domingo, 8 de setembro de 2019

CONVITE DE DEUS PARA SEU POVO

Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti´, que trabalhe para aquele que nele espera.
Desde a antiguidade nenhum povo teve o privilégio de conhecer um Deus como o Deus de Israel, um Deus que trabalha em favor dos que nele espera.
As nações circunvizinhas de Israel não conheciam o Deus verdadeiro, mas o povo de Deus sempre contou com a presença e proteção do Deus vivo, e quando eram rebeldes, quando se arrependiam, invocavam a Deus e Ele lhes ouvia e dava vitória ao seu povo.
Esperar no hebraico significa, amarrar, entrelaçado e ter expectativa certeira de que algo vai acontecer.  Em Isaías 40:31 diz que os que os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, e subirão com asas como águia; correrão e não cansarão; caminharão e não se fatigarão.
O segredo é esperar no Senhor, confiar Nele sempre, com a certeza que a vitória será alcançada, porque Deus trabalha em favor do seu povo.
Dos muitos exemplos bíblicos, podemos citar o de Sadraque, Mesaque e Abdnego, que se recusaram de se dobrar diante de uma estátua e foram jogados em uma fornalha ardente, mas eles confiaram que Deus de alguma forma os livraria, e Deus honrou a fé dos seus servos e os livrou da fornalha sem nenhum dano, e Deus permitiu que o rei visse um quarto homem na fornalha, o qual não é outro senão o próprio Deus livrando os seus servos (Daniel 3:23-26), e também Daniel na cova dos leões, o qual rejeitou fazer petição ao rei, em qual edito assinado pelo rei estava proibido por um espaço d 30 dias que se fizesse, e sua fé foi honrada e ele saiu ileso da cova dos leões.  Dois grandes exemplos na Antigo Testamento que Deus provou trabalhar em favor do seu povo.
Também vemos dois grandes exemplos no Novo Testamento, o primeiro quando o Apóstolo Pedro foi libertado da prisão, fato registrado em Atos dos Apóstolos cap. 12:1-11, quando um anjo lhe abriu a porta para que ele saísse, e assim ele foi liberto daquela prisão porque Deus trabalha para aqueles que nele espera, pelos que confiam Nele e lhes dá livramento e também Paulo e Silas que estavam na prisão, e perto da meia noite estavam orando e cantando hinos a Deus, houve um terremoto e foram abertas as portas da cadeia e eles foram libertos daquela prisão (Atos 16: 23-40)
Somente alguns acontecimentos estão postados aqui, nessa página, mas são incontáveis as bençãos que Deus concedeu ao seu povo desde os primórdios.
Esperar em Deus, confiar Nele certamente trará para todas as pessoas que O servem, a certeza de vitória e muitas bençãos para nossa vida.



Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A SEPTUAGINTA (BIBLIOLOGIA)




1 - INTRODUÇÃO
A Septuaginta é a tradução grega que foi iniciada pelos anos 250 a.C em Alexandria do Egito, grande centro de cultura helenista(grega), onde viviam muitos judeus. É chamada Septuaginta (ou Bíblia dos Setenta, sigla LXX), por ter sido atribuída a setenta escribas.
A tradução grega incluia alguns livros a mais que a Bíblia hebraica. Os primeiros cristãos, muitos deles judeus de língua grega, possivelmente liam o Antigo Testamento na forma grega, mas os judeus não-cristãos valorizavam a forma hebraica, com o cânon mais restrito.
Os protestantes adotaram quanto aos livros do Antigo Testamento, a lista restrita (a hebraica), enquanto os católicos adotaram a lista ampla (grega), os quais foram rejeitados pelos rabinos do judaismo.
Os livros a mais que estão na lista ampla são conhecidos pelos protestantes como apócrifos, e pelos católicos como deuterocanônicos.
Os livros da lista ampliada foram aceitos pelas igrejas ortodoxas muito antes da igreja de Roma aceitá-los como canônicos. Esses livros sâo: 1 – 2 Macabeus, Judite, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc.


