1
- INTRODUÇÃO
A
Septuaginta é a tradução grega que foi iniciada pelos anos 250
a.C em Alexandria do Egito, grande centro de cultura
helenista(grega), onde viviam muitos judeus. É chamada Septuaginta
(ou Bíblia dos Setenta, sigla LXX), por ter sido atribuída a
setenta escribas.
A
tradução grega incluia alguns livros a mais que a Bíblia hebraica.
Os primeiros cristãos, muitos deles judeus de língua grega,
possivelmente liam o Antigo Testamento na forma grega, mas os judeus
não-cristãos valorizavam a forma hebraica, com o cânon mais
restrito.
Os
protestantes adotaram quanto aos livros do Antigo Testamento, a lista
restrita (a hebraica), enquanto os católicos adotaram a lista ampla
(grega), os quais foram rejeitados pelos rabinos do judaismo.
Os
livros a mais que estão na lista ampla são conhecidos pelos
protestantes como apócrifos, e pelos católicos como
deuterocanônicos.
Os
livros da lista ampliada foram aceitos pelas igrejas ortodoxas muito
antes da igreja de Roma aceitá-los como canônicos. Esses livros
sâo: 1 – 2 Macabeus, Judite, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria e
Baruc.
2
– O QUE É A SEPTUAGINTA
Septuaginta
é o nome da versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o
grego koiné, entre o século III a.C., em Alexandria. Dentre outras
tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego,
língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o
Grande.
A
tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou
Septuaginta, palavra que significa setenta, ou ainda LXX), pois
setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam
nela e, segundo a tradição, teriam completado a tradução em
setenta e dois dias. A Septuaginta, desde o século I, é a versão
clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e
foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
A
Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia
hebraica. Muitas bíblias da Reforma Protestante seguem o cânone
judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos
romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas
ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos,
assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo
151, e a bíblia do Rei Jaimes em sua versão autorizada inclui estes
livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
A
Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de
Alexandria considerava-a divinamente inspirada. Além das traduções
latinas antigas, a Septuaginta também foi a base para as versões em
eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as
versões armênia, georgiana e copta do Antigo Testamento.
De
grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é
citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora
judeus não usassem a Septuaginta desde o século II, recentes
estudos acadêmicos trouxeram um novo interesse sobre o tema nos
estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o
texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas
que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos
textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos
códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV.
3
– CRIAÇÃO DO TEXTO
De
acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, sábios judeus
traduziram a Torah para o grego koiné no século III a.C. Outros
livros foram traduzidos ao longo dos dois séculos seguintes. Não é
claro quando ou onde cada tradução foi realizada. Alguns livros
podem inclusive ter sido traduzidos mais de uma vez, configurando
diferentes versões e posteriormente revisados. A qualidade e o
estilo dos diferentes tradutores também variavam consideravelmente
de livro a livro, indo da tradução literal, à de paráfrase e à
interpretativa. De acordo com a avaliação de um estudioso "o
Pentateuco foi razoavelmente bem traduzido, mas o resto dos livros,
especialmente os poéticos, foram em geral mal feitos e contém mesmo
alguns absurdos".
À
medida que o trabalho de tradução gradualmente progredia e novos
livros eram adicionados à coleção, a abrangência da Bíblia grega
passou a ficar um tanto indefinida. O Pentateuco sempre manteve a sua
preeminência como a base do Cânon, mas a coleção de livros
proféticos (a partir dos quais os Neviim foram selecionados) teve
sua composição alterada por ter vários escritos hagiográficos
nele incorporados. Alguns dos escritos mais recentes, os chamados
anagignoskomena, em grego, não estão incluídos no Cânon judaico.
Dentre estes livros estão os Livros dos Macabeus e o Eclesiástico.
Além disso, a versão da LXX de algumas obras, como o Livro de
Daniel e o Livro de Ester, são mais longos do que aqueles
encontrados no texto massorético. Alguns livros posteriores, como o
Livro da Sabedoria, II Macabeus, entre outros, aparentemente já
foram compostos em grego e não em hebraico.
