sábado, 2 de dezembro de 2017

O CORDEIRO DA PÁSCOA - O SANGUE DO CORDEIRO

"O Cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite da Páscoa, e o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas.  O Senhor Jesus Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt 26.17-19).  Dessa forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5.7).
O cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx 12.5) e nenhum osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que nenhum osso de Cristo seria quebrado em sua morte da cruz.
O conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em Isaías 53 que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era outro senão o servo do Senhor.  Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém mais referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.

O Cordeiro de Deus no Novo Testamento

No primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista aponta para Jesus como o 'Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo' (Jo 1.29,36).  Pedro, em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro conhecido antes da fundação do mundo (1 Pe 1.19,20).  Portanto, o conceito do Antigo Testamento do cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o plano de Deus para oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos pecados do homem" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.454).

O Sangue

"O sangue também desempenhou um papel significativo nas práticas religiosas do Antigo Testamento.  Vale a pena observar que o sangue não representava nenhum elemento básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função especial ou significado nos rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente Próximo ou do Mediterrâneo.  O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos primitivos sacrifícios de animais do período patriarcal, exigia a morte da vítima em nome do pecador e consistia na aspersão do sangue ainda morno pelo sacerdote como prova de sua morte pela expiação dos pecados (Lv 17.11,12).  Nos sacrifícios, era exigida a morte da vítima para que sua vida fosse oferecida a Deus como substituto da vida do pecador arrependido.  Dessa maneira, o pecador era limpo e a culpa era removida (Hb 9.22).
Esse cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo Testamento.  O derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida terrena, pois Ele, voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar, como o Cordeiro de Deus que foi assassinado para nos redimir (1 Pe 1.18-20); e a aspersão desse sangue trouxe o perdão todos os pecados os homens (Rm 3.25).  Seguindo o padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16), Cristo é o nosso sacrifício expiatório (Hb 9.11-14) e também nossa oferta pelo pecado (1 Pe 1.18,19).  Assim como Moisés selou o pacto entre Deus e a antiga nação de Israel, no Sinai, com a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o novo pacto de Jeremias (31. 31-34) foi selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14).  Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus falou do cálice como 'o Novo Testamento [ou aliança]" no seu próprio sangue (1Co 11.25)  (Dicionário bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro:  CPAD, p. 1758).

Fonte :  Lições Bíblicas  -  4° Trimestre de 2017  -  Adultos  -  Claiton Ivan Pommerening

3 comentários:

  1. O dia da Páscoa que era 10 de abibe,todo ano caía em um sábado

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  2. O dia da Páscoa que era 10 de abibe,todo ano caía em um sábado?

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    Respostas
    1. A paz do Senhor Jesus.

      Agradecemos tua visita em nosso site.
      Deus te abençoe.

      Nem sempre o dia da Páscoa caia em um sábado.

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