2 – O QUE É A SEPTUAGINTA
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego koiné, entre o século III a.C., em Alexandria. Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a tradição, teriam completado a tradução em setenta e dois dias. A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma Protestante seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do Rei Jaimes em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de Alexandria considerava-a divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a Septuaginta também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo Testamento.
De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a Septuaginta desde o século II, recentes estudos acadêmicos trouxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV.
3 – CRIAÇÃO DO TEXTO
De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, sábios judeus traduziram a Torah para o grego koiné no século III a.C. Outros livros foram traduzidos ao longo dos dois séculos seguintes. Não é claro quando ou onde cada tradução foi realizada. Alguns livros podem inclusive ter sido traduzidos mais de uma vez, configurando diferentes versões e posteriormente revisados. A qualidade e o estilo dos diferentes tradutores também variavam consideravelmente de livro a livro, indo da tradução literal, à de paráfrase e à interpretativa. De acordo com a avaliação de um estudioso "o Pentateuco foi razoavelmente bem traduzido, mas o resto dos livros, especialmente os poéticos, foram em geral mal feitos e contém mesmo alguns absurdos".
À medida que o trabalho de tradução gradualmente progredia e novos livros eram adicionados à coleção, a abrangência da Bíblia grega passou a ficar um tanto indefinida. O Pentateuco sempre manteve a sua preeminência como a base do Cânon, mas a coleção de livros proféticos (a partir dos quais os Neviim foram selecionados) teve sua composição alterada por ter vários escritos hagiográficos nele incorporados. Alguns dos escritos mais recentes, os chamados anagignoskomena, em grego, não estão incluídos no Cânon judaico. Dentre estes livros estão os Livros dos Macabeus e o Eclesiástico. Além disso, a versão da LXX de algumas obras, como o Livro de Daniel e o Livro de Ester, são mais longos do que aqueles encontrados no texto massorético. Alguns livros posteriores, como o Livro da Sabedoria, II Macabeus, entre outros, aparentemente já foram compostos em grego e não em hebraico.
A autoridade do grupo mais extenso de "escritos", a partir dos quais se formou o ketuvim, ainda não havia sido determinada, apesar de que algum tipo de processo seletivo deve ter sido empregado, uma vez que a LXX não inclui outros documentos judaicos bem conhecidos como o Livro de Enoque, o Livro dos Jubileus e outros escritos que atualmente é parte da Pseudepigrafia. Não é sabido quais foram os critérios usados para determinar o conteúdo da LXX além da "Lei e dos Profetas", expressão usada muitas vezes no Novo Testamento.

4 – NOME E DESIGNAÇÃO
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes". A palavra septuaginta, acrescenta mais detalhes: "No entanto, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 dC) que a tradução grega das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido] ... Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57, 12,86] Josefo, ou de uma elisão. Este nome Septuaginta parece ter sido desenvolvido do quarto para o quinto século.
O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.
Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar de esse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona o desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada. Uma versão desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós.


5 – EDIÇÕES IMPRESSAS
Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas das seguintes antigas cópias.
A Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos;
A Edição Aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscrito usou. Foi reimpressa diversas vezes;
A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus. Foi publicada pelo cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.

