domingo, 29 de maio de 2016

CONFIANÇA (CERTEZA INTERIOR)

No Antigo Testamento, as palavras "confiança" e "certeza" são formas diferentes do mesmo termo hebraico.  Isaias acrescenta o conceito de tranquilidade:  "na tranquilidade e na confiança" encontramos a nossa força (Is 30.15).  De acordo com o profeta, a tranquilidade e a confiança são efeitos da justiça (Is 32.17).
No Novo Testamento os termos gregos traduzidos como "convicção" (Cl 2.2), "certo" (Rm 8.38) e "opinião bem definida" (Rm 14.5) transmitem a mesma ideia que termos semelhantes no Antigo Testamento.
A certeza não tem como base o otimismo em relação às nossas próprias aptidões.  Antes, é uma paz interior baseada na operação da justiça de Deus em nós.  Não se trata, porém, de uma confiança em nós mesmos, pois tal segurança seria falsa e infundada (Pv 14.16; Jr 9.23-24).  De acordo com as Escrituras, aqueles que confiam em suas próprias forças (Is 30.12), beleza (Ez 16.15) ou justiça (Ez 33.12) devem ser considerados insensatos (Pv 28.26).
A verdadeira confiança tem como alicerce aquilo que o Senhor pode fazer e o seu relacionamento com seus filhos - é uma força tranquila que "tem grande galardão" (Hb 10.35-36), uma segurança duradoura que nos satisfaz plenamente.

Fonte :  A Bíblia da Mulher:  leitura, devocional, estudo.  2ª ed. Barueri, SP, 2009.

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