A
autoridade do grupo mais extenso de "escritos", a partir
dos quais se formou o ketuvim, ainda não havia sido determinada,
apesar de que algum tipo de processo seletivo deve ter sido
empregado, uma vez que a LXX não inclui outros documentos judaicos
bem conhecidos como o Livro de Enoque, o Livro dos Jubileus e outros
escritos que atualmente é parte da Pseudepigrafia. Não é sabido
quais foram os critérios usados para determinar o conteúdo da LXX
além da "Lei e dos Profetas", expressão usada muitas
vezes no Novo Testamento.
4
– NOME E DESIGNAÇÃO
A
Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta
virorum (em grego: transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta),
"tradução dos setenta intérpretes". A palavra
septuaginta, acrescenta mais detalhes: "No entanto, não foi até
o tempo de Agostinho de Hipona (354-430 dC) que a tradução grega
das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo
latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto
repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho
acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou
tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido] ...
Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das
escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece
nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este
desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57,
12,86] Josefo, ou de uma elisão. Este nome Septuaginta parece ter
sido desenvolvido do quarto para o quinto século.
O
título latino se refere ao relato legendário contido na
pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II
Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá
para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.
Uma
versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma
que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas,
todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois
dias. Apesar de esse relato ser historicamente implausível, sua
redação traz à tona o desejo dos sábios judeus da época de
apresentar a tradução como divinamente inspirada. Uma versão desta
lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico
(páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções
pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são
encontradas no texto da LXX que chegou até nós.
5
– EDIÇÕES IMPRESSAS
Todas
as edições impressas da Septuaginta são derivadas das seguintes
antigas cópias.
A
Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em
manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos
mais antigos manuscritos;
A
Edição Aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se
mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica
que manuscrito usou. Foi reimpressa diversas vezes;
A
edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz
exclusivamente o Codex Vaticanus. Foi publicada pelo cardeal Caraffa,
com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo papa Sisto
V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina,
requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório
de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas,
tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete
edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig
entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a
morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry
Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
A
edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e
reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres.
Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq
1643.
6
– OS APÓSTOLOS USARAM A SEPTUAGINTA ?
Tudo
parece indicar que sim. Muitas passagens do Velho Testamento citadas
pelos autores do Novo Testamento seguem de perto a Septuaginta ao
invés do texto hebraico.
Isto
é fácil de constatar, pois embora ofereça exatamente em forma e
substância o verdadeiro sentido dos Livros Sagrados, difere
consideravelmente do texto hebraico. Essas discrepâncias, porém,
não são de grande importância, mas apenas assunto de
interpretação. Podem ser assim classificadas: algumas são oriundas
dos tradutores que tiveram à sua disposição recensões hebraicas
diferentes daquelas que são conhecidas como massoréticas; às vezes
os textos variam, outras vezes, os textos são idênticos, mas lidos
em ordem diferente. Outras discrepâncias devem-se à personalidade
dos tradutores; para não se falar da influência exercida em suas
obras em razão de seus métodos de interpretação, as dificuldades
inerentes da tarefa, seus maiores ou menores conhecimentos de grego e
hebraico: eles acabaram traduzindo diferentemente dos massoretas
justamente porque liam os textos de forma diferente; é pois natural
que o hebraico, escrito em caracteres quadrados, e certas consoantes
bem similares na forma fossem vez ou outra confundidos, ocasionando
erros de tradução; mais: o texto hebraico era escrito sem qualquer
espaçamento entre as palavras e os tradutores facilmente poderiam
confundir a separação das palavras; finalmente, como o texto
hebraico não dispunha de vogais, eles poderiam suprir as palavras
com vogais diversas daquelas que foram usadas mais tarde pelos
massoretas.
7
– PASSAGENS EM QUE O NOVO TESTAMENTO CITA A SEPTUAGINTA
“As
citações do Antigo Testamento são 41 no total, das quais 21 em
comum com Marcos e Lucas; todas essas 21 citações seguem o texto da
LXX (Septuaginta (Dicionário Bíblico John L.Mackenzie pág 588).
É óbvio como veremos que os escritores do Novo Testamento basearam-se na versão LXX para citar os textos do Novo Testamento. Se eles considerassem errado transliterar o nome Sagrado Eloim para Théos, o tetragrama YHWH para Kuryos e Yehoshuah para Iesous, nunca teriam feito uso dela. Mas o caso é que eles a citaram em abundância no Novo Testamento.