6 – OS APÓSTOLOS USARAM A SEPTUAGINTA ?
Tudo parece indicar que sim. Muitas passagens do Velho Testamento citadas pelos autores do Novo Testamento seguem de perto a Septuaginta ao invés do texto hebraico.
Isto é fácil de constatar, pois embora ofereça exatamente em forma e substância o verdadeiro sentido dos Livros Sagrados, difere consideravelmente do texto hebraico. Essas discrepâncias, porém, não são de grande importância, mas apenas assunto de interpretação. Podem ser assim classificadas: algumas são oriundas dos tradutores que tiveram à sua disposição recensões hebraicas diferentes daquelas que são conhecidas como massoréticas; às vezes os textos variam, outras vezes, os textos são idênticos, mas lidos em ordem diferente. Outras discrepâncias devem-se à personalidade dos tradutores; para não se falar da influência exercida em suas obras em razão de seus métodos de interpretação, as dificuldades inerentes da tarefa, seus maiores ou menores conhecimentos de grego e hebraico: eles acabaram traduzindo diferentemente dos massoretas justamente porque liam os textos de forma diferente; é pois natural que o hebraico, escrito em caracteres quadrados, e certas consoantes bem similares na forma fossem vez ou outra confundidos, ocasionando erros de tradução; mais: o texto hebraico era escrito sem qualquer espaçamento entre as palavras e os tradutores facilmente poderiam confundir a separação das palavras; finalmente, como o texto hebraico não dispunha de vogais, eles poderiam suprir as palavras com vogais diversas daquelas que foram usadas mais tarde pelos massoretas.


