segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ENTREGUEMOS OS NOSSOS PROBLEMAS NAS MÃOS DE DEUS


Vivemos em um mundo aonde nos preocupamos com muitas coisas porque somos humanos e temos que cumprir com nossas responsabilidades.
É o nosso dever que procuremos andar corretamente diante da sociedade, sem nada dever para as pessoas, como diz a Palavra de Deus:  'Há ninguém deveis coisa alguma a não ser o amor".
A preocupação faz parte da nossa vida, porém, nunca devemos esquecer que é necessário que lancemos as nossas preocupações sobre o Senhor Deus, pois Ele cuida de nós.
Quando entregamos ao Senhor os nossos anseios, as nossas dificuldades, crendo que Ele entrará com a solução, certamente teremos paz em nossos corações, pois estamos confiando que Deus solucionará nossos problemas segundo a sua vontade, pois Ele faz todas as coisas com perfeição.
Não devemos deixar que as preocupações sufoquem o nosso ser.  Devemos pedir sempre ao Pai Eterno em o nome de Jesus para nos ajudar e com certeza Ele realizará uma grande obra e aquietará os nossos corações diante das lutas.
Crendo no que nos diz as Escrituras Sagradas, pois ela é a Palavra de Deus, que obteremos sabedoria para lidar com as situações que nos cercam, sendo elas difíceis ou não.
Diz nos a Palavra de Deus que o jugo de Jesus é suave e o seu fardo é leve, por isso creiamos que Ele nos ajuda a carregar a nossa carga e nos dá a paz no meio as tormentas.
Jesus se deu por amor a humanidade.  Ele se entregou voluntariamente por nós, sofrendo mesmo sem merecer.  Mesmo sabendo o seu destino aqui na terra, aceitou ser enviado para resgate de toda a humanidade, e cumpriu com excelência a sua missão.
Entreguemos os nossos caminhos a Deus, deixando Ele trabalhar em nosso ser, e assim seremos sempre vitoriosos.  
A dor, a decepção, e a tristeza jamais podem nos separar do amor de Deus, pois Jesus venceu por nós e por meio dEle somos mais que vencedores. E o Espírito Santo sempre está conosco nos consolando e nos dando força para que continuemos firmes e constantes na presença de Deus.
Que possamos deixar de lado as preocupações e confiar mais no poder e amor do Eterno, pois Ee tem a solução para todos os nossos problemas.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus

EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS


"Eis que faço novas todas as coisas" diz o Senhor para nós na sua Palavra."
Promessa de Deus nunca falhará na vida para quem acredita e dá ouvido a sua voz pois Ele não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa".  Ele é fiel em todas as  coisas e nenhum dos seus planos podem ser frustrados.
Se nós colocarmos nossa vida nas mãos do Todo Poderoso, confiar nas suas promessas, andarmos nos seus santos caminhos, obedecendo a sua vontade, jamais faltará o óleo sobre a nossa cabeça, e o Espírito Santo agirá em nossa vida com toda liberdade e operará maravilhas em nossa vida.
Ainda que estejamos andando em trevas, se nos arrependermos, confessarmos e deixarmos os nossos maus caminhos, certamente o Senhor nos sarará e fará coisas novas e grandiosas na vida de todos(as) que assim procederem.
O Pai Eterno não tem prazer no pecado, mas quando nos arrependemos e nos voltamos para Ele, Ele tem prazer em nos abençoar.
Não há mais motivos para que vivamos cabisbaixos, pensando que não há solução para nós porque Deus enviou o se Filho Unigênito, Jesus, o Deus-Homem, para nos salvar.
Por meio de Jesus, todas as pessoas que crerem, tornar-se-ão novas criaturas e tudo se tornará novo, e essa é a vontade de Deus para toda a humanidade.
Deus nos criou para a sua glória e para o seu louvor. Ele pode e quer transformar a vida do(a) mais vil pecador(a).
Creia que Deus quer fazer algo novo na tua vida, pois Ele todos os dias dá oportunidade para que todos os homens e mulheres se cheguem a Ele com o coração contrito, e recebam dEle a salvação, o perdão, dando o direito de vida eterna por intermédio de Jesus.
O sacrifício que Jesus fez por nós, morrendo em uma cruz, mas ressuscitando ao terceiro dia, é a certeza que podemos se crermos no seu nome, se nos entregarmos a Ele com sinceridade alcançar todas as promessas que Ele nos fez na sua Palavra.
Deixemos a luz de Deus raiar em nossos corações e desfrutaremos do melhor da terra, não nos esquecemos que a salvação das nossas almas é o presente mais precioso que recebemos da parte do Deus Eterno.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - baseado na Palavra de Deus

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O DOM DA VIDA


Vivemos nesse mundo agradecendo ao Pai celeste, pois Ele nos deu o dom da vida.
Diariamente temos motivos para agradecer à Ele, pois somos alcançados pela bondade e misericórdia do Senhor.
Todos os dias batalhamos, sabendo que em Cristo Jesus somos mais que vitoriosos e que somente Nele encontramos a solução para os nossos problemas.
A nossa vitória vem somente Dele, somente Ele tem a solução que precisamos, e Ele sabe o que necessitamos e o que realmente é necessário para o nosso viver.
Deus nos abençoou com o dom da vida, e por isso precisamos agradecer a Ele por esse dom que Ele nos proporcionou.
Tudo passa, mas os feitos do Senhor sempre serão lembrados, pois os seus feitos são maravilhosos aos nossos olhos.
A vida é uma dádiva a nós concedida e quem se entrega ao Senhor e deixa Ele trabalhar no seu viver pode desfrutar de uma vida abundante.
Seja qual for o problema que enfrentamos, nunca esqueçamos que o Pai celestial sempre estará com suas mãos estendidas para nos abençoar, pois é o prazer Dele abençoar a todos(as) que O buscam com alegria.
Viver nesse mundo está dificultoso devido o aumento da iniquidade e da falta de amor,  mas os que confiam no Senhor são abençoados e recebem do Pai força e graça para caminhar, pois é o prazer do Pai nos ajudar.
Que possamos viver o hoje, como se fosse o nosso último dia de vida, sendo fiéis ao Eterno e agradecendo a Ele por tão maravilhosa graça.
Viver em Cristo faz com que tenhamos o nosso fardo abrandados pelo Senhor, pois Ele é quem nos ajuda e quem alivia toda a nossa dor.
Com Cristo somos triunfantes e o nosso viver torna-se prazeroso pois estamos bem guardados no esconderijo do Altíssimo e o Espírito Santo, O Consolador nos dá a certeza que somente o Criador dos céus e da terra é a nossa Salvação.
Viva com Cristo e em Cristo, seja grato a Ele, pois somente Ele é digno de ser honrado, adorado, exaltado.  Faça do seu viver aqui no mundo os momentos mais gratificantes, pois com Cristo nós podemos todas as coisas.
Glória ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo, o Eterno e Poderoso Deus, o dono de todas as coisas, e a nossa vida está em suas mãos.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - baseado na Palavra de Deus


DEUS ESTÁ CONOSCO


A vida nos reserva muitas surpresas, boas ou ruins, porém seja qual for o tipo de surpresa, precisamos estar sempre firmados na rocha eterna que é Cristo Jesus.
Estando firmados na rocha, haja o que houver, todo(a) aquele(a) que estiver crendo e confiando em Deus, O Todo Poderoso, certamente triunfará.
Em Deus por intermédio de Jesus, quando somos afligidos, vencemos porque a nossa vitória vem de Deus, pois É Ele que está a nossa frente tirando todo embaraço.
Certamente que preferimos só as boas surpresas para nossa vida, e esquecemos que as vezes, situações desagradáveis podem nos aproximar mais do Eterno.
Precisamos ter em mente, que Deus está conosco independente das situações que vivenciamos.  Ele está conosco as 24 horas no dia.
Quando nos colocamos na presença de Deus, deixando que Ele nos dirija, certamente que Ele nos ajudará a passar pelas situações adversas glorificando o nome dEle, pois a força dEle nos torna capaz de sermos vitoriosos.
A nossa capacidade vêm do Senhor, a nossa força somente nEle obtemos, porque Ele é fiel e imutável, não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa (Nm 23.19).
Mesmo que sejamos surpreendidos negativamente, por uma situação desconfortante, o Espírito Santo, o Consolador nos encoraja a prosseguir.
Jesus Cristo está conosco todos os dias, e por esse motivo não precisamos entrar em desespero, pois Ele tem a solução para todo tipo de situação.
Deus nos ama e o seu amor, e a sua misericórdia faz com que Ele não desista de nós.
Deus sendo por nós, jamais seremos abalados, se assim confiarmos e procedermos com retidão na sua presença.
Que todos(as) que reconheceram e reconhecem o sacrifício que Jesus fez no Calvário por toda a humanidade, morrendo mas ressuscitando ao terceiro dia, creia de todo o coração, que Ele jamais esquecerá , e jamais deixará  que seus servos e servas sejam envergonhados(as).
Aconteça o que acontecer em nossa vida, que seja Deus o nosso escudo, o nosso ajudador, pois Ele é o único que pode e quer nos ajudar.
Que Deus seja louvado em nossa vida, e que tudo o que nos sobrevier estejamos  apegados em Deus e protegidos por Ele, porque Ele tem prazer em nos socorrer.