É óbvio como veremos que os escritores do Novo Testamento basearam-se na versão LXX para citar os textos do Novo Testamento. Se eles considerassem errado transliterar o nome Sagrado Eloim para Théos, o tetragrama YHWH para Kuryos e Yehoshuah para Iesous, nunca teriam feito uso dela. Mas o caso é que eles a citaram em abundância no Novo Testamento.
Eis
alguns poucos exemplos:
Encontramos
um bom exemplo do uso da Septuaginta entre os judeus da Judéia
quando lemos os capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos. Aí lemos
que Estêvão, cheio do Espírito Santo (At. 6,10), foi levado ao
Sinédrio pela multidão (At. 6,12); Estêvão, então, se dirigiu
aos judeus e contou-lhes como Jacó trouxe seus 75 descendentes para
o Egito:
“Então
José mandou buscar Jacó, seu pai, e toda sua parentela, em número
de setenta e cinco pessoas. Desceu Jacó para o Egito e aí morreu,
ele e também nossos pais” – Atos 7,14-15
Mas
os manuscritos hebraicos nos dizem que Jacó trouxe 70 descendentes
para o Egito (cf. Gên. 46,26-27; o texto hebraico também recorda
“70” em Deut. 10,22 e Ex. 1,5). Ora, o Sinédrio judaico e os
sacerdotes bem sabiam que Deut. 4,2; 12,32; Sal. 12,6-7 e Prov. 30,6
proíbem que se acrescente ou retire algo da Palavra de Deus. Com
efeito, por que o Sinédrio e os sacerdotes não se escandalizaram
com a afirmativa feita por Estêvão, de que Jacó trouxera 75
descendentes? Por que não o acusaram de “perverter a Escritura”?
Quando lemos esses versículos, notamos que os judeus pareciam nem
mesmo piscar. Em ponto algum desta passagem encontramos qualquer
sugestão de que a raiva nutrida pelos judeus contra Estêvão havia
se originado de uma possível “perversão das Escrituras”. Ao
contrário, eles mataram Estêvão porque foram por este confrontados
com a pessoa do Senhor Jesus – que era realmente o Cristo, e, ao
contrário de ser por eles recebido, foi assassinado do mesmo modo
que seus predecessores, os profetas (At. 7,51-53)!
A
explicação para a discrepância numérica na história de Jacó
narrada por Estêvão é simples: ele está citando Gênese
(46,26-27) a partir da versão grega dos Setenta, a Septuaginta, a
qual possui cinco nomes a mais (total de 75 nomes) que o texto
massorético hebraico. Os cinco nomes que faltam no texto hebraico
foram preservados na Septuaginta, em Gên. 46,20, onde Makir, filho
de Manassés, e Makir, filho de Galaad (=Gilead, no hebraico), são
apontados, posteriormente, como os dois filhos de Efraim, Taam
(Tahan, no hebraico) e Sutalaam (Shuthelah, no hebraico) e seu filho
Edon (Eran, no hebraico).
O
Sinédrio certamente teria contestado a afirmação de Estêvão se a
Septuaginta não fosse usada ou aceita pelos judeus da Judéia. Com
efeito, o fato de a Septuaginta ter sido encontrada entre os
manuscritos do Mar Morto bem demonstra que esse era o caso.
Sendo,
pois, uma realidade que ambas as versões (a Septuaginta e a
hebraica) eram de uso comum na Judéia do primeiro século, o
Sinédrio não se surpreendeu ou se escandalizou com a declaração
de Estêvão. Afinal, o fato de serem 70 ou 75 o número de
descendentes de Jacó não se revelava doutrina importante para os
judeus e, ao que parece, também havia muitos judeus no outro lado da
questão.
Outro
exemplo, ainda usando as citações de Estevão, é o nome de um deus
pagão que se encontra em Atos 7. 43. Estevão citou-o como Renfã.
Acontece que esta citação é de Amós 5.26. No texto hebraico o
nome do deus é Quijum ou Quijum. Estevão citou a versão da
Septuaginta que traz Renfã e não Quijum do texto hebraico.
Um
caso interessante do uso dos escritores do NT da septuaginta é Mt.
1.23 no qual o escritor do Evangelho cita Is. 7.14. A palavra
hebraica almah, traduzida por alguns como “mulher jovem” e não
necessariamente uma virgem, traduz-se na septuaginta como parthenos.
