domingo, 12 de abril de 2015

CATÓLICOS ROMANOS E ORTODOXOS (RESPOSTA DE UM ORTODOXO A UM CATÓLICO ROMANO)

Do Facebook



Tiro no pé II - Pio XII e o Patriarca ortodoxo de Constantinopla

Fazer apologética com os ortodoxos é mais trabalhoso e difícil, reconhecemos. Negociar com 15 denominações ortodoxas separadamente é um problema, pois estes cismáticos estão em cisma não somente em relação a Igreja Católica mas entre eles mesmos.

São autocéfalos, étnicos e nacionalistas no cada um por si. E isto é um grande problema.
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Salvo engano, os ortodoxos usam o argumento do patriarcado para negar a jurisdição petrina. Como se para eles o governo da Igreja é dividida por igual aos apóstolos.
Na Igreja Católica, a hierarquia dos Patriarcados continuaram, o que muda é realmente o entendimento d’eles. Porque os Patriarcados católicos são autônomos, já entre os cismáticos há os autônomos, mas também há os autocéfalos como eles continuam tratando a questão.

Os bispos ortodoxos receberam o caráter do sacerdócio episcopal, mas não foram imbuídos da autoridade para ensinar, governar e santificar. E são hereges, porque negam e duvidam de doutrinas que foram solenemente definidas, e impostas a eles mesmos, no Concílio de Florença.

Os fiéis mais próximos de uma futura conversão em massa seriam os do Patriarcado de Constantinopla e o Búlgaro.


Resposta:

Caro Manoel, não sei de onde vc tirou este texto ou se é de sua autoria. Seja lá como for, ele revela uma grande ignorância tanto sobre a Santa igreja Católica Ortodoxa como da própria história. Confundir autocefalia e autonomia com cisma é uma estupidez que só vi igual no Cardeal Humberto (este, sim, um vendeiro cismático), ao acusar os gregos de retirar o "filioque" do Credo. Interessante é que na Ortodoxia não temos entre nós movimento carismático, teologia da libertação, modernista, igrejas particulares com direito canônico próprio e com tradições heterogêneas ou qualquer movimento que dê tom diferente à Fé dos Apóstolos, e nós é que somos cismáticos entre si.

Talvez nós devamos estar perdendo a razão por acreditar que a Fé nasceu em Jerusalém e não em Roma, talvez a oligofrênia nos leve a deduzir que o "primado" petrino seja por sucessão histórica primeiramente em Jerusalém e Antioquia (igrejas que existem) até hoje e são dois grandes Patriarcados.

Quem sabe, se um dia recuperarmos a razão, acreditaremos que Cristo foi crucificado em Roma, que os Apóstolos eram romanos, que o Pentecostes aconteceu no Coliseu, que os Apóstolos usavam a Vulgata e não a Septuaginta e que o Novo Testamento fora originalmente escrito em latim e não em grego.

Também deveremos acreditar que as decisões dos Concílios Ecumênicos que normalizam o governo da Igreja em Patriarcados isonômicos e estabelecem as autocefalias e autonomias sejam falsificações históricas grosseiras e acreditar (contrariando todas as provas históricas) que as "pseudo-decretais" e toda lambança jurídica que procura dar ao Bispo de Roma a sucessão direta do primado petrino e conferir-lhe jurisdição universal é que são as autênticas normas eclesiásticas. Ou talvez devemos pensar que as Assembleias Universais (Concílios Ecumênicos) devam ser vista como particulares e as de Roma (apesar de unilateral) como universais. Ora, convenhamos, é preciso uma dose imensurável de ignorância e imbecilidade para ver as coisas dessa maneira. Caso esses fatores condicionantes e limitantes não existam, deveremos pensar no quê? Desonestidade? Farisaísmo?

E por falar em conversão em massa, o Segundo “segredo” de Fátima falava da conversão da Rússia. Historicamente a Rússia deixou de ser ateia para voltar a ser Ortodoxa. Este fato tem abalado a fé de vários clérigos romano-católicos. Ou a profecia era uma mentira ou estaria nossa Senhora tb em cisma com o Papa de Roma? Veja para onde esses desvarios nos levam.

Fonte :  Observatório Ortodoxo

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