7 – PASSAGENS EM QUE O NOVO TESTAMENTO CITA A SEPTUAGINTA
“As citações do Antigo Testamento são 41 no total, das quais 21 em comum com Marcos e Lucas; todas essas 21 citações seguem o texto da LXX (Septuaginta (Dicionário Bíblico John L.Mackenzie pág 588).
É óbvio como veremos que os escritores do Novo Testamento basearam-se na versão LXX para citar os textos do Novo Testamento. Se eles considerassem errado transliterar o nome Sagrado Eloim para Théos, o tetragrama YHWH para Kuryos e Yehoshuah para Iesous, nunca teriam feito uso dela. Mas o caso é que eles a citaram em abundância no Novo Testamento.
Eis alguns poucos exemplos:
Encontramos um bom exemplo do uso da Septuaginta entre os judeus da Judéia quando lemos os capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos. Aí lemos que Estêvão, cheio do Espírito Santo (At. 6,10), foi levado ao Sinédrio pela multidão (At. 6,12); Estêvão, então, se dirigiu aos judeus e contou-lhes como Jacó trouxe seus 75 descendentes para o Egito:
“Então José mandou buscar Jacó, seu pai, e toda sua parentela, em número de setenta e cinco pessoas. Desceu Jacó para o Egito e aí morreu, ele e também nossos pais” – Atos 7,14-15
Mas os manuscritos hebraicos nos dizem que Jacó trouxe 70 descendentes para o Egito (cf. Gên. 46,26-27; o texto hebraico também recorda “70” em Deut. 10,22 e Ex. 1,5). Ora, o Sinédrio judaico e os sacerdotes bem sabiam que Deut. 4,2; 12,32; Sal. 12,6-7 e Prov. 30,6 proíbem que se acrescente ou retire algo da Palavra de Deus. Com efeito, por que o Sinédrio e os sacerdotes não se escandalizaram com a afirmativa feita por Estêvão, de que Jacó trouxera 75 descendentes? Por que não o acusaram de “perverter a Escritura”? Quando lemos esses versículos, notamos que os judeus pareciam nem mesmo piscar. Em ponto algum desta passagem encontramos qualquer sugestão de que a raiva nutrida pelos judeus contra Estêvão havia se originado de uma possível “perversão das Escrituras”. Ao contrário, eles mataram Estêvão porque foram por este confrontados com a pessoa do Senhor Jesus – que era realmente o Cristo, e, ao contrário de ser por eles recebido, foi assassinado do mesmo modo que seus predecessores, os profetas (At. 7,51-53)!
A explicação para a discrepância numérica na história de Jacó narrada por Estêvão é simples: ele está citando Gênese (46,26-27) a partir da versão grega dos Setenta, a Septuaginta, a qual possui cinco nomes a mais (total de 75 nomes) que o texto massorético hebraico. Os cinco nomes que faltam no texto hebraico foram preservados na Septuaginta, em Gên. 46,20, onde Makir, filho de Manassés, e Makir, filho de Galaad (=Gilead, no hebraico), são apontados, posteriormente, como os dois filhos de Efraim, Taam (Tahan, no hebraico) e Sutalaam (Shuthelah, no hebraico) e seu filho Edon (Eran, no hebraico).
O Sinédrio certamente teria contestado a afirmação de Estêvão se a Septuaginta não fosse usada ou aceita pelos judeus da Judéia. Com efeito, o fato de a Septuaginta ter sido encontrada entre os manuscritos do Mar Morto bem demonstra que esse era o caso.
Sendo, pois, uma realidade que ambas as versões (a Septuaginta e a hebraica) eram de uso comum na Judéia do primeiro século, o Sinédrio não se surpreendeu ou se escandalizou com a declaração de Estêvão. Afinal, o fato de serem 70 ou 75 o número de descendentes de Jacó não se revelava doutrina importante para os judeus e, ao que parece, também havia muitos judeus no outro lado da questão.
Outro exemplo, ainda usando as citações de Estevão, é o nome de um deus pagão que se encontra em Atos 7. 43. Estevão citou-o como Renfã. Acontece que esta citação é de Amós 5.26. No texto hebraico o nome do deus é Quijum ou Quijum. Estevão citou a versão da Septuaginta que traz Renfã e não Quijum do texto hebraico.
Um caso interessante do uso dos escritores do NT da septuaginta é Mt. 1.23 no qual o escritor do Evangelho cita Is. 7.14. A palavra hebraica almah, traduzida por alguns como “mulher jovem” e não necessariamente uma virgem, traduz-se na septuaginta como parthenos. Esta palavra grega significa virgem, indicando que os judeus antes do tempo de Cristo entenderam perfeitamente esta profecia. Outros judeus depois do advento do cristianismo traduziram a palavra em grego como neanis, ‘jovem mulher’, para afastar a profecia sobre Jesus. Mateus cita a septuaginta e a aplica a Jesus.
Outros escritores do NT também usaram a clara tradução da septuaginta em seus escritos.
Um exemplo é o uso que Jesus faz da versão Septuaginta que se encontra em Sua resposta ao diabo em Mt. 4.4. O texto hebreu em Dt. 8.3 diz: “da boca do Senhor”; a Septuaginta diz “da boca de Deus.” É este último que Jesus cita.
Também a citação de Êxodo 3.6 em Mateus 22.32, quando Deus diz: “Eu sou o Deus de teu pai…” Essa citação corresponde ao texto da Septuaginta que apresenta a palavra “sou” (eimi) que não está de fato expressa no original hebraico.
Em Hb.1.6, há uma citação do Salmo 97.7. A passagem do VT fala das “imagens esculpidas”, “ídolos” e “deuses”. A palavra final em hebraico é elohim (deuses); a septuaginta reza aggeloi (anjos). O livro de Hebreus toma a septuaginta e a incorpora, na qual diz que “todos os anjos de Deus” adorem a Jesus.
Por isso, quando Lucas afirma que os crentes de Beréia conferiam nas Escrituras as citações de Paulo feitas do Antigo Testamento podemos ter certeza que eles tinham às mãos a versão grega da LXX.
Suponhamos que Paulo tivesse decidido elaborar nova tradução mais exata para a língua grega com base no texto hebraico, sem intermediações. Não poderiam os bereanos replicar: “Não é assim que lemos em nossa Bíblia. Como vamos saber se você não distorceu a Palavra, produzindo versões diferentes aqui e ali?”
A fim de evitar suspeitas e más interpretações, era imperativo que os apóstolos e evangelistas permanecessem fiéis à Septuaginta em sua pregação e ensino, tanto na forma oral como na escrita.
Sabemos que esta versão usada e citada amplamente pelos apóstolos e posteriormente pela igreja primitiva trazia o nome Iesous para Josué. E quando os apóstolos foram escrever sob a inspiração do Espírito Santo, transliteraram o nome do Salvador para Iesous de onde vem o nosso Jesus.








