Ao Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, toda honra, glória, louvor e exaltação, pois Ele promete e cumpri todas as suas promessas. Ele é o nosso guia fiel, o nosso refúgio, nossa torre forte.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - baseado na Palavra de Deus

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O DEUS PROTETOR, É O NOSSO DEUS


Diz nos o salmista: Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia.
Ele é o nosso refúgio, nEle podemos nos abrigar na hora da tempestade, em meio as tormentas, quando somos afligidos, humilhados e pessoas se distanciarem de nós, em Deus encontramos refúgio, somos amparados e nos sentimos seguros por estar diante do Deus Todo Poderoso.
Quando nos sentimos fracos, desanimados e não vemos saída alguma, Ele é a nossa fortaleza.  Diz a Palavra de Deus:  diga o fraco, eu sou forte.  Ficamos fortes porque Ele é a nossa fortaleza e nos sustenta mesmo quando estamos a beira do abismo não nos deixa cair, e quando tropeçamos nos ajuda a ficar em pé.
Na hora de grande dificuldade, quando as portas estão todas fechadas e não vemos solução alguma, Ele é o nosso socorro bem presente na angústia, pois está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
Seja qual for o problema, o momento em que vivemos, Ele está sempre com as mãos estendidas para nos abençoar.
 Deus é Deus em cima no céu e em baixo na terra, é o Deus criador, libertador, ajudador e é o Deus que enviou seu Filho Jesus para nos resgatar.
Ele é Deus antes da fundação do mundo, seu nome é EU SOU, antes que houvesse dia Ele já existia, antes que tudo existisse Ele já sabia que estaríamos buscando a sua proteção e nos aproximaríamos dEle com ações de graça.
O mesmo Deus que nos chamou é o que nos ajuda a vencer, põe-nos de pé e faz com que ergamos a cabeça e seguir em frente.
O Deus que protegeu seus servos no passado e deu a eles vitória diante dos seus inimigos, é quem nos abre as portas e faz que sejamos vitoriosos diante dos nossos inimigos.
Ele nos protege, nos guia, nos sustenta, nos ajuda e somente por Ele temos segurança e estamos bem guardados debaixo das suas mãos protetetoras.
Que cada dia busquemos abrigo na presença do Eterno, o Deus que nos criou e nos ama e através de Jesus nos adotou por filhos e filhas.
Ao nosso protetor, o nosso abrigo seguro, ao Eterno Pai, em o nome de Jesus, seja honra, glória e louvor.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira  -  Bacharel em Teologia  -  Baseado na Palavra de Deus


SEJAMOS GRATOS EM TODO TEMPO


A vida nos proporciona surpresas agradáveis e desagradáveis, e muitas das vezes só agradecemos a Deus pelas boas surpresas, somente pelas coisas que nos interessam e não paramos para pensar que as más notícias que recebemos também podem nos beneficiar, pois pode ser a mão de Deus nos livrando do perigo e do mal.
Que em todos os momentos sejamos gratos ao Pai Celeste, porque Ele tem prazer em nos ajudar, e quando permite que algo ruim nos suceda, certamente Ele dará o escape e fará que entendamos que o caminho que estávamos trilhando não é a vontade dEle.  Então que sejamos gratos a Ele por tão grande livramento.
As vezes nos apegamos com coisas que sabemos que podem nos prejudicar, e assim ficamos presos e não sabemos como nos livrar, então o Deus de amor, de misericórdia, de justiça e verdade, estende as suas mãos, desata as amarras que muitas vezes somos nós mesmos que procuramos e solta-nos, nos deixando livres para caminhar, por que quando erramos mas nos arrependemos e confessamos a Ele, somos perdoados, e assim podemos continuar a nossa jornada na presença do Eterno Deus.
Em meio a paz e a bonança, louvemos a Deus, em meio a tempestades, dificuldades, incertezas, louvemos a Deus, pois Ele certamente tem o escape para nós.
Saibamos entrar pela porta estreita, a porta da obediência ao Deus Onipotente, para que sejamos abençoados e nossos pés firmados na rocha eterna que é Cristo.
Deus nos adotou por filhos por meio de Jesus, e quer fazer de nós verdadeiros servos e servas, porém, precisamos aceitar a vontade do Eterno para nossa vida.
Estejamos sempre alertas para que não caiamos nas ciladas que o adversário de Deus arma para nós, mas se vacilarmos, nunca esqueçamos que o Pai de amor, por meio de seu Filho que deu a sua vida por nós, através do sangue que Ele derramou por nós, nos perdoa e purifica todos os nossos pecados.
Aceitemos a correção do Pai que quer nos proteger e nos guiar por caminhos planos, voltemo-nos para Ele, que possamos buscar a Ele de todo nosso coração, para que Ele complete a sua obra em nossa vida.
Digamos ao Pai em o nome de Jesus que aceitamos a sua correção e que queremos serví-lo melhor e andar na presença dEle com sinceridade.  Invoquemos a Ele na certeza que nos socorrerá em tempo oportuno.
Ao Eterno Pai, ao Filho e ao Espírito Santo louvemos, pois somos escolhidos e chamados para a salvação eterna.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira  -  Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus

terça-feira, 23 de outubro de 2018

SEGUINDO A JESUS


Estamos vivendo em dias de avanços tecnológicos, avanços científicos, novas descobertas arqueológicas, avanços em muitas áreas, porém a humanidade continua carente, e muitos cada vez mais distantes de Deus.
Vemos nos dias atuais, principalmente nas redes sociais, o quantos as pessoas tem procurado alguma coisa para passarem o tempo, se divertirem, para conhecerem pessoas virtualmente, ou até mesmo para praticarem atos indecorosos.
Vemos nas redes sociais alguns grupos ou algumas pessoas sendo seguidas e admiradas por milhões de pessoas.
Seguir pessoas através das redes sociais por simpatizar com suas ideias ou outros motivos, muitas das vezes se torna louvável, porém nada disso preenche o vazio que existe no coração do ser humano.
Deus nos convida a seguir o Seu Filho Amado, que veio ao mundo anunciar as boas novas, passar para a humanidade as ideias e a vontade do Criador.
JESUS nasceu, cresceu, viveu entre os homens, anunciou a Palavra de Deus, nos deixando ricos ensinamentos, ensinamentos que nos trazem vida, renovo e fortaleza.
Os ensinamentos de JESUS são fonte de vida para a humanidade, apta para transformar o mais vil pecador em uma nova criatura.
Seguir a JESUS vale mais que as riquezas dessa terra.  Seguir a JESUS é melhor que o melhor lugar dessa terra.  Seguir a JESUS é obedecer a voz do Criador, é dar crédito ao Pai Celeste que tanto nos ama.
Dar ouvido e obedecer a Palavra de Deus faz com que o homem e a mulher se tornem sábios e alcancem a vida eterna, pois a salvação está somente na pessoas de JESUS, a quem devemos ser seus seguidores, pois Ele nos conduz em pastos verdejantes e águas tranquilas, e mesmo que haja lutas e dificuldades Ele está sempre perto para nos ajudar.
O mais ilustre personagem da terra e das redes sociais não pode levar a humanidade a salvação, porém JESUS, o FILHO AMADO DE DEUS, morreu em uma cruz por nós, mas ressuscitou ao terceiro dia e está assentado a direita do Pai, intercedendo por nós.
Entregando a nossa vida a JESUS, e o seguindo de todo nosso coração, certamente estaremos fazendo a melhor escolha da nossa vida, pois O seguindo certamente iremos herdar o céu.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus

