido.  O Espírito Santo, têm nos confortado e nos dado força para continuarmos nessa jornada, pois Ele é Deus Poderoso e Misericordioso, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Ao Deus Pai, ao Deus Filho. e ao Deus Espírito Santo, rendemos graças e louvor, pois a sua mão poderosa tem nos sustentado, e o seu amor por nós cada dia mais nos faz vencedores.
Sabemos que sem Ele, nada podemos fazer, mas com Ele em nossa vida, enfrentamos lutas e dificuldades, mas vencemos, pois é Ele quem está à nossa frente.
Em Cristo Jesus somos mais que vencedores, por isso viver na presença dEle é gratificante e necessário, pois é Ele que nos guia e nos guarda.
Como diz o salmista :  Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro ?   O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra (Salmos 121:1-2), assim como salmista, podemos dizer que o nosso socorro, dia a dia é o Senhor quem têm provido, e o seu amor é manifesto através das vitórias que nos tem dado, e principalmente pela sua morte na cruz pelos nossos pecados.  Ao Deus Pai Todo Poderoso, em nome de seu Filho amado Jesus Cristo, rendemos louvor, pedindo que o Espírito Santo faça que o amor de Deus seja mais abundante em nosso coração.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira

domingo, 5 de julho de 2015

A INTERCESSÃO DE JESUS

Folheando as páginas das sagradas escrituras, depararemos com um fato muito lindo e maravilhoso, relacionado com o filho de Deus, que se fez homem e habitou entre nós.
Relata-nos o Apóstolo João, no evangelho escrito por ele mesmo, no capítulo 17, sobre a oração de Jesus pelos seus diiscípulos.  No versículo 20, lemos que Jesus rogou ao Pai também por todos os que viriam a crer nEle.  Esse fato enche-nos de grande alegria, pois antes que existíssimos, fomos lembrados pelo Salvador da humanidade, que levantando seus olhos ao céu, pediu ao Pai por nós.
Jesus em sua vida terrena, fez menção de nós, certamente sabendo que estaríamos hoje na sua presença, pois Ele é Deus, e sendo onisciente nos entregou em oração a Deus Pai.
Depois de traído, foi maltratado pelos soldados romanos, foi humilhado, sofrendo açoites, zombarias,  Ele foi pendurado em uma cruz por nossa culpa, morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou, e está assentado à direita de Deus Pai, intercedendo por nós.
Na sua humanidade, quando ainda era limitado, por ter se feito homem, orou ao Pai pelos seus discípulos e por todos que viriam a crer nEle, e isso é marvilhoso aos  nossos olhos, quanto mais agora, que Ele, revestido de toda sua glória, está intercedendo por nós, dia e noite diante do Pai Eterno.  Se na forma de homem, isso foi glorioso, o que falar na sua forma original, o Deus Eterno, Todo Poderoso, Maravilhoso, Conselheiro, Príncipe da Paz, nos defendendo do acusador, pedindo ao Pai em nosso favor, e na pessoa do Espírito Santo, que o Pai enviou com a interceção do seu Filho Amado, Ele está conosco todos os dias, ajudando-nos a cada dia a vencer todas as dificuldades, nos fortalecendo, e cuidando de nós, como filhos, pois cremos no seu Filho Amado, que nos foi enviado para a nossa salvação.
Jesus Cristo intercedeu por nós, na sua humanidade, embora mesmo como homem, nunca deixou de ser Deus, pois Ele é 100% homem e 100% Deus, continua intercedendo por todos os que por meio dEle se chegam a Ele.
Permaneçamos com nossa fé viva em Deus, pois Ele nos ama, e tem um lugar preparado para nós, pois um dia iremos morar  na glória, onde estaremos louvando e adorando a Ele eternamente.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira

sábado, 4 de julho de 2015

SEGUIR A PAZ





SEGUI A PAZ COM TODOS E A SANTIFICAÇÃO

A Palavra de Deus nos ensina no livro de Hebreus, que nós devemos seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual, ninguém verá o  Senhor.  Hb. 12:14.
Paz :  Sentimento de tranquilade, calmaria.
O Espírito Santo de Deus, concede a todos os que creem em Jesus, os que são lavados no sangue do Cordeiro, os que tiveram a experiência do novo nascimento em Cristo Jesus, a paz que excede todo entendimento, pois é um dos fruto do Espírito (Filipenses 4:7; Gálatas 5:22).  O cristão genuíno, adquirindo da parte de Deus, esse fruto, conseguirá em nome de Jesus, obedecer esse mandamento, pois, é o próprio Deus que o capacita. Assim o cristão saberá lidar sabiamente, em situações, que exigirá dele(a), a pratica desse fruto do Espírito.  Jesus disse:  Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou:  não vo-la dou como o mundo a dá.  Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27).  Recebendo do Senhor Jesus, essa paz, o servo e a serva do Senhor, com certeza terá paz com todos, ou seja, o que depender do cristão para se ter paz com todos, pela fé em Jesus, o Espírito Santo que habita no coração de todos que já são uma "nova criatura! capacitará os seus filhos nessa difícil missão, tendo em vista que o mundo (as pessoas,  vivem em pé de guerra).  Precisamos nos apartar do mal e fazer o bem; procurar a paz e seguí-la, como nos orienta a palavra do Senhor em Salmos 34:14; I Pedro 3:11).  O Senhor Jesus, disse no sermão da montanha, que os pacificadores, são bem-aventurados. (Mateus 5:9).  Baseados na palavra de Deus, somos capazes de ter paz com os outros, não pelos nossos próprios méritos, mas sim, porque O Espírito Santo habita em nossa vida e sendo assim Ele nos ajuda a sermos pacíficos.
Santificação :  Separação do mundo(os. pecados, as coisas que não agradam a Deus), a serviço de Deus.
Em 1 Pedro 1:15-16, nos é orientado, que sejamos santos em toda nossa maneira de viver, porque Deus é Santo.  O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1João 1:7c).  Esse sangue tira toda mancha de nossa vida, e sendo purificados nesse sangue, seremos triunfantes em busca da santificação.  O homem por si mesmo, nunca conseguirá ser santo, mas aquele que é lavado e remido no sangue do Cordeiro, Apocalipse 22:14a é alcançado pela mão poderosa de Deus e receberá de Deus, esse grande benefício, a graça de ser santo na presença de Deus.  Em Lucas 1:74-75, nos ensina a palavra do Senhor, que em Cristo somos libertados das mãos do inimigo e o servimos sem temor andando em santidade e justiça perante Deus, todos os dias da nossa vida.  Devemos nos revestir do novo homem que Deus nos transformou para andarmos em justiça e santidade. (Efésios 4:24).
Quem está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram e tudo novo se tornou. (2Cor 5:17).
Deus na sua infinita misericórdia, nos chamou para serví-lo, e nos fez participantes da suas maravilhosas promessas.  Em Cristo Jesus, com a atuação do Espírito Santo em nossa vida, temos certeza que podemos seguir a paz com todos e a santificação, porque Deus é quem trabalha em nossos corações.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira



quarta-feira, 1 de julho de 2015

CRISTIANISMO NASCENTE

 Expansão do Cristianismo nascente
Sem demora, a pregação do Evangelho ultrapassou os limites do país de Israel e entrou em território pagão.
Em Antioquia, capital da Síria, fundou-se uma comunidade muito próspera, que se tornou um centro de irradiação missionária para o mundo helenista. Foi lá que pela primeira vez os Galileus (At 1,11) ou Nazarenos (At 24,5) receberam o nome de cristãos (em grego, christianoi); cf. At 11,26.
Em Roma o Cristianismo deve ter-se originado por obra de judeus residentes naquela cidade que haviam peregrinado a Jerusalém por ocasião do primeiro Pentecostes cristão (cf. At 2,10); tendo abraçado a fé naquele dia, regressaram a Roma e lá transmitiram a Boa-Nova aos seus compatriotas da Diáspora. S. Pedro e S. Paulo devem ter encontrado a comunidade já estruturada quando chegaram a Roma. Tácito refere que Nero em 64 mandou executar uma multitudo ingens (enorme multidão) de cristãos.
O surto do Cristianismo na Gália é narrado através de histórias pouco seguras: os irmãos Lázaro, Marta e Maria terão ido para a Provença, e Lázaro haverá sido bispo de Marselha (cf. Lc 10, 38-42); Dionísio, convertido por S. Paulo no Areópago de Atenas (cf. At 17,34), terá sido o primeiro bispo de Paris… É certo, porém, que no século II havia comunidades  florescentes na Gália, fato testemunhado por S. Irineu, bispo de Lião (? 202).
Na Espanha é possível que tenha estado São Paulo, consoante o desejo alimentado pelo Apóstolo (cf. Rm 15,28). A notícia de que São Tiago Maior chegou à Espanha é pouco fidedigna, pois tal Apóstolo morreu no ano de 42 em Jerusalém (cf. At 12,3); só no século VII se encontram os primeiros testemunhos desta notícia.
Na Britânia (ou Inglaterra de hoje) supõe-se que o Cristianismo tenha penetrado por efeito do zelo missionário de cristãos da Ásia Menor. Tertuliano (? 222) falava da Britânia, que tinha “partes não penetradas pelos romanos, mas sujeitas a Cristo” (Adversus Judaeos 7).historia_da_igreja_antiga
Na Alemanha sabe-se que o Evangelho já tinha seguidores no séc.II, conforme S. Irineu (Adversus haereses I 10,2), mas não se pode dizer como se originou o Cristianismo naquele território.
A África norte-ocidental deve ter sido evangelizada por cristãos de Roma, visto que era grande o intercâmbio entre um continente e outro. No século III, Tertuliano podia dizer retoricamente que os cristãos constituíam a maioria das populações das cidades da região. Numerosas sedes episcopais (90) aí foram fundadas.
Quanto ao Egito, diz-se que São Marcos deu origem à sede episcopal de Alexandria – o que é duvidoso. É certo, porém, que toda a região foi rica em dioceses e colônias de monges nos séculos III/V.
Na Palestina a evangelização foi muito dificultada pelos judeus até 70. Neste ano os romanos venceram os israelitas rebeldes e os expulsaram da sua pátria. Em 130, o Imperador Adriano mandou reconstruir a cidade de Jerusalém arrasada em 70, dando-lhe o nome pagão de Aelia Capitolina, e dedicando o respectivo templo a Júpiter. O Calvário foi recoberto por um templo dedicado a Afrodite. Somente a partir do século III a comunidade étnico-cristã de Jerusalém começou a ter certa importância.
Na Índia, dizem escritos apócrifos que o Apóstolo São Tomé pregou o Evangelho, chegando até a costa de Malabar na parte sul-ocidental daquele país. Terá morrido como mártir sob o rei Misdai. Assim terão tido origem os cristãos de S. Tomé até hoje existentes. -Esta tradição não é inverosímil, pois havia intercâmbio comercial entre a Síria e a Índia. Todavia os melhores historiadores se mostram reservados. O Cristianismo talvez só tenha chegado à Índia no século III pela ação de viajantes persas e armenos.