8 - CONCLUSÃO


A Septuaginta é a mais antiga tradução do Antigo Testamento para a língua grega (que era a língua mais falada na época desta tradução e também na época de Jesus). Não se sabe exatamente e comprovadamente a história dessa tradução, porém, a tradição aponta que ela tenha sido traduzida por setenta sábios (algumas versões dizem setenta e dois) estudiosos, especialistas em hebraico, na cidade de Alexandria, no Egito. Por isso ela ganhou o nome de Septuaginta (que vem de setenta, LXX, em algarismos romanos).
Essa tradução, segundo historiadores, foi feita com o principal objetivo de trazer essas informações à grande população de judeus que vivia no Egito naquela época e que não falava o hebraico (língua em que a maioria do Velho Testamento foi escrito originalmente). Mas essa tradução acabou sendo uma porta de entrada da palavra de Deus para o mundo de fala grega, que passou a conhecer muito mais da palavra do Senhor após essa tradução. Ela foi produzida por volta dos anos 285 a.C e 150 a.C.


9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS







BÍBLIA, PORTUGUÊS – Bíblia Sagrada – Traduão CNBB – 15ª ed.

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL



ESCOLA DOMINICAL

Em 19 de agosto de 1855 na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, os missionários escoceses Robert e Sara Kalley que são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil, dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileira. Na época, apenas cinco crianças participaram daquela aula, o que foi o suficiente para que o seu trabalho florescesse e se espalhasse para todos os lugares de nosso país.
Desde então, a Escola Dominical continua sendo um dos departamentos mais importantes da igreja, porque evangeliza enquanto ensina, atendendo plenamente as duas principais demandas da Grande Comissão (Mateus 28:19-20). Ela é também um ministério interpessoal, tendo como prioridade levar o conhecimento das Sagradas Escrituras às crianças, aos adolescentes, aos jovens, aos adultos, à família, à igreja e a toda a comunidade. Dentro do magistério eclesiástico a Escola Dominical é muito importante e se tornou sinônimo de Educação Cristã, que é uma poderosa ferramenta à disposição do povo de Deus. A Educação Cristã fundamentada na Bíblia Sagrada tem os seguintes objetivos: a instrução do ser humano no conhecimento divino, a educação do crente e a preparação dos santos, e dentro de uma perspectiva cristã, educar exige um compromisso constante não apenas com a qualidade do ensino, como também um sério compromisso com os alunos, pois estamos lidando com seres humanos, e os orientando no caminho a que devem trilhar para agradar a Deus.

CONCLUSÃO

A Escola Dominical é uma rica oportunidade para que cristãos aprendam a Palavra de Deus. Pobres e ricos tem na Escola Dominical a mesma oportunidade de crescer na graça e no conhecimento, como recomenda o apóstolo Pedro.
Através da Escola Dominical pessoas podem ser evangelizadas e ter um encontro real com Cristo, e quanto mais se melhorar o nível de estudo, melhor será para o bom andamento desse importante trabalho.
Esse departamento tem a rica missão de não só evangelizar como fazer discípulos, e com a ajuda do Espírito Santo que capacita o homem e a mulher que trabalha na obra do Senhor, certamente pessoas são alcançadas pelo evangelho através desse departamento e podem se dedicar não só a ensinar como também a aprender mais e mais a Palavra de Deus.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