HÁ ESPERANÇA



Nesse século presente, onde muitas pessoas vivem correndo de um lado para o outro, buscando soluções para seus problemas, e muitas das vezes batendo em portas que não trazem uma real solução esperada para o que estão a procura.
Em meio há tantos problemas, dificuldades, frustrações, que parecem que jamais cessarão, ainda existe uma esperança para a humanidade.
O homem e a mulher jamais foram desamparados, pois desde o princípio Deus entrou com a provisão para dar escape para todas as pessoas,porém esse escape depende da decisão tomada por toda a humanidade.
Há esperança para todos(as) aqueles(as) que dão crédito a voz do Criador.  Todas as pessoas ainda podem alcançar a vitória através do meio pelo qual Deus preparou para que toda a humanidade tenham uma porta de escape.
O escape que Deus preparou para todas as pessoas continua convidando homens e mulheres para viverem uma vida repleta de bençãos, uma vida vitoriosa.  Isso não quer dizer que não existe mais espinhos nessa jornada, porém haverá consolo, fortaleza por meio do enviado de Deus, JESUS CRISTO, que morreu em nosso lugar, para nos salvar. 
Por intermédio de JESUS CRISTO, há esperança para todos(as) que invocam o seu nome.
Todo a humanidade é convidada a buscar ao Senhor, a andar pelo único caminho que conduz à salvação. 
JESUS disse:  EU SOU O CAMINHO, A VERDADE, E A VIDA.  Nesse caminho toda a humanidade encontra a paz, segurança, a verdade e principalmente a vida eterna.
Feliz é o varão e a varoa que entrega o seu caminho ao Senhor.  Aquele(a) que confia inteiramente no Senhor, pois somente confiando e entregando o seu caminho ao Senhor, a vontade de Deus prevalecerá na vida de cada um(a).
Em pleno século XXI, onde tudo parece que não há mais solução, a luz pode brilhar em cada coração, se com sinceridade voltarem-se para Deus e fizerem a sua vontade.
Ainda há esperança para o mais vil pecador, ainda a porta está aberta para todos os seres humanos

para que se aproximam de Deus e recebam dEle a salvação, o perdão dos seus pecados, e vivam uma vida transformadas pelo poder de Deus.
Decida-se hoje mesmo e aceite a JESUS CRISTO como se Salvador e Senhor, e certamente sua vida será transformada, pois ainda há esperança para você. Arrependendo-se de teus pecados, confessando, aceitando a Jesus Cristo como teu Salvador, o Espírito Santo habitará no teu ser, e você será uma nova criatura em Cristo Jesus.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus

sábado, 13 de outubro de 2018

ÉTICA CRISTÃ E REDES SOCIAIS

Ética Cristã e Redes Sociais
                                                                                                              Pr. Douglas Baptista
Devido ao avanço tecnológico, várias mudanças foram inseridas na sociedade. A rede mundial de computadores, conhecida como internet, conecta o mundo todo. Com o surgimento das redes sociais, tudo o que acontece é comentado e divulgado de modo instantâneo. Informações são transmitidas com rapidez surpreendente. Em contrapartida, vivemos um estágio em que as pessoas se relacionam mais virtualmente do que presencialmente.

O desenvolvimento das tecnologias digitais favoreceu o estabelecimento de novas formas de interação social e, a partir destas, novos paradigmas de relacionamentos. Nesse novo paradigma, as relações sociais tornaram-se virtuais, o contato e o diálogo foram se distanciando de seu conceito original e as relações sociais tornaram-se efêmeras. As publicações nas redes sociais apresentam distorções da felicidade, criam ilusões e padrões utópicos de vida perfeita. A falsa ideia de privacidade e anonimato permite extravasar sentimentos e paixões culminando em relações sociais descartáveis e desastrosas. Estatísticas indicam que mais de um terço da população mundial está conectada à web e interage por meio de redes sociais. Dados indicam que as redes sociais transformaram-se em um importante meio para a divulgação de informações e a propagação de ideologias e todo o tipo de ativismo.
Diante desses fatos, a igreja precisa instruir seus membros no uso das novas tecnologias e buscar métodos da evangelização por meio das redes sociais. O cristão precisa estar consciente de suas responsabilidades e deveres no mundo virtual. A igreja não pode viver alienada diante dessa realidade cada vez mais presente na vida dos fiéis. Neste capítulo, veremos a gênese da comunicação virtual, o conceito, o perigo e o mau uso das redes sociais, bem como o desafio da igreja hodierna em evangelizar por meio dessas novas tecnologias. Para tanto, dizem as Escrituras, “rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2 Co 4.2).
I. O CONCEITO DE REDE SOCIAL
As redes sociais podem ser consideradas de modo genérico como sites de relacionamentos. Como fator positivo, possibilitam às pessoas se relacionarem virtualmente; todavia, também oferecem riscos aos seus usuários.

O termo é utilizado para indicar uma aplicação da rede mundial de computadores (web) cuja finalidade é relacionar as pessoas. Os que aderem a um site de relacionamentos podem conectar-se entre si, criar um perfil, adicionar amigos e conhecidos, enviar mensagens, fazer depoimentos, trocar informações, fotos e vídeos, além de estabelecer vínculos. A rede social moderna surgiu no início do século XXI e viabilizou aos usuários encontrar amigos do passado, reencontrar pessoas e ampliar o círculo social.

As redes sociais não são satisfatoriamente seguras. Os dados e informações pessoais podem ser invadidos por terceiros. Entre os principais riscos associados às redes sociais está a invasão de privacidade, danos à imagem e à reputação, vazamento de informações e contato com pessoas mal-intencionadas. Além disso, existem muitos perfis falsos (fakes), comunidades polêmicas, discriminatórias, conteúdos com imoralidade e preconceitos em geral. Como tudo na Internet e nas tecnologias da informação, as redes sociais apresentam danos para seus usuários.
II. O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOGIAS
A velocidade da informação e a efemeridade nos relacionamentos virtuais têm provocado sérios danos nas relações sociais. Quando as novas tecnologias são utilizadas como fuga de problemas ou como substitutas das relações humanas, o chamado avanço tecnológico se torna um verdadeiro retrocesso.

1. A Distorção da Felicidade

Nas redes sociais em geral, as pessoas publicam uma vida perfeita e um mundo repleto de felicidade. As redes estimulam a prática do narcisismo, ou seja, o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. Essas pessoas tendem a buscar uma felicidade fútil, em meio a fotos montadas e a sorrisos falsos. Os usuários editam a própria vida apresentando a si mesmos como vencedores e vendem a ilusão de que vivem em plena paz e harmonia. As Escrituras condenam os que se ufanam e vivem em hipocrisia (Is 5.20,21).