Fonte :  Editora Cleofas :  Prof. Felipe Aquino.

ORTODOXIA X APOLOGÉTICA DA SÉ ROMANA

20 Problemas com a Apologética da Sé Romana

Os pontos abaixo são escritos com o pressuposto de que o leitor está familiarizado com as questões típicas que a sé romana utiliza para alegar ser ela a Igreja Católica e não a comunhão da Igreja Católica Ortodoxa, isto é, as questões da Supremacia e Infalibilidade Papais e o Filioque. A leitura do artigo poderá dar uma ideia vaga para o leito que não as conhece, mas recomendo que se aprofunde sobre tais temas. Cada ponto em si poderia gerar toda uma série de debates e listo-os aqui apenas com fim de notas de resumo.


1) Todo o contexto da famosa passagem de Mateus 16:18 ("Tu és Pedro") forma um claro argumento contra a inovadora leitura que a sé romana sugere para fundamentar o conceito moderno de papado. O texto deixa bem claro que Simão está dizendo o que todos os Apóstolos crêem, está sendo, não um professor ou confirmador, mas um porta-voz do grupo. O que ele diz depende do grupo e não o contrário. Ele submeteu sua fé a fé dos apóstolos e não o contrário. O que Cristo fala dele, portanto, fala de todos os Apóstolos que ele *representa*. Seu novo nome, Pedro, assim como as chaves, são entregues a ele como efeito de sua defesa da fé ortodoxa. Se a interpretação romana da passagem fosse verdadeira, ou seja, se a autoridade do líder desse garantia sobrenatural a certas proclamações de dogma e moral "ex cathedra" dele, então Cristo teria perguntado aos Apóstolos quem Ele é, e ao ver a confusão reinar por falta de uma autoridade, daria a chave e a autoridade a Simão, mudaria-lhe o nome e faria novamente a pergunta "Quem dizeis que sou" e desta vez Pedro responderia corretamente dando fim aos debates entre os apóstolos. Mas é o preciso contrário que ocorre. A autoridade é dada a quem proclama a fé ortodoxa, no caso Pedro. Sem a fé ortodoxa, a autoridade perde não apenas sua legitimidade, mas seu poder. Tanto é assim que logo após o evento da chave, Pedro, provavelmente orgulhoso pela honra que acabara de receber, ousa ditar a Jesus como Ele devia agir, tentando-O a não seguir para a Cruz. Atitude aliás, muito semelhante a da sé romana que alega crer que a Eucaristia ortodoxa é verdadeiramente o Corpo de Cristo mas não de forma legítima por não estar submissa ao papado, ou seja, o próprio Cristo está realmente ali, mas está "irregular" porque não submisso ao Papa. Logo após o episódio das chaves, quando o portador das chaves diz a Cristo onde ele deve ou não deve estar, Cristo responde prontamente chamando-o não mais de "Pedro", mas de nada menos que "Satanás". Fica assim claro que os nome e autoridade de Simão não lhe são inerentes, mas *dependem* de que continuamente confesse a fé ortodoxa, humildemente servindo de porta-voz do colégio apostólico e nunca o contrário.

2) O próprio Pedro dá testemunho do significado da palavra "rocha" em suas epístolas. Os Pais da Igreja em ocasiões diferentes dizem que a rocha fundamental da Igreja seria Pedro, a fé ortodoxa ou Jesus, mas Pedro diz claramente e mais de uma vez que a rocha fundamental é Jesus Cristo. Como ele mesmo participou da conversa em Mat 16:18, ele é uma testemunha ideal para dar o significado da imagem da rocha. Se o seu objetivo fosse criar um líder do tipo "papal" na Igreja, Pedro poderia com humildade chamar atenção para o fato dele mesmo ser a rocha de que Jesus falava, mas ao contrário, numa época em que os seguidores começavam a criar divisões por causa dos apóstolos, como vemos nas Epístolas de S. Paulo, S. Pedro vem relembrar, junto com Paulo, que o signo e fundamento da unidade é o próprio Cristo.

3) Prefiguração da Liderança da Igreja 01: Prefiguração é um fenômeno religioso típico no qual a estrutura de um evento espiritual chave surge em algum outro evento simbólico anterior. Por exemplo, quando José, o filho favorito de Jacó, é traído por seus irmãos, liderados por Judá, e vendido por 30 moedas de prata, isso é considerado uma prefiguração de Jesus Cristo, o Filho de Deus, traído por Judas (outra forma do nome Judá), e é vendido por 30 moedas de prata. Difere da profecia, porque a profecia é a proclamação de um profeta a quem Deus concede certo conhecimento. A prefiguração assemelha-se mais aos pequenos tremores que antecedem o terremoto principal, tendo o mesmo padrão, mas sendo de menor intensidade.

No caso das chaves dadas a Pedro, Jesus referencia Isaías 22:15-25, onde um mau tesoureiro tem as chaves da sala do tesouro tomadas de si por não ter sido fiel. As chaves são então entregues a um novo tesoureiro, que recebe as mesmas honras e promessas do primeiro, com a implicação de que ele deve manter-se fiel para que não lhe aconteça o mesmo que ocorreu com o primeiro, ou seja, cair em desgraça. O que prefiguração mostra de relevante para nosso tópico é que (1) é possível ter as chaves e a autoridade e ainda assim perder ambas, como ocorreu com o primeiro tesoureiro; (2) é a fidelidade que garante as chaves e não o contrário.