NASCER DE NOVO, A BENÇÃO DE DEUS NA NOSSA VIDA

Hoje também é dia de comemorar por mais um nascimento concedido a mim, pelo Eterno Deus.
Há exatamente 35 anos, alcancei de Deus a graça de ser encontrado por Ele, pela pregação do evangelho, as boas novas trazida aos homens através de Jesus, o Filho de Deus.
Dia dois de Setembro de 1984, foi o dia mais importante da minha vida, foi o dia que o Pai celeste me reconciliou com Ele na pessoa bendita de Jesus.
Foi o dia em que tive a experiência que Jesus disse a Nicodemos, a experiência do novo nascimento.
Essa experiência precisa ser vivida por todas as pessoas, pois somente quando nascemos de novo, ou seja, nos tornamos nova criatura em Cristo Jesus, temos comunhão com Deus, somos por Ele salvos, perdoados pelo seu grande amor.
Jesus, o salvador do mundo me encontrou, e ainda hoje tem cuidado de mim com muito amor e misericórdia, pois tem me segurado e me ajudado a estar na sua presença.
Desde que o Espírito Santo veio habitar em meu coração, posso dizer que até aqui me ajudou o Senhor, e mesmo eu sendo falho e muitas vezes tê-lo desagradado, Ele tem olhado para mim com seu olhar de misericórdia.
O novo nascimento é um fato real na vida de todos que se arrependem e aceitam a Jesus como Salvador e Senhor, e essa experiência tão maravilhosa e única na vida de cada ser humano que tem passado por essa experiência é o maior presente que recebemos da parte de Deus, é a prova concreta do seu grande amor por nós, demonstrado com a morte e ressurreição do Filho de Deus.
Embora reconheço que não sou merecedor, a sua mão está estendida sobre a minha vida, e por isso quero agradecer ao Eterno e glorioso Deus, por essa tão rica e grandiosa benção que somente Ele pode nos conceder.
Hoje, dois de Setembro de 2019, finalizando a segunda década do século 21, estou louvando ao Rei dos Reis, Senhor dos Senhores porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre, e Ele ainda está transformando vidas por todo o mundo, pessoas de toas as raças, tribos e nações têm sido alcançadas por essa tão maravilhosa graça.
Glória, honra e louvor ao Grande, Eterno e Maravilhoso Deus, o Senhor dos  Exércitos, o Deus que nos ama e que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia

domingo, 1 de setembro de 2019

AGRADECIMENTO A DEUS PELA DÁDIVA DA VIDA

A vida é uma dádiva de Deus para o ser humano, por isso devemos agradecer a Ele todos os dias, pois Ele tem cuidado de nós.
Todos os dias Ele está conosco, nos abençoando e nos dando a certeza de estar conosco.
Agradecer a Deus pela vida, reconhecendo esse maravilhoso benefício, e na certeza que quando tudo aqui se findar, estaremos para sempre com Ele no céu.
A vida é bela, alguns vivem menos outros mais, mas o que importa que quando reconhecemos que é uma dádiva divina precisamos agradecer a Ele, pois Ele que nos beneficiou com essa tão preciosa benção.
Seja pobre, seja rico, seja branco, negro, pardo, amarelo, pessoas de todas as raças e nações, ao Deus Eterno rendemos glória, pois Ele ama a todos sem distinção.
Sejamos gratos a Deus, pelo dia que nascemos, pelo dia que vivemos, e pelos dias que serão permitidos por Deus para que vivamos, diariamente, sejamos gratos ao Deus Eterno.
Primeiro de Setembro de 1966, ano do meu nascimento, Deus cuidou de mim, primeiro de Setembro de 2019, cinquenta e três anos se passaram, e Ele continua cuidando de mim.
Sou grato ao Eterno, o nosso Criador por essa tão grande benção, e mais que a benção da vida, Ele me chamou para o servir e estar na sua presença, e continua sendo fiel na minha vida e certamente continuará cuidando de mim.
Com certeza todos os moradores da terra precisam reconhecer e agradecer a Deus, pois Ele cuida da sua obra criada.
Quando Deus formou o homem do pó da terra, soprou nas suas narinas o espirito da vida, e quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador passamos a ter a preciosa presença do Espírito Santo em nosso ser.  Nascemos naturalmente e espiritualmente.
Deus é fiel e nos ajuda dia a dia.  A Ele toda glória, honra e louvor, pois por toda a nossa vida, sua bondade e misericórdia está estendida sobre nós, e se fizermos o seu querer, sendo fieis e perseverantes, um dia estaremos para sempre na sua presença e o veremos como Ele é.
Agradeço-te ó Pai, em o nome de Jesus, por mais esse dia natalício que me tem concedido, glória, honra e louvor rendo ao seu santo e maravilhoso nome.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...