A verdadeira felicidade

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define felicidade como “completo bem-estar físico, mental e social”. O “Relatório Mundial sobre a Felicidade” publicado pela Universidade de Columbia, em 2012, apontou multiplicidade no conceito:
A felicidade inclui avaliações sobre a vida de maneira geral e aspectos positivos e negativos de emoções que afetam o dia a dia de cada um. Alguns fatores são externos como emprego, renda e saúde. Outros são pessoais, como gênero, educação, saúde mental e idade. Outros são inter-relacionados: com maior renda é possível ter melhor educação e sendo mais feliz, a saúde também melhora. (KAHN, Jan. 2013)
O problema desses conceitos é que eles estão condicionados a algo, a alguém ou a alguma coisa. Quando esses quesitos não são preenchidos, a felicidade acaba ou não acontece, e se instala a frustração e, em consequência, a tristeza e o sofrimento. A Bíblia Sagrada apresenta a felicidade como sendo a alegria que não depende de nenhuma circunstância (Lc 12.15). Ela é fruto do Espírito, caracterizado por um deleite e regozijo permanente na vida do cristão (Gl 5.22, Fp 4.4). A tentação de buscar a felicidade nos bens efêmeros é insensatez e resulta em desgosto (1 Tm 6.8,9). A verdadeira alegria só pode ser encontrada no temor e na obediência ao Criador: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem” (Sl 128.1,2).
2. O Isolamento e a Solidão
Na década de 1990, pesquisadores chamaram atenção para o mal social chamado de “paradoxo da internet”. Trata-se da contradição de alguém ter vários relacionamentos virtuais e, ao mesmo tempo, ausência real de contato humano. Estudos recentes demonstram que o aumento no uso da Internet coincide com o aumento da solidão, problema acentuado pelas redes sociais. O ser humano está sendo integrado à tecnologia e tratado como se fosse também uma máquina. Essa falta de equilíbrio tem desencadeado crises emocionais, ansiedade e isolamento (Jr 6.14).

Dependência virtual

Reconhecemos a importância, a contribuição e os benefícios proporcionados pela internet e as redes sociais. No entanto, não podemos fechar os olhos diante de seus efeitos colaterais, como, por exemplo, a dependência virtual. Estudos psicológicos detectaram oito sinais de uso patológico da rede: (i) incapacidade de controlar o uso da internet; (ii) necessidade de se conectar mais vezes; (iii) acessar a rede para fugir dos problemas ou para melhorar o estado de ânimo; (iv) pensar na internet quando se está off-line; (v) sentir agitação ou irritação ao tentar restringir o uso; (vi) descuidar do trabalho, dos estudos ou até mesmo dos relacionamentos pessoais por causa da rede; (vii) sofrer pela abstinência; (viii) mentir sobre a quantidade de horas que passa conectado e/ou permanecer muito mais tempo do que o previsto (SAYEG, 2000, p. 153). O usuário enquadrado em alguns dos itens acima pode estar usando a internet como fuga para problemas psicológicos. O não tratamento desses sintomas resulta em dependência e isolamento cada vez maior.

3. Relações Sociais Efêmeras
Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017), a sociedade vive um momento de frouxidão nas relações sociais. Bauman chama esse fenômeno social de “modernidade líquida”. Os tempos são “líquidos” porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser “sólido”. Nas redes sociais, com apenas um clique é possível bloquear, deletar e excluir pessoas. E com outro clique pode aceitar, comentar e curtir outras pessoas. Essa situação representa um declínio das sólidas relações humanas, uma vez que, por meio das tecnologias, a amizade, o amor e o respeito entre as pessoas são facilmente descartáveis (Ec 1.2).

O efeito paradoxal

A maior parte das pessoas busca nas redes sociais aproximação com outras pessoas. Mas, em total paradoxo, os relacionamentos virtuais tendem a ter maior importância que os relacionamentos reais. É comum, por exemplo, pessoas caminharem “conectadas” absortas e cabisbaixas pelas ruas, alienadas do mundo real. Quase ninguém mais conversa sem o uso da internet. Nos restaurantes, famílias inteiras ou grupo de amigos, acessam a internet e não dialogam entre si, exceto por monólogos ou sobre o que estão vendo nas redes sociais. Esse fenômeno também é observado nas escolas, no âmbito do trabalho e até de maneira insana e irresponsável no trânsito urbano. Tal comportamento é um retrocesso, pois torna as relações humanas superficiais, transitórias e irrelevantes. Faz-se necessário e imprescindível corrigir essas distorções, especialmente em nossa vida privada, junto de nossa família e de nossos amigos. A sensatez é primordial, uma vez que todo excesso é extremamente danoso ao ser humano.

4. A Falsa Sensação de Privacidade

Diversos usuários das redes sociais iludem-se com a sensação de privacidade e ficam expostos a toda espécie de constrangimentos. Comentários pessoais, sentimentos de foro íntimo, fotos e vídeos comprometedores saem da área do privado e se tornam públicos. Essa sensação de privacidade também favorece a prática do pecado viral (algo que se espalha rápido como um vírus). Pode ser desde a reprodução e retransmissão de pornografia até a divulgação de notícias falsas e difamatórias (2 Tm 2.22; Pv 16.28).
A indecorosa prática do “nudes”

A possibilidade de manter a identidade real oculta é um dos fatores que impulsionam o uso equivocado da internet. Algumas pessoas sentem-se à vontade para extravasar seus impulsos sexuais ilícitos sem medo de repercussão. A fantasia do anonimato e a falta de inibição estimulam a prática da imoralidade. Uma conduta deplorável tem sido a postagem de “nudes” (imagens da pessoa nua).

Segundo pesquisas divulgadas por sites especializados, mais de 50% das mulheres com acesso a redes sociais já enviaram, ao menos, uma foto de nudes e mais de 42% dos homens já realizaram tal prática (TRIBUNA DO CEARÁ, out. 2016). A postagem da imagem de “nudes” acontece no âmbito privado, mas, em vários casos, quem recebe as imagens salva as fotos e as compartilha nas redes sociais, tornando-as de domínio público. Tal atitude pode ser responsabilizada criminalmente; no entanto, nenhuma condenação poderá reparar o dano moral causado. Os que tiveram suas fotos divulgadas passaram e passam por diversos infortúnios, tais como o bullying, automartírio, abalos psicológicos e alguns chegam inclusive ao extremo de cometer o suicídio. O ideal mesmo é não compartilhar nenhuma imagem íntima nem sua e nem de terceiros, primeiro por ser uma prática imoral (Gl 5.19) e segundo por ser uma conduta antiética.

III. A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS

A igreja de Cristo precisa ser consciente quanto ao potencial das redes sociais e deve usá-la na propagação do Reino de Deus. Mas para evangelizar nas mídias não basta postar mensagens de cunho cristão; é indispensável o bom testemunho do usuário na rede de computadores.

1. O Bom Testemunho nas Redes Sociais

Cristo ensinou que o cristão é a luz do mundo (Mt 5.14) e que essa luz deve resplandecer por meio das boas obras a fim de glorificar o nosso Pai que está nos céus (Mt 5.16). Desse modo, para o bom testemunho nas redes sociais, o cristão não deve postar comentários negativos ou fazer pré-julgamento das pessoas. Deve tomar todo cuidado e precaução com fotos e vídeos que publicar, sejam pessoais, sejam de terceiros. Avaliar o conteúdo, a coerência, o vocabulário e a ética cristã das mensagens antes de postar, comentar ou curtir. Paulo nos ensina a fazer de tudo para ganhar as pessoas para Cristo (1 Co 9.22).

Importância da boa reputação

O requisito de boa reputação é fator preponderante na evangelização, tanto a pessoal (corpo a corpo) quanto a virtual (internet). O bom caráter e a idoneidade daquele que evangeliza deve ser testemunhado pelos não crentes. Espera-se dos cristãos que desfrutem de um viver reto e íntegro, por meio da oração e santificação no Espírito Santo. Se isso não for observado, a evangelização será inócua, quem evangeliza será difamado e envergonhado, a igreja colocada em descrédito e o evangelho de Jesus vilipendiado:
Um viver incoerente, contraditório com os valores morais e éticos do evangelho, certamente inviabilizaria toda e qualquer possibilidade de ser reconhecido como um líder cristão, como um instrumento de bênção nas mãos de Deus. Um viver incompatível com o evangelho apenas revela o profundo abismo existente entre o homem e Deus. (EMAD, 2005, p. 241)
Somos servos de Deus e estamos sendo observados. Se quisermos testemunhar de Cristo e seu evangelho, precisamos vigiar nossa conduta. Portanto, é inadmissível que aqueles que usam as redes sociais para provocar constrangimentos, estimular o preconceito e a discriminação, enviar ou receber “nudes”, curtir e compartilhar imagens, vídeos e mensagens com conteúdo lascivo ou duvidoso possam ter autoridade moral ou espiritual para evangelizar alguém. Quanto à necessidade de evangelizar corretamente, Paulo nos alertou: “se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada” (1 Co 9.17)
2. O Uso Correto da Evangelização Digital
A Internet é uma grande aliada na divulgação do  evangelho, porém alguns cuidados são necessários para não tornar a mensagem inócua. As postagens não podem ser grandes e os vídeos não podem ser demorados. A mensagem precisa ser clara, concisa e objetiva. Antes de compartilhar as imagens, deve-se verificar a veracidade bíblica daquela mensagem e o seu teor teológico. Em lugar de postagens com frases de efeito ou de autoajuda, devem-se priorizar os versículos bíblicos. Ao reproduzir áudios e vídeos, deve-se verificar se não existe algo que possa causar escândalos ou intolerância religiosa. Também não se deve atacar a ninguém, apenas anunciar e confessar a Cristo (1 Co 1.23,24).