4) Prefiguração da Liderança da Igreja 02: Nos Evangelhos, S. Pedro é apresentado mais de uma vez em paralelo a Judas. Judas é o traidor que não se arrepende, e Pedro é também um traidor, por ter negado Jesus, mas que se arrepende. Esse tema se repete no evento em que Pedro caminha sobre as águas, mas quando fraqueja na fé, perde o "poder" que Jesus lhe conferira. Uma vez mais, o poder não garante a fé, mas a fé é que sustenta o poder.

5) Jesus não apenas nunca afirmou que Pedro deveria governar ou ensinar os outros Apóstolos, mas Ele concretamente atribui esse papel ao Espírito Santo exclusivamente. A passagem em que Pedro diz sim três vezes ao Cristo mostra sua redenção dos três nãos, não tendo nada a ver com governança da Igreja.

6) O Sínodo Apostólico em Jerusalém foi presidido por Tiago e ao contrário de alegações de interpretações romanas, Pedro não teve a palavra final. Pedro estava errado em questões de moral concernentes a como se comportar em meio aos gentios e judeus. Seu papel entre os Apóstolos parece mais semelhante ao de um santo ancião em mosteiros ortodoxos do que semelhante ao de um abade, que no concílio teria Tiago como seu análogo. Ele tinha dons e um coração santo e perfeitamente contrito e por isso é que era referência entre os cristãos da época.

7) Até mesmo a atual sé romana admite que o papel do Papa não foi exercido ao longo do 1o milênio da forma que se alegou para ele no 2o milênio e ainda se defende hoje. Seu argumento é que se trata de um desenvolvimento legítimo, mas já que nenhuma das Igrejas com que Roma estava em comunhão jamais aceito isso, e nem mesmo igrejas heterodoxas que surgiram antes do cisma, claramente a doutrina papal romana não atende os critérios de catolicidade de S. Vicente de Lerins e portanto não é um desenvolvimento legítimo.

8) Não apenas há ausência de evidência para a doutrina papal romana. Há evidência positiva de que o papel de primaz da Igreja não tem a autoridade exaltada que Roma crê ter. O Papa nunca convocou ou presidiu nenhum dos concílios ecumênicos do 1o milênio sendo que o 5o aconteceu a despeito de o Papa estar residindo em Constantinopla e ter expressamente proibido sua realização.

9) A reforma legal feita pelo imperador Justiniano é inequívoca quanto ao papel e grau de poder do Papa. Ele é definido como "cabeça do colegiado de bispos", não de toda a Igreja. O primeiro detalhe importante é que é uma definição legal e não teológica. O segundo é que estipula um papel importante porém limitado em comparação ao que Roma hoje alega. O valor das reformas de Justiniano é que são um testemunho de primeira-mão sobre como as coisas funcionavam, da parte de pessoas que eram especialistas em leis, cânones e questões administrativas da época;

10) Ao contrário das alegações romanas, o Papa já ensinou heresias duas vezes: na questão do monotelismo, quando o Papa Honório chegou a ser condenado e anatemizado no concílio ecumênico posterior, e na questão do filioque. A própria sé romana rejeitou o filioque no Credo como heresia até 1014, quando foi inserido por questões cesaropapistas, por pressões de Henrique II na sua coroação como imperador do Sacro Império Germânico. Não apenas isso, mas a situação levanta a questão de qual papa ensinou erroneamente na questão dogmática do filioque, o que aceitou o filioque ou aqueles que obstinadamente se opuseram negando-o? Qualquer que seja a resposta, o conceito de infalibilidade papal cai aí mesmo.

11) O conceito de infalibilidade também afirma infalibilidade em termos de ensino de moral. Sabe-se que a forma mais poderosa de ensino é o exemplo, particularmente no caso da moralidade. Muitos papas, especialmente durante o chamado Século Obscuro (século X), foram menos que exemplares em termos de moralidade, o que demonstra que ensinaram coisas erradas através de seus maus exemplos.

12) Existe um exemplo bíblico do conceito de "ex cathedra", quando Jesus menciona que os fariseus sentam-se sobre a cadeira/trono/cátedra (dependendo da tradução) de Moisés. Isso demonstra que em termos de simbologia cristã, assim como muitos podem sentar-se no "trono de Moisés", ou seja, representando coletivamente a autoridade do profeta, muitos podem também sentar-se no trono de Pedro, isto é, todos os bispos. O paralelo também demonstra que Pedro é como "Moisés" entre nós, não como Cristo, pelo menos no que tange a autoridade na Igreja. Assim como Moisés guiava os escravos para a liberdade na Terra Prometida, Pedro foi responsável pela conversão de judeus e gentios, sendo o primeiro a recebê-los, como um profeta que vai a frente. E assim como Moisés foi substituído por um colegiado de juízes, Pedro foi substituído por um colegiado de bispos;

13) Alegações papais de supremacia e autoridade começaram a desenvolver-se na forma em que conhecemos hoje fundamentando-se em "provas" como as Doações de Constantino e os decretos de Pseudo-Isidoro, todos hoje sabidamente falsificações. Também fundamentavam-se em outro argumentos hoje conhecido como falso: que os "gregos" teriam alterado o grego para retirar o filioque. Hoje sabe-se que o filioque nunca esteve nos credos originais dos Concílios, sendo interpolação ocidental.