Esta palavra grega significa virgem, indicando que os judeus antes do
tempo de Cristo entenderam perfeitamente esta profecia. Outros judeus
depois do advento do cristianismo traduziram a palavra em grego como
neanis, ‘jovem mulher’, para afastar a profecia sobre Jesus.
Mateus cita a septuaginta e a aplica a Jesus.
Outros
escritores do NT também usaram a clara tradução da septuaginta em
seus escritos.
Um
exemplo é o uso que Jesus faz da versão Septuaginta que se encontra
em Sua resposta ao diabo em Mt. 4.4. O texto hebreu em Dt. 8.3 diz:
“da boca do Senhor”; a Septuaginta diz “da boca de Deus.” É
este último que Jesus cita.
Também a citação de Êxodo 3.6 em Mateus 22.32, quando Deus diz: “Eu sou o Deus de teu pai…” Essa citação corresponde ao texto da Septuaginta que apresenta a palavra “sou” (eimi) que não está de fato expressa no original hebraico.
Também a citação de Êxodo 3.6 em Mateus 22.32, quando Deus diz: “Eu sou o Deus de teu pai…” Essa citação corresponde ao texto da Septuaginta que apresenta a palavra “sou” (eimi) que não está de fato expressa no original hebraico.
Em
Hb.1.6, há uma citação do Salmo 97.7. A passagem do VT fala das
“imagens esculpidas”, “ídolos” e “deuses”. A palavra
final em hebraico é elohim (deuses); a septuaginta reza aggeloi
(anjos). O livro de Hebreus toma a septuaginta e a incorpora, na qual
diz que “todos os anjos de Deus” adorem a Jesus.
Por
isso, quando Lucas afirma que os crentes de Beréia conferiam nas
Escrituras as citações de Paulo feitas do Antigo Testamento podemos
ter certeza que eles tinham às mãos a versão grega da
LXX.
Suponhamos que Paulo tivesse decidido elaborar nova tradução mais exata para a língua grega com base no texto hebraico, sem intermediações. Não poderiam os bereanos replicar: “Não é assim que lemos em nossa Bíblia. Como vamos saber se você não distorceu a Palavra, produzindo versões diferentes aqui e ali?”
Suponhamos que Paulo tivesse decidido elaborar nova tradução mais exata para a língua grega com base no texto hebraico, sem intermediações. Não poderiam os bereanos replicar: “Não é assim que lemos em nossa Bíblia. Como vamos saber se você não distorceu a Palavra, produzindo versões diferentes aqui e ali?”
A
fim de evitar suspeitas e más interpretações, era imperativo que
os apóstolos e evangelistas permanecessem fiéis à Septuaginta em
sua pregação e ensino, tanto na forma oral como na escrita.
Sabemos
que esta versão usada e citada amplamente pelos apóstolos e
posteriormente pela igreja primitiva trazia o nome Iesous para Josué.
E quando os apóstolos foram escrever sob a inspiração do Espírito
Santo, transliteraram o nome do Salvador para Iesous de onde vem o
nosso Jesus.
8
- CONCLUSÃO
A Septuaginta é a mais antiga tradução do Antigo
Testamento para a língua grega (que era a língua mais falada
na época desta tradução e também na época de Jesus). Não se
sabe exatamente e comprovadamente a história dessa tradução,
porém, a tradição aponta que ela tenha sido traduzida por setenta
sábios (algumas versões dizem setenta e dois) estudiosos,
especialistas em hebraico, na cidade de Alexandria, no Egito.
Por isso ela ganhou o nome de Septuaginta (que vem de setenta, LXX,
em algarismos romanos).
Essa
tradução, segundo historiadores, foi feita com o principal objetivo
de trazer essas informações à grande população de
judeus que vivia no Egito naquela época e que não falava o
hebraico (língua em que a maioria do Velho Testamento foi escrito
originalmente). Mas essa tradução acabou sendo uma porta de entrada
da palavra de Deus para o mundo de fala grega, que passou a conhecer
muito mais da palavra do Senhor após essa tradução. Ela foi
produzida por volta dos anos 285 a.C e 150 a.C.
9
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA, PORTUGUÊS – Bíblia Sagrada – Traduão CNBB –
15ª ed.
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