Evangelizar é comunicar

No decorrer da história da humanidade, Deus tem se revelado e se comunicado com o ser humano. O escritor aos Hebreus assevera que Deus falou antigamente aos pais, pelos profetas, e a nós falou-nos nestes últimos dias pelo seu Filho (Hb 1.1). Desse modo, o ápice da comunicação divina acontece na Encarnação do Verbo Divino: “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória” (Jo 1.14). Jesus Cristo é o encontro mais pleno alcançado entre Deus e o homem. Ao revelar sua mensagem aos escolhidos, Deus desejou que ela fosse compartilhada com todos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.19, ARA). Portanto, evangelizar não é simplesmente anunciar uma doutrina, mas é comunicar-se com o outro, isto é, “entrar em diálogo, relacionar-se, viver em comunhão com Deus para poder testemunhar com autenticidade Àquele em quem se crê e entrar em comunhão com outras pessoas” (SILVA, 2015, p. 12). Sob essa perspectiva, as redes sociais tornam-se um campo fértil para a comunicação do evangelho.

Resultados promissores

Em 2011, a Global Media Outreach (Alcance Global pela Mídia) divulgou que mais da metade das pessoas que se decidem por Cristo na internet posteriormente compartilham sua fé com outros internautas. Desses convertidos on-line, 34% afirmam ler a Bíblia Sagrada diariamente. O estudo denominado de “Índice do Crescimento Cristão” ouviu mais de 100.000 pessoas ao redor do mundo. Segundo Walt Wilson, presidente da instituição, desde a sua fundação, em 2004, mais de 15 milhões de pessoas já se decidiram por Cristo. A eficácia da evangelização pode ser resumida em três processos bem simples: (i) levá-los ao Salvador — páginas web que ajudem a encontrar Jesus; (ii) alimentá-los na fé — websites de discipulado e guias para recém-conversos; e, (iii) conectá-los à Igreja — conduzir o convertido a frequentar uma igreja local. Para isso, explica Wilson, não basta ter uma página na internet, transmitir cultos e comunicar-se pelas web rádios. O resultado se obtém por meio do discipulado e a comunicação com o novo convertido; essas ações são tão imprescindíveis quanto o evangelismo (ARAGÃO, Dez. 2011).
Fonte:  Portal da Escola Dominical

ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES

Princípios de um Autêntico Avivamento
Pr. Claudionor de Andrade
Se você me perguntar qual o maior avivamento da história da Igreja Cristã, responder-lhe-ei que é o pentecostal. Não quero, com a minha resposta, desmerecer a reforma de Lutero, na Alemanha, ou a iniciativa de John Wesley, na Inglaterra.
Todavia, quando comparo ambos os movimentos ao pentecostal, vejo-me obrigado a reconhecer que este é maior e mais abrangente do que aqueles. Mas reconheço, igualmente, que sem o labor de Lutero e Wesley, nossos pais-fundadores, Daniel Berg e Gunnar Vingren, nada poderiam ter feito. No Reino de Deus, há uma santa e desejável interdependência. Todos dependemos de todos. Em meio a essas considerações, procuremos uma definição de avivamento.
O que é o avivamento
Quando nos propomos a definir o avivamento de acordo com a história e a tradição da Igreja Cristã, deparamo-nos, logo de início, com um incômodo problema de nomenclatura e semântica. Afinal, a palavra certa é “avivamento” ou “reavivamento”? Costumamos usá-las invariavelmente; temo-las por sinônimos. Todavia, há uma diferença substancial entre ambas.
Avivamento diz respeito a um organismo que, embora não esteja morto, ainda precisa experimentar a vida em sua plenitude. Foi o caso dos discípulos de Cristo. Antes do Pentecostes, não estavam mortos; tinham já o Espírito Santo a dirigir-lhes, inclusive, a escolha do sucessor de Judas Iscariotes. O próprio Jesus já havia assoprado, neles, a promessa do Consolador: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22).
Conquanto já vivessem eles como apóstolos e discípulos de Jesus, não haviam sido avivados, pelo Espírito Santo, como Igreja de Cristo. Isso só haveria de acontecer no Dia de Pentecostes, em Jerusalém, conforme o relato de Lucas, no capítulo dois de Atos.
O reavivamento, por seu turno, concerne à igreja que, em consequência de seus pecados e iniquidades, morreu organicamente e, agora, já começa a falecer como organização. Haja vista o ocorrido com a congregação de Sardes, a qual o Senhor Jesus endereça uma carta sobrecarregada de urgências: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus” (Ap 3.1,2, ARA).
Essa igreja, sim, necessitava urgentemente de um reavivamento espiritual, porque sobrevivia apenas no âmbito material. O que a tornava visível era a sua burocracia, membresia e clero.
Na morte de uma igreja, desaparece o ministério e surge o clero; os membros do corpo de Cristo fazem-se logo membresia e clientela; o que era obrigação espiritual desponta, agora, como burocracia pesada e custosa; o que era esperança cristã transforma-se numa mera agenda social e política. Uma igreja, nessas condições, precisa, sim, de um urgente reavivamento.
Portanto, o avivamento coube à Igreja Cristã que, no dia de Pentecostes, passou a viver na força e no poder do Espírito Santo. Ela foi avivada e não reavivada, pois não estava morta; apenas não havia nascido. Quanto ao reavivamento, cabe a igrejas e congregações como a de Sardes que, apesar de já terem experimentado a vida em Cristo, deixaram-se morrer espiritual e ministerialmente. Tais rebanhos carecem de um reavivamento poderoso, para que voltem à vida. Caso contrário, morrerão; logo estarão a cheirar mal.
Embora haja diferenças entre os termos “avivamento” e “reavivamento” podemos, teologicamente, usar um pelo outro, a fim de descrever o movimento do Espírito Santo numa igreja local, objetivando levá-la a experimentar novamente a vida que somente Jesus Cristo pode nos dar.
Portanto, o avivamento ou reavivamento, é a operação sobrenatural do Espírito Santo, na Igreja de Cristo, cujo principal objetivo é reconduzi-la à sua condição primordial de corpo espiritual do Filho de Deus. Essa ação do Espírito Santo só é possível por intermédio destes fatores: retorno à Palavra de Deus, à oração, à santidade, à comunhão e ao serviço cristão.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço:  Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
Fonte:  Portal da Escola Dominical