14) As alegações de jurisdição universal foram resistidas também no Ocidente. O Arcebispo da Sé Apostólica de São Tiago em Compostela opôs-se a tais alegações porém foi obliterado pelas forças papais;

15) Assim que surgem as alegações de supremacia ao início do século XI, o Ocidente começa a partir-se: ocorre o Cisma Ocidental, chegando a existir três papas concorrentes, surgem várias seitas neo-gnósticas proto-revolucionárias, o Anglicanismo e finalmente o Protestantismo. Na ausência da governança transcendente do Espírito Santo existente na Igreja Católica Ortodoxa, a busca da autoridade imanetizou-se, levando a todos esses movimentos que têm em comum a busca de uma nova fonte de autoridade: bispo, Escrituras, rei, conhecimento ou segredos cósmicos. O problema dos papas concorrentes foi decidido através de Concílio local no Ocidente, na última vez em que se reconheceu no Ocidente que o bispo de Roma era líder no Concílio, a ele submetido, mas não sobre ele.

16) Com o surgimento de tais novos desenvolvimentos e buscas na espiritualidade ocidental, as práticas começam a mudar drasticamente daquelas do primeiro milênio. Isso fica perceptível na música, arquitetura e arte, mostrando que surgira uma sensibilidade de estar no mundo diferente da anterior. Uma das características mais marcantes é o desenvolvimento de espiritualidades "intelectuais" e "românticas", sugerindo que a experiência coletiva da Cristandade ocidental já não consegui diferencia o nous/intelecto da mente (razão/emoção);

17) Um tipo negativo de evidência é o tipo de problemas que a sé romana não mais tinha. Se a Igreja deve continuar a mesma e sem mudanças da época Apostólica até hoje, devemos esperar que os mesmos tipos de problema continuem se repetindo sempre, e também que os grupos que se separem dela tenham pontos em comum que revelem sua origem comum:

a) a maioria das epístolas e até mensagens de Cristo no livro do Apocalipse se dirigem a igrejas locais, definidas por etnias e nacionalidades;

b) essas igrejas discutem entre si, até brigam e deixam de comungar uma com a outra precisando serem lembradas de permanecerem unidas. A situação descrita em (a) e (b) é exatamente a da Igreja Católica Ortodoxa e o "problema" que Roma pensa ter resolvido com sua forma centralizada de governo.

c) Apesar de tais problemas já existirem nos tempos apostólicos (como existem até hoje na Igreja Ortodoxa), nunca vemos em Atos, nas Epístolas ou no Apocalipse a recomendação de que se submetam a Roma ou Pedro ou o Bispo de Roma para restaurarem a unidade;

d) Os cismas e heresias que saíram da Igreja Ortodoxa: Arianos, Nestorianos, Coptas, Siríacos, Romanos, Velhos Crentes, Velho Calendaristas, esses dois últimos cismas conhecidos da Ortodoxia no 2o milênio, todos têm muitos elementos, especialmente litúrgicos, semelhantes, tanto que algumas pessoas chegam a não entender porque todas essas igrejas não se "unem". No caso de Roma, embora tenham saído cismas formalmente semelhantes, o segundo milênio é caracterizado por separações que são radicalmente diferentes: as igrejas da Reforma Protestante clássica. Essa diferença desses cismas para os cismas do primeiro milênio sugere que essas igrejas partiam de um ponto diferente do ponto que aqueles outros partiram.

18) Um dos principais argumentos da sé romana para seu modelo de primaz da Igreja é que, "embora tenham havido maus papas, nenhum ensinou erro". Mesmo que não houvessem os exemplos mencionados no item (10), teríamos que abandonar esse argumento por ser circular. "Como saberíamos que o Papa é infalível?" "Porque nunca nenhum ensinou nenhum erro". "Como sabemos que nunca nenhum ensinou nenhum erro?" "Porque todas as igrejas católicas sempre concordaram com ele". "Mas 4/5 das sé patriarcais do mundo apontaram heresias em seus ensinos no primeiro milênio..." "Isso significa que naquele momento ao menos não eram ou não agiam como católicas". "Como você sabe?" "Porque estavam discordando do que o Papa ensinou ou pelo menos não estavam entendendo". "Se discordavam, por que deveriam concordar?" "Porque ele é infalível no seu papel de ensinar dogma e moral". "Como você sabe?" -"Porque ele nunca ensinou nenhum erro". Ou a forma curta: "Confirmamos que o Papa é infalível porque ele nunca ensinou nenhum erro e confirmamos que nunca ensinou nenhum erro porque tendo sido ensinado pelo papa infalível nesse papel, aceitamos como sem erro."

19) O conceito de uma sé proclamar independência e "viajar sozinha", seja Roma, os Coptas Etíopes, Armênios, Indianos ou Siríacos é evidência de falta de catolicidade e e que não cumpre o sinal previsto por Cristo de seus seguidores seriam conhecidos por se amarem, isto é, por se manterem unidos;

20) Embora existam milagres que sugiram a santidade de indivíduos particulares, os milagres coletivos e visíveis de Roma dos últimos séculos sempre envolvem um chamado a retornarem a fé, especialmente os Eucarísticos que desde sempre foram um sinal de queda ou queda iminente da fé ortodoxa, o que sugere que se não se constituíram em heresia radical ainda, são ao menos um cisma e que necessitam retornar a plenitude da fé da Igreja Católica Ortodoxa, caminho que pela graça de Deus há de ser trilhado um dia, nem que seja pela conversão individual de cada um.

Fonte :  Vida Ortodoxa

EDUCADOR NO SÉC. XXI

COMO SER EDUCADOR NO SÉCULO XXI

Para ser educador no século XXI, apesar de todas as dificuldades não só nos estabelecimentos de ensinos, como também em todos os meios onde a educação está inserida, é preciso bastante esmero por parte do educador, não olhando somente para o lado salarial, mas também preocupando-se com a formação dos educandos.
Embora nesse século o sistema educacional, principalmente o brasileiro tem se mostrado falho, é possível que o educador com sua formação intelectual possa fazer com que o educando se interesse pelos estudos.
O educador usando seus conhecimentos já adquiridos e procurando cada dia mais aperfeiçoar-se  pode  e deve ser uma âncora no meio estudantil.
As dificuldades que os educadores têm encontrado, muitas vezes com o desinteresse dos educandos e até mesmo enfrentando a violência em salas de aulas, não pode ser motivo para não lutar por mudanças que tragam benefícios não só para os educandos, como para os próprios educadores e também para os estabelecimentos de ensinos e através disso beneficiando toda a sociedade.
O sistema tradicional de ensino pouco a pouco deve sofrer um mudança, para que os educandos procurem ser mais reflexivos e críticos, mas para isso, os educadores devem estimular os estudantes procurando usar métodos modernos e que levem com que os alunos se interessem mais pelos seus estudos.
Há uma necessidade de mudança por parte das autoridades governamentais responsáveis pelo ensino, para que se preocupem mais com a qualidade das escolas, não só no aspecto físico, mas principalmente nos métodos usados para o ensino.
Evitando discriminações e exclusões, mostrando ter domínio sobre os assuntos abordados e mostrar-se que além de um profissional, os alunos podem ver em seus educadores também uma pessoa que podem compartilhar seus problemas e juntos, educadores e educandos, consigam achar uma solução viável para cada caso.
No século passado, não havia muita preocupação por parte do educador fazer com que os educandos fossem mais críticos em relação aos assuntos abordados em salas de aula, principalmente nas disciplinas das áreas de humanas, fazendo assim que os alunos se preocupassem mais com decorebas do que compreenderem mais das disciplinas ensinadas.
Atualmente os educadores tem se preocupado mais em fazer com que os educandos procurem ser mais críticos e procurem se desenvolver mais suas habilidades para um melhor desempenho tanto profissional como pessoal.
Um verdadeiro educador, além de procurar conhecer bem a sua área de ensino, precisa também mostrar interesse pelos educandos, não somente como alunos, há também uma necessidade de uma preocupação  como pessoas, tentando ajudar no que pelo menos estiver ao seu alcance, mostrando aos educandos que eles não estão somente diante de um profissional.
Sabendo explorar bem os meios de comunicação, principalmente a internet que é uma ferramenta útil, quando bem usada, para ser usada em benefício tanto dos educandos quanto dos educadores, pois os meios de comunicação permitem que haja uma maior interação com o mundo em que vivemos.
Em pleno século XXI, ainda vemos muitas pessoas presas em crendices e superstições, e o educador precisa saber respeitar os educandos em suas concepções de mundo, orientando-os da melhor maneira possível.
Não vivemos na Idade Média, época em que religião era o foco principal, mas, em pleno século XXI religião continua sendo um fator importante na vida das pessoas, inclusive na  dos educandos e o educador precisa e deve respeitar a convicção religiosa de cada um, sem sair do foco educacional.
Mesmo com tantas mudanças de mentalidades, ainda há muita ignorância e discriminação em relação as pessoas que pensam diferente da maioria, e nesse contexto o educador precisa estar preparado, para que não haja por parte dele mesmo, uma demonstração de maior inclinação e aceitação por um grupo, menosprezando os que em nossa mente são “diferentes”, e com isso contribuir  para que a ignorância prevaleça e os “diferentes” continuem sendo discriminados e muitas das vezes desrespeitados.
Não há como desprezar muitas das ideias dos pensadores antigos, que foram e continuam sendo influentes no nosso sistema de ensino, somente há a necessidade de aprimorar e usar mais a inteligência cada vez mais o sistema educacional.
Para ser educador no século XXI, apesar de todas as dificuldades não só nos estabelecimentos de ensinos, como também em todos os meios onde a educação está inserida, é preciso bastante esmero por parte do educador, não olhando somente para o lado salarial, mas também preocupando-se com a formação dos educandos.
Embora nesse século o sistema educacional, principalmente o brasileiro tem se mostrado falho, é possível que o educador com sua formação intelectual possa fazer com que o educando se interesse pelos estudos.
O educador usando seus conhecimentos já adquiridos e procurando cada dia mais aperfeiçoar-se  pode  e deve ser uma âncora no meio estudantil.
As dificuldades que os educadores têm encontrado, muitas vezes com o desinteresse dos educandos e até mesmo enfrentando a violência em salas de aulas, não pode ser motivo para não lutar por mudanças que tragam benefícios não só para os educandos, como para os próprios educadores e também para os estabelecimentos de ensinos e através disso beneficiando toda a sociedade.
O sistema tradicional de ensino pouco a pouco deve sofrer um mudança, para que os educandos procurem ser mais reflexivos e críticos, mas para isso, os educadores devem estimular os estudantes procurando usar métodos modernos e que levem com que os alunos se interessem mais pelos seus estudos.
Há uma necessidade de mudança por parte das autoridades governamentais responsáveis pelo ensino, para que se preocupem mais com a qualidade das escolas, não só no aspecto físico, mas principalmente nos métodos usados para o ensino.
Evitando discriminações e exclusões, mostrando ter domínio sobre os assuntos abordados e mostrar-se que além de um profissional, os alunos podem ver em seus educadores também uma pessoa que podem compartilhar seus problemas e juntos, educadores e educandos, consigam achar uma solução viável para cada caso.
No século passado, não havia muita preocupação por parte do educador fazer com que os educandos fossem mais críticos em relação aos assuntos abordados em salas de aula, principalmente nas disciplinas das áreas de humanas, fazendo assim que os alunos se preocupassem mais com decorebas do que compreenderem mais das disciplinas ensinadas.
Atualmente os educadores tem se preocupado mais em fazer com que os educandos procurem ser mais críticos e procurem se desenvolver mais suas habilidades para um melhor desempenho tanto profissional como pessoal.
Um verdadeiro educador, além de procurar conhecer bem a sua área de ensino, precisa também mostrar interesse pelos educandos, não somente como alunos, há também uma necessidade de uma preocupação  como pessoas, tentando ajudar no que pelo menos estiver ao seu alcance, mostrando aos educandos que eles não estão somente diante de um profissional.
Sabendo explorar bem os meios de comunicação, principalmente a internet que é uma ferramenta útil, quando bem usada, para ser usada em benefício tanto dos educandos quanto dos educadores, pois os meios de comunicação permitem que haja uma maior interação com o mundo em que vivemos.
Em pleno século XXI, ainda vemos muitas pessoas presas em crendices e superstições, e o educador precisa saber respeitar os educandos em suas concepções de mundo, orientando-os da melhor maneira possível.
Não vivemos na Idade Média, época em que religião era o foco principal, mas, em pleno século XXI religião continua sendo um fator importante na vida das pessoas, inclusive na  dos educandos e o educador precisa e deve respeitar a convicção religiosa de cada um, sem sair do foco educacional.
Mesmo com tantas mudanças de mentalidades, ainda há muita ignorância e discriminação em relação as pessoas que pensam diferente da maioria, e nesse contexto o educador precisa estar preparado, para que não haja por parte dele mesmo, uma demonstração de maior inclinação e aceitação por um grupo, menosprezando os que em nossa mente são “diferentes”, e com isso contribuir  para que a ignorância prevaleça e os “diferentes” continuem sendo discriminados e muitas das vezes desrespeitados.
Não há como desprezar muitas das ideias dos pensadores antigos, que foram e continuam sendo influentes no nosso sistema de ensino, somente há a necessidade de aprimorar e de se usar mais a inteligência humana, para cada vez mais o sistema educacional ser melhorado, e que educadores e educandos sejam referências na sociedade.