AS ORAÇÕES DOS SANTOS NO ALTAR DE OURO

A Teologia da Oração
Pr. Claudionor de Andrade
Existe, sim, uma teologia da oração. Ela permeia toda a Bíblia; vai do Gênesis ao Apocalipse. Encontra-se na boca dos profetas, nos lábios dos apóstolos e na alma do próprio Cristo. Neste tópico, apesar da exiguidade do espaço de que dispomos, faremos um pequeno esboço dessa teologia, que, embora desconhecida, é preciosa; imprescindível.
A oração, a voz da alma
A palavra “oração”, proveniente do vocábulo latino orationem, comporta ricos enunciados à nossa vida espiritual.
Num primeiro momento, pode ser compreendida como a súplica que o peregrino, assediado por ânsias e almejos, endereça ao Pai Celeste. Nesse sentido, a oração é rogo, pedido e prece. Num segundo momento, a oração pode ser vista como a petição que esse mesmo peregrino, agora já não preocupado consigo, faz em favor do companheiro que desmaia na jornada à Jerusalém Celestial; intercessão amorosa.
Recorramos ao idioma do Antigo Testamento, para vermos como a palavra “oração” foi usada pelo cantor-mor de Israel. No quarto salmo do saltério hebreu, Davi roga ao Senhor num momento de grande e inesperada angústia: “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4.1, ARA).
O termo utilizado pelo autor sagrado, em sua prece, é o que melhor descreve a atitude do homem que, exilado no mundo, busca a face de Deus. O vocábulo hebraico tĕphillah significa oração, súplica, intercessão e hino. Este último significado encerra muita beleza. Até este momento, humildemente confesso, eu ainda não tinha olhado a oração como um hino que, na angústia, entoamos a Deus. Bem cantou o poeta sacro: “Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação, e do céu, as mais lindas melodias, se ouviram na escuridão”.
Sim, querido leitor, a oração é poesia e hino.
Já imaginou se nos fosse possível registrar todas as orações que chegam ao Pai Celeste num só dia? Quantas obras-primas, partidas do mais fundo da alma, não teríamos. Aqui, uma prece em português; cântico mais alto que o de Camões. Ali, uma oração em italiano; poesia mais sublime que a de Dante. Mais além, uma petição em língua alemã; verso mais belo que o de Goethe. Na Rússia, uma intercessão que supera a maravilhosa prosa de Tolstói. Já na China, apesar de todos os empecilhos do regime comunista, ouviríamos confissões que superam a sinceridade de Confúcio e a força de Lao-Tsé.
Entremos a examinar, agora, a língua na qual foi escrito o Novo Testamento. No capítulo cinco de Apocalipse, assistimos à instalação da corte celestial, reunida solenemente para a abertura do livro que, seguro na destra de Deus, encontrava-se sob o poder de sete selos. Quando Jesus, ali identificado como o Leão de Judá, tomou o livro das mãos do Todo-Poderoso, algo ocorreu entre os moradores do Céu, conforme a narrativa de João, o Teólogo: 
Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. (Ap 5.7,8, ARA)
Analisemos a palavra grega, usada nessa passagem, para o substantivo “oração”.  Nesse caso, como em outros do Novo Testamento, o autor sagrado utiliza o termo proseuchē; em sua essência, em nada difere do tĕphillah hebreu. Além de seu primordial significado, lembra o próprio lugar da oração. Em português, possuímos também um vocábulo para designar o local consagrado aos rogos e petições: o oratório. Entre nós, evangélicos, o termo é quase desconhecido. Mas, na igreja católica, é bastante comum; descreve as capelinhas e nichos destinados às rezas e veneração de imagens.
No deslinde do vocábulo proseuchē, deveríamos ver, além da preocupação linguística, o chamamento ao lugar das preces e das intercessões, conforme exorta-nos o Senhor Jesus: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.8, ARA).
Que em cada domicílio evangélico, haja uma capela de oração; nosso quarto. Nesse aposento tão reservado e querido, no qual descansamos e reavemos as forças, depositemo-nos diariamente aos cuidados divinos. Antes de dormirmos e depois de acordamos, conversemos com o Pai; confessemos-lhe as faltas e as transgressões; narremos-lhe o nosso cotidiano; abramos-lhe a alma. Daí, sairemos renovados para mais uma jornada, não de lutas e entreveros, mas de vitórias e triunfos. (Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. ) 
Fonte:  Portal da Escola Dominical

OS PÃES DA PROPOSIÇÃO

Uma Breve História do Pão
Pr. Claudionor de Andrade
Nas linhas a seguir, esboçaremos rapidamente a história do pão que, conforme já dissemos, é o mais universal dos alimentos. Nos mais diversos formatos e nos mais variados sabores, é encontrado em todas as sociedades. Feito de trigo, de cevada ou de milho, o pão orna a mesa do rico e não deixa de embelezar a mesa do pobre. Comecemos por estudar essa palavra tão abençoada. 
A origem da palavra “pão”
A palavra “pão”, em português, origina-se do substantivo latino panis que, por seu turno, provém de um termo antiquíssimo: pa, que significa nutrição.
Para os romanos, acostumados ao amanho do trigo, o pão é aquilo que nutre o homem. Acredito que, desse conceito, ninguém discorda. Hoje mesmo, antes de assentar-me a escrever, precisei alimentar-me com uma gostosa fatia de pão integral. A partir daí, ganhei forças e disposição para dar sequência a este trabalho. Senhor, ajuda-me.    
A origem do pão
A história tem o Egito como a primeira padaria do mundo. Ali, às margens do Nilo, onde a fertilidade já era proverbial há cinco mil anos, os trigais espalhavam-se do Alto ao Baixo Egito. E, muito cedo, o egípcio veio a descobrir que o grão do trigo, se esfarinhado, levedado e levado ao forno, transforma-se num alimento nutritivo e delicioso.
No Egito, havia mais de trinta variedades de pães. Ovais, cônicos ou triangulares, eram tidos como a iguaria predileta dos deuses. Conta-se que o Faraó Ramsés III (1194 – 1163 a.C.) teria ofertado aos ídolos mais de duzentos mil pães.
Os padeiros tornaram-se tão requisitados no Egito, que não demoraram a organizar suas guildas e aquilo que, modernamente, chamamos de sindicato. Eram orgulhos de seu ofício; exigentes ao extremo. Às vezes, insuportáveis. Não foi sem motivo que o Faraó, nos dias de José, filho de Jacó, mandou executar o seu padeiro-mor. 
Antes de avançarmos, neste tópico, ressalvamos que há uma leve controvérsia quanto à origem do pão. Para alguns historiadores, este alimento teria surgido não no vale do Nilo, mas no vale entre os rios Tigre e Eufrates. Mas, se perguntarmos a um chinês acerca da proveniência do pão, é bem provável que ele nos responda que este não proveio nem do Egito, nem da Mesopotâmia, mas apareceu no vale do rio Huang He. Não obstante as controvérsias acadêmicas, o certo é que o pão aí está, em nossas mesas, todos os dias. Obrigado, Senhor.
O pão em Israel
Antes mesmo de os israelitas descerem ao Egito, precedidos por José e liderados por Jacó, o pão já fazia parte da dieta hebreia. A primeira referência que aparece, na Bíblia, acerca do pão é feita pelo próprio Deus ao disciplinar Adão: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19, ARA). Até aquele momento, o homem não havia precisado amanhar a terra para arrancar dela o seu sustento; vivia da coleta exuberante do Éden. No entanto, a partir do juízo divino, teria ele de trabalhar arduamente, a fim de prover o seu pão diário.
Teria Deus se referido indiretamente ao trigo ao mencionar o pão? Vejamos o significado dessa palavra no idioma original do Antigo Testamento. A palavra hebraica lechem significa, além de pão, alimento, refeição, comida, mantimento e, também, pão sagrado ou da proposição.
Quer direta, quer indiretamente, o Senhor alertava Adão de que, a partir de agora, teria ele de processar arduamente o seu sustento diário. E, nessa proposição, temos bem presente a palavra de Paulo aos irmãos de Tessalônica. Aos desocupados daquela congregação, afirmou energicamente o apóstolo: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10, ARA).
Sem trabalho não há pão; a agricultura é a base da riqueza das nações.
Acostumados a uma dieta rica e variada, os hebreus, já no final de sua estadia no Egito (cativeiro escancarado), tiveram de adaptar-se a um cardápio pobre e ralo; subsistência amarga. Nas panelas que lhes dava Faraó, havia carne e peixe; pão não havia. É o que inferimos deste lamento proferido numa das apostasias de Israel no Sinai: “Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” (Nm 11.5).
Por que o rei do Egito não lhes dava pão? Alimento destinado à comunhão social egípcia e à liturgia dos templos faraônicos, o pão jamais poderia, no imaginário egípcio, ser destinado a uma sociedade abominável e servil como a hebreia. Então, que o trigo do Nilo fosse trazido a Rá-Atum, a Hathor e a Osíris. Quanto aos filhos de Israel, que se contentassem com o refugo da mesa de seus amos.
De acordo com nossos padrões nutricionais, a dieta descrita no murmúrio hebreu parece rica. Mas, se numa mesa israelita faltasse o pão, nenhuma refeição estaria completa.
Libertos do cativeiro, os israelitas puderam retornar à sua dieta. Como não havia trigo para alimentar toda a multidão que atravessara o mar Vermelho, os levitas houveram por bem reservar o trigo, que ainda tinham e que de alguma maneira produziam, ao uso litúrgico. Para que o povo não viesse a desnutrir-se, proveu-lhes o Senhor o maná; pão dos anjos comungado aos homens.
O pão na Grécia
O trigo começou a ser processado como pão, na Grécia, quando as várias famílias helenas, chegadas do Leste, por volta do século XII a.C, instalaram-se naquelas paragens, que, ainda hoje, são acariciadas pelos ventos elísios. Para aquela gente de terra pobre e mente rica, os cereais eram considerados um dom dos deuses. Ou, mais propriamente, de uma deusa que, embora gentil e prestativa, era malcomportada e vingativa.
Filha de Cronos e de Reia, Deméter saiu pelo mundo, na companhia de Dionísio, a ensinar os homens a plantar e a colher. Por isso, reverenciavam-na como a divindade responsável pela agricultura. Em Roma, ela receberia outro nome: Ceres; daí a palavra cereal.
Por que os egípcios, gregos e romanos atribuíam o seu sustento a deuses nulos e inúteis, e não ao Todo-Poderoso? Que eles não ignoravam a existência de Deus, todos o sabemos. Pelo menos os gregos, conforme a narrativa lucana, haviam consagrado um altar ao Deus Desconhecido. Mas, tendo eles os moradores de Heliópolis (morada dos deuses egípcios) e do monte Olimpo (albergue das divindades gregas) como mais acessíveis, pois eram estes tão dissolutos e imorais quanto aqueles, ignoravam os benefícios que, diariamente, recebiam do Senhor.
Em seu discurso em Listra, o apóstolo Paulo, depois de ser confundido com o deus Mercúrio, deixou bem patente aos moradores daquela antiga cidade da Licaônia, que a subsistência de todos os seres humanos depende unicamente do Deus Único e Verdadeiro, e não dos ídolos que, a bem da verdade, não passam de coisas bizarras e grotescas:
Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles; o qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria. (At 14.15,16, ARA)
Dizendo isto, relata ainda Lucas, “foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios”. Que provação para Barnabé e Paulo. Como tinham suficiente maturidade, não se deixaram enredar pelo marketing do Diabo.
Em seu discurso, o apóstolo elaborou, rápida e profundamente, o que podemos chamar de teologia do pão.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
Fonte:  Portal da Escola Dominical