Respeito, dedicação e compromisso deve ser a identidade do educador.




Edilberto Pereira

TRABALHO DE DIDÁTICA (CONCEITOS)



DIDÁTICA:
o    É a ciência, a arte, e a técnica de ensinar.  Ensinar é comunicar conhecimento, desenvolver e formar inteligência.
·         MOMENTOS HISTÓRICOS:
o    Há pelo menos dois marcos fundamentais nos últimos 35 anos:  o I Encontro Nacional de professores de Didática, realizado em 1972 na Universidade de Brasília e o I Seminário A Didática em questão, realizado na Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro, dez anos depois(1982).
·         Abordagens do Processo Didático:
o    Há quatro formas de abordagens.

·         TRANSMISSÃO-ASSIMILAÇÃO:
o    Remonta à proposta de Comênio no séc. XVII, um único professor para turmas de vários alunos.  Comênio propoe um método de um único professor ensinar tudo a todos.
·         MÉTODO:
o    Método é elemento unificador e sistematizador do processo de ensino, que determina o tipo de interação a ser estabelecida entre professor, alunos e conteúdos, conforme a orientação que o fundamenta.
·         TÉCNICAS: 
o    São as instâncias intermediárias, os componentes operacionais de cada proposta metodológica que viabilizarão a impementação do método em situações práticas.
·         MÉTODO DA TRANSMISSÃO-ASSIMILAÇÃO:
o    Preparação do aluno, que pode se dar pela recordação da lição anterior; apresentação, pelo professor do conteúdo; assimilação, pelo aluno, do novo conteúdo, comparando com o assunto já conhecido; generalização por parte do aluno, que deve identificar todo seu aprendizado recém-adquiridos, e a aplicação, por meio de exercícios de aplicaçãoem diferentes situações novas, do conhecimento recém-adquirido.
·         TÉCNICAS:
o    Aula expositiva, exercícios, demonstração didática, etc.
·         Relação professor-aluno no Método Transmissão-Assimilação:
o    O professor detém o conhecimento e o transmite, e o alunos somente é um receptor desses conhecimentos.
·         APRENDER A APRENDER: 
o    Fundamenta-se numa visão existêncialista, centrada na vida e na atividade.
·         MÉTODO DE APRENDER A APRENDER:
o    Dewey (1959), é um bom exemplo de interação entre professor e aluno.  Usa-se o método de solução de problemas, que pecorre o seguinte caminho: Atividade, que esteja sendo exercida pelo aluno, e que corresponde ao interesse do aluno; problema, tentativa de solucionar e superar uma situação problemática; coleta de dados, professores e alunos coletam todos os tipos de dados para superar a situação problemática; hipótese, depois de coletados os dados permite-se formular uma ou mais hipóteses explicativas do problema; experimentação, essas hipóteses devem ser testadas, para se verificar a sua validade.
·         TÉCNICAS:
o    Dinâmicas de grupo, pesquisas bibliográficas, e de campo, entrevistas, observações, etc.
·         RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO MÉTODO APRENDER A APRENDER:
o    O professor é um orientador, cria desafios para estimular a investigação dos alunos, e o aluno é ativo e participativo.  É o centro do processo.
·         APRENDER A FAZER:
o    Nesse contexto, delineia-se uma abordagem do processo didático que entende o homem como consequências das influências e das forças existentes no meio, como produto de um processo evolutivo, ser produtivo e eficiente.
·         MÉTODO DE APRENDER A FAZER:
o    Esta proposta é apresentada por Bloom (1968) e é bastante representativa: caracterização da população e do contexto, pré-teste para se saber o nível de conhecimento do aluno a respeito da matéria estudada;  especificação dos objetivos e das atividades de aprendizagem e de avaliação realizada individualmente pelo aluno; ensino socioindividualizado, atividades complementares e de enriquecimento, orientadas pelo professor; pós-teste, avalia se o desempenho do aluno é satisfatório para avançar a próxima etapa; validação do programa, verifica se o material instrucional existem questões que precisam ser corrigidas para garantir a eficácia entre novos grupos de estudantes.


·         TÉCNICAS:
o    Testes objetivos de avaliação, instrução programada, módulos de aprendizagem, etc.
·         RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO APRENDER A FAZER:
o    Planejamento elaborado por especialistas.  É o centro do processo; Professor, intemediário entre o planejamento e os alunos, executor de tarefas; Aluno, receptor, executor de tarefas prescritas no planejamento.

·         SISTEMATIZAÇAO COLETIVA DO CONHECIMENTO:
o    Esta abordagem pauta-se na concepção de homem concreto, sínteses de múltiplas determinações, sujeito histórico, situado num contexto sociocultural e afirma-se na ação-reflexão-ação.
·         MÉTODO:
o    Esse método encontra-se em Martins (2006), na sistematização coletiva do conhecimento e percorre o seguinte caminho: caracterzação problematização da prática social, comum a professores e alunos; explicação da prática mediatizada por um referencial teórico; compreensão da prática no nível da totalidade; elaboração de propostas de intervenção na prática, tendo em vista a sua transformação.
·         TÉCNICAS:
o    Atividades coletivas de sistematização de conhecimentos, grupos diversos, exposições, plenárias, projetos, etc.
·         RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO:              
o    Professor, é o mediador entre o saber sistematizado e a prática social de ambos, e o aluno, é um ser histórico, sujeito do processo portador de uma prática social a ser problematizada coletivamente.  A prática social é o centro do processo.
·         ELEMENTOS DIDÁTICOS:
o    A organização das formas e práticas de interação entre professores e alunos inclui o planejamento cuidadoso da ação docente, ato que envolve os seguintes elementos didáticos:  a definição dos objetivos, a seleção e a organização dos conteúdos, a definição do método e as escolhas das técnicas, bem como a escolha dos instrumentos e dos critérios de avaliação.
·         OBJETIVOS DE ENSINO:
o    É considerada elemento fundamental no processo de planejamento da prática pedagógica, e assumem diferentes formas de elaboração de acordo com a abordagem de ensino.

·         CONTEÚDOS ESCOLARES:
o    De acordo com os autores que tratam da seleção e da organização de conteúdos, esta é uma tarefa importante que o professor deve realizar ao organizar o seu plano de ensino, e assumem diferentes formas e significados de acordo com a abordagem do ensino que fundamenta a prática do professor e da escola onde ele atua.
·         MÉTODO DE ENSINO:
o    A questão do método de ensino e suas implicações na aprendizagem escolar é tema central na formação do professor.  A discussão de que o método assume diferentes orientações de acordo com a abordagem de ensino que está na sua base é de fundamental importância.
·         AVALIAÇÃO:
o    É por meio da avaliação que se pode verificar até que ponto o ensino tem alcançado os resultados pretendidos.  Ao mesmo tempo, ela oferece subsídios para a alteração do processo, quando os objetivos (competências e habilidades) não são alcançadas.
·         PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA DIDÁTICA NA PERSPECTIVA DA SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO:
o    Essa perspectiva de interação entre professores e alunos pauta-se em princípios didáticos que foram se delineando ao longo dos últimos 25 anos pela prática dos professores num contexto marcado pelos movimentos sociais das décadas de 1980 e 1990. São cinco princípios.

Princípio 1. DA VOCAÇÃO PRESCRITA DA DIDÁTICA A UM MODELO ABERTO DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS.
Princípio 2. DA TRANSMISSÃO À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: PESQUISA-ENSINO, UMA UNIDADE.
Princípio 3. DAS RELAÇÕES HIERÁRQUICO-INDIVIDUALISTAS PARA RELAÇÕES SOCIAIS COLETIVAS E SOLIDÁRIAS.
Princípio 4. DA RELAÇÃO CONTEÚDO-FORMA NUMA PERSPECTIVA LINEAR DE CAUSA-EFEITO PARA UMA PERSPECTIVA DE CAUSALIDADE COMPLEXA.
Princípio 5. DO ALUNO SUJEITO INDIVIDUAL PARA O CAMPO IDEOLÓGICO INDIVIDUAL DO ALUNO.


Fonte :  Didática - Editora intersaberes

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...