OFERTAS PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ

PAZ, UMA DEFINIÇÃO SEMPRE POSSÍVEL E ESPERADA
Pr. Claudionor de Andrade
Tenho para mim que a paz é caracterizada por uma serenidade íntima inexplicável. Foi o que Paulo escreveu aos irmãos de Filipos sempre às voltas com os inimigos da cruz: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7, ARA). Como explicar semelhante paz que amaina até o sol mais abrasador ou a tempestade mais bravia.
Em hebraico, a palavra paz vai além de um mero enfoque filosófico. O termo shalom, além de paz, evoca augúrios de saúde, prosperidade e autocontrole. Quando um judeu pergunta ao seu companheiro: “Como vai você?”. Em hebraico: Ma shlomĥa? Na verdade, indaga-lhe, antes de tudo: “Como vai a sua paz?”. Hoje, infelizmente, o poético e doce vocábulo foi reduzido a um trivial “oi” ou a um mero “olá”. É o que se observa no cotidiano israelense.
No grego, a palavra eirene, traduzida adequadamente para a língua portuguesa como paz, tem uma origem interessante, apesar da mitologia que a cerca. Irene era filha de Zeus e de Têmis. Juntamente com suas irmãs Eunomia e Dice, achava-se responsável pelo bom andamento das coisas. Enfim, a boa e solícita Irene tinha por tarefa zelar pelas afeições cósmicas. Se ela viesse a falhar, Céus e Terra perderiam toda a harmonia, melodia e ritmo; a música universal seria impossível.
Quando nos voltamos à Bíblia Sagrada, constatamos que a verdadeira paz vai além dos mitos e transcende as academias mais lógicas. Em Isaías, descobrimos que a paz tem como príncipe o Filho de Deus. O profeta, ao alinhar os principais títulos de Jesus Cristo, poeticamente anuncia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6, ARA).
Se a paz tem como príncipe o Senhor Jesus, como podemos defini-la? Antes de tudo, ela não é uma simples e expectada ausência de conflitos; ela é possível até mesmo em meio aos entreveros mais indescritíveis. Alguém, certa vez, pintou-a como um pássaro a cantar em plena tempestade. Enquanto tudo ruía à sua volta, a avezinha teimosamente canora trinava uma bela melodia ao Criador. Se na paz, não temos paz, como nos comportaremos num conflito? Foi o que o Senhor indagou ao seu profeta: “Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?” (Jr 12.5, ARA).
Às vezes, surpreendo-me na mesma condição de Jeremias. Embora tudo à minha volta rescenda à paz, acho-me em guerra comigo mesmo. Mas, como superar os conflitos que nos assolam a interioridade? A resposta é simples e teologicamente comezinha: encher-se do Espírito Santo, o promotor da paz por excelência.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
Fonte:  Portal da Escola Dominical

JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO

JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO
Pr. Claudionor de Andrade
Só viremos a entender plenamente a obra da salvação, em Jesus Cristo, se nos voltarmos com devoção e temor à teologia do holocausto, o principal sacrifício levítico. Quando o ofertante apresentava essa oferta ao Senhor, encenava ele, de maneira vívida e dramática, a História Sagrada. Uma interface perfeita com João 3.16; sublime teologia. Quem melhor compreendeu a sua doutrina foi o autor da Epístola aos Hebreus. Inspirado pelo Espírito Santo, ele divisou, nos animais oferecidos periodicamente a Jeová, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Estudaremos, neste capítulo, a instituição do holocausto: história, teologia, referência simbólica e cumprimento em Jesus. Sem o sacrifício dos sacrifícios, não podemos entender o plano da nossa salvação. O presente estudo, por conseguinte, além de formalmente tipológico, é essencialmente soteriológico; requer uma exegese correta que harmonize profetas e apóstolos, pois estes jamais estiveram em desarmonia.
Que Deus nos permita a perceber a maravilhosa doutrina da salvação e a desenvolvê-la em nossa jornada terrena.
Holocausto, o Sacrifício por Excelência
Como já vimos, a religião noética gerou grandes santos e teólogos como Jó, Melquisedeque e Abraão. E, pelo que nos é permitido inferir do texto sagrado, cada um deles, em seu próprio turno, serviu a Deus com sacrifícios cruentos. Nesse sentido, o rei de Salém, por ter uma teologia bem mais messiânica e soteriológica, foi além das oferendas animais. Ao receber o pai dos hebreus, em seu domicílio, Melquisedec apresentou-lhe uma oferta que, em virtude de sua essência, unia o Antigo ao Novo Testamento. Neste tópico, mostraremos por que o holocausto é o ofertório por excelência.Testamento. Neste tópico, mostraremos por que o holocausto é o ofertório por excelência.
Definição de holocausto

O termo holocausto provém do vocábulo hebraico `olah, que significa ascender ou ir para cima. É uma referência tanto à fumaça da oferta queimada, em si, como à devoção e a entrega amorosa dessa mesma oferta ao subir à presença de Deus (Lv 1.9). Sacrifício dos sacrifícios. Foi por essa razão, que Paulo considerou o desprendimento dos irmãos filipenses, em favor da obra missionária, como um holocausto de cheiro suave ao Senhor (Fp 4.18).
O holocausto era o mais importante sacrifício do culto hebreu (Lv 1.1-3). Consistindo no oferecimento de aves e animais limpos, requeria a queima total da vítima; era pleno e incondicional (Lv 1.9). Tendo em vista a sua relevância, inaugurava todas as solenidades diárias, sabáticas, mensais e anuais do calendário litúrgico do Antigo Testamento.
O holocausto era conhecido também como oferta queimada.
Ao oferecê-lo ao Senhor, o crente hebreu fazia-lhe uma oração que, apesar da ausência de palavras, era eloquente e persuasiva; implicava em sua total submissão ao querer divino. Assim como a vítima do sacrifício dera-se ao altar sem resistência, assim também o fazia o adorador naquela instância; entregava-se resignadamente a Deus. Tal atitude remetia-o ao Calvário.
Jesus Cristo é o holocausto perfeito.
Quando nos conformamos plenamente à vontade do Filho, oferecemos ao Pai o mais sublime dos holocaustos; mostramos-lhe que, pela ação intercessora do Espírito Santo, já estamos crucificados com Cristo. A partir de agora, não sou eu quem vive, mas Jesus Cristo vive em mim.
A antiguidade do holocausto
O holocausto é também o mais antigo sacrifício da História Sagrada. Introduzido mui provavelmente por Abel, foi observado durante todo o período do Antigo Testamento. É o cerimonial que mais caracteriza o culto levítico; descreve, gestualmente, a peregrinação da alma penitente da Queda, no jardim do Éden, à Redenção, no monte Calvário.
Pelo que depreendemos da narrativa sagrada, após a morte de Jó, o holocausto, como o praticara os primeiros descendentes de Noé, não demoraria a desaparecer. Manter-se-ia, porém, no clã de Abraão, o ramo mais nobre de Sem; messiânico e soteriológico.
Em Canaã, se o holocausto noético foi alguma vez oferecido, não tardou a dar espaço a celebrações sórdidas, lascivas e criminosas. Naqueles templos e lugares altos, dominados por régulos tiranos e sanguinários, prostituição e homicídio litúrgico eram livremente praticados. Já no Egito, sacrifícios como o holocausto eram algo impensável. Se bovinos e ovinos eram deuses, por que lhes tirar a vida?
Nas escavações arqueológicas realizadas nos entornos das pirâmides, animais mumificados são descobertos em nichos e santuários. Aqui, um macaco; ali, um falcão. E quanto ao boi? Era intocável; personificava a Terra. Imolá-lo? Sacrilégio dos sacrilégios aos olhos egípcios.
No Cairo, capital do Egito, existe um museu em que é possível constatar que os ídolos, nos quais Faraó depositava toda a sua confiança, eram absurdamente esdrúxulos. Cada um deles, embora tivesse corpo de homem, carregava uma cabeça de animal. Até deus com cara de cachorro pode ser visto ali entre múmias de reis e carcaças de nobres.Cada um deles, embora tivesse corpo de homem, carregava uma cabeça de animal. Até deus com cara de cachorro pode ser visto ali entre múmias de reis e carcaças de nobres.
Já que a religião egípcia tinha o holocausto como algo abominável, como descrever-lhe a soteriologia? Para mim, semelhante religião nem soteriologia possui. O mais acertado seria qualificá-la de tanatologia: doutrina ou estudo da morte. Isso porque, no Egito, empregavam-se todos os recursos para dar a Faraó, após o seu falecimento, confortos, regalias e honras. O reino do Nilo mais parecia uma imensa casa funerária.
A bem da verdade, os egípcios não acreditavam na vida eterna, mas numa morte sem fim. No mundo além, dependiam do mundo aquém. Nem mesmo Aquenáton que, reinando no século XIV antes de Cristo, buscou estabelecer um culto monoteístico em ambos os Egitos (alto e baixo), logrou uma doutrina da salvação que tivesse a Deus como redentor. Adorando o Sol, ignorou o Criador dos Céus e da Terra.
Retornemos, agora, aos descendentes de Noé que perseveraram em seguir-lhe as pisadas.
O holocausto no período patriarcal
Se considerarmos o sacrifício que Abel ofereceu ao Senhor uma espécie de holocausto, então essa oferenda foi, de fato, a mais antiga da História Sagrada (Gn 4.4). O costume seria preservados pelos filhos de Abraão em Isaque e Jacó (Gn 8.20; 22.13).
A religião divina, como Adão e Noé a transmitiram a seus descendentes, foi preservada nos holocaustos que, sem interrupção, foram oferecidos ao Senhor desde Abel até a destruição do Templo de Esdras, no ano 70 de nossa era. Cada vez que um desses crentes imolava um animal, profetizava ele, tipologicamente, a morte de Cristo no Calvário. Em cada oferenda, sustentada pela fé, havia uma súmula da soteriologia que hoje professamos.
O holocausto no período mosaico
Após a saída dos filhos de Israel do Egito, o Senhor instruiu Moisés a sistematizar o culto divino, para evitar impurezas pagãs. Quanto ao holocausto, por exemplo, apesar de já ser uma tradição na comunidade de Israel, teria de observar preceitos e normas. A partir daquele momento, haveria um altar específico para as ofertas queimadas (Êx 31.9). Tudo deveria ser executado de acordo com as normas estabelecidas por Deus (Lv. 1—6).
Em sua peregrinação, os israelitas retornam livremente ao holocausto. Se, no Egito, era abominação imolar um animal a Jeová, agora, naquele deserto inóspito, o sacrifício de animais veio a constituir-se na parte mais bela e nobre da religião hebreia. Os sacerdotes, agora, ofereciam redis inteiros ao Senhor.
Como puderam eles criar tantos animais, não apenas consumo próprio, como também para oferecê-los a Deus? Se em prados verdejantes e junto a águas tranquilas já é difícil tanger bois e carneiros, o que fazer em regiões ermas e abrasadoras? Quando nos pomos a servir a Deus, tudo Ele dispõe a nosso favor. À noite, orvalhava o maná para o sustento do povo. Durante o dia, providenciava o pasto àqueles rebanhos que se esparramavam pelo Sinai.
A instituição e a continuidade do culto levítico, no deserto, constitui, em si, um grande milagre. Uma religião como a hebreia que, litúrgica e teologicamente, requer animais, perfumes, incensos e pães, não pode sobreviver sem uma logística perfeita. Num grande centro urbano, não haveria problemas; fornecedores de matérias-primas não faltam. Mas, no Sinai, já distante do Egito e ainda longe de Canaã, adorar ao Senhor, com os rigores e demandas do culto levítico, era um desafio cotidiano. Sem mencionar a construção do Tabernáculo em si.
O holocausto na Terra de Israel
Após a conquista de Canaã, os holocaustos continuaram a ser oferecidos livremente ao Deus de Abraão. Josué celebrou uma importante vitória sobre os cananeus com holocaustos e ofertas pacíficas (Js 8.31). Gideão, ao ser comissionado pelo Senhor para libertar Israel, ofertou-lhe um holocausto (Jz 6.26). Quanto a Samuel, ofereceu o mesmo sacrifício ao Poderoso de Jacó, antecipando uma grande vitória sobre os filisteus (1 Sm 13.9,10). A reforma de Ezequias foi marcada por generosos holocaustos (2 Cr 29.7-35). Após o retorno do exílio, os judeus, agradecidos a Deus pela restauração de seu culto, também ofereceram-lhe holocaustos que iam além de suas posses (Ed 8.35).
A essa altura, o que era tradição adâmica e noética torna-se instituição religiosa em Israel. Agora, o holocausto é visto como a principal liturgia do culto israelita. Se fizermos uma pesquisa no âmbito da história, da cultura e da antropologia, concluiremos que apenas a linhagem de Sem observou a prática de ofertas queimadas ao Senhor. Quanto aos camitas, que povoaram a África e partes do Oriente Médio, e aos jafetitas, que colonizaram a imensa região da Eurásia, temos evidências de que não deram continuidade a oferenda com que Noé inaugurara a segunda civilização humana.
As etnias acima citadas praticavam sacrifícios cruentos; nenhum desses, porém, assemelhava-se ao holocausto semítico. Entre os povos tidos como bárbaros, houve (e ainda há) abate ritual de animais e de seres humanos. Mas holocausto, semelhante ao hebreu e com a sua essência teológica, não; é algo exclusivo de Israel, a linhagem mais nobre e representativa de Sem. E, por se falar em sacrifícios humanos, veremos, daqui a pouco, por que esse tipo de oferenda jamais seria aceito por Deus. 
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”.)
Fonte:  Portal da Escola Dominical

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