domingo, 27 de dezembro de 2015

CULTO DE MISSÕES E DIA DA BÍBLIA - 13/12/2015


DIÁCONO RIBEIRO


PRESBÍTERO DANIEL



CÍRCULO DE ORAÇÃO


 

IRMÃ EUNICE




CONJUNTO DOS JOVENS E ADOSLECENTES




PRESBÍTERO EDILBERTO



GRUPO DOS VARÕES






CRISTO, A NOSSA VERDADEIRA RIQUEZA

Ensina-nos a palavra de Deus nos evangelhos à respeito de quão perigoso é quando o ser humano se apegar às riquezas.
Um dos exemplos está registrado à respeito de um mancebo rico, que aproximando-se de Jesus perguntou-lhe o que deveria fazer para conseguir a vida eterna.
Jesus disse-lhe se quisesse entrar na vida que guardasse os mandamentos, e o mancebo perguntando-lhe quais, lhe foi respondido: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não darás mal testemunho, Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse o mancebo à Jesus que esses mandamentos ele guardava desde sua mocidade, e pergunto à Jesus o que lhe faltava ainda, e Jesus disse: vai,  vende tudo o que tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. O jovem ouvindo isso retirou-se triste, pois tinha muitas propriedades.
Percebe-se que esse personagem bíblico perdeu uma grande oportunidade, de assim como os discípulos de Jesus, seguir à Jesus, e aprender dEle o verdadeiro valor da vida.
Por amor às riquezas o jovem rejeitou o melhor e maior convite que o homem ou a mulher recebe de Deus, que é Vem e Segue-me.
O jovem era um religioso, que apesar de conhecer e guardar os mandamentos, ainda não havia tido um encontro real com Cristo, não havia passado pela experiência do novo nascimento que Jesus disse à Nicodemos, e estava apegado às suas propriedades.
Jesus não está condenando o homem ou a mulher ter riquezas nesse mundo, mas sim, o apego à elas, pois se tem registros no evangelho que algumas mulheres o servia com suas fazendas.
O jovem foi amado por Jesus, mas infelizmente não deu ouvido à voz do Mestre, Não sabemos se após esse fato houve outra oportunidade para esse jovem, se mais tarde, depois da obra de Cristo ter sido realizada, dele ter aceito ou não, mas um exemplo ele nos deixou, que as riquezas podem sim nos impedir de entrar no reino de Deus.
O Apóstolo Paulo escrevendo à Timóteo disse: Manda que os ricos desse mundo não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos (1 Timóteo 6:17).
Que as riquezas não sejam causa de impedimento para servirmos à Deus, mas que elas sejam usadas para a glória de Deus e para o bem da sua obra  aqui na Terra.
Ricos e pobres, todos dependem da bondade de Deus, todos precisam e dependem de Deus, pois só Ele é a nossa real segurança, e só o crer em Jesus e fazer a vontade do Pai é o que realmente faz do homem e da mulher conhecer a verdadeira felicidade.

Fonte ;  Bíblia Sagrada,
Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NATAL

Hoje, 25 de dezembro, o mundo cristão, em quase sua totalidade, comemora um evento muito importante, que é o nascimento de Jesus.
Não se sabe qual foi a data real do nascimento do filho de Deus, mas sabemos que Ele nasceu, e viveu entre os homens.
"O verbo se fez carne, e habitou entre nós", o mundo recebeu o seu mais ilustre habitante, um homem mais do que especial, o homem perfeito, que por amor à humanidade desceu do céu, e nos presenteou, se dando a sí mesmo por nossa salvação.
Seja qual for a data do nascimento de Jesus, que essa data de 25 de dezembro, que foi instituída pelo homem, para que se comemorasse esse evento, seja um dia especial, para que façamos uma alto análise, e vejamos se estamos de fato agradecendo esse presente que nos foi ofertado.
Todos os dias, são dias propícios para que Jesus Cristo nasça em cada coração, não o menino que nasceu em uma manjedoura, menino esse, que "cresceu em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens", o qual comemoramos nesse dia, mas sim o Cristo ressuscitado, que venceu à morte, morrendo por nós em uma cruz, vertendo seu sangue, sangue esse que nos purifica de todo o pecado.
25 de dezembro é uma data fictícia, porém, de grande importância para todos os que creem no filho de Deus. 
Jesus Cristo nasceu, cresceu, morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia, e está assentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, e que Ele encontre lugar em nossos corações, e faça morada permanente, para que através dEle, que é o único meio pelo qual podemos ter acesso ao Pai, tenhamos paz e comunhão com Deus.
O nascimento de Jesus marcou uma nova era na humanidade, e graças damos à Deus pelo seu nascimento,pois se cumpriu a promessa de Deus, que nasceria um que pisaria na cabeça da serpente, e com a sua morte e ressurreição nos foi provado o grande amor de Deus por nós, e que isso, possa ser lembrado e vivenciado por cada habitante da Terra, e que no nome de Jesus, que está acima de todos os nomes, todas as famílias da Terra sejam abençoadas e creiam que através do sacrifício que Ele realizou por nós, nos deu o direito de sermos aceitos pelo Pai Todo Poderoso.
Sejamos gratos à Deus por nos ter enviado seu Filho Amado, e por nos ter dado a oportunidade de sermos reconciliados com o Criador através da sua obediência e amor por nós, que o levou a morrer na cruz pelos nossos pecados, e hoje podemos agradecer à Deus pelo seu grande amor.

Texto editado por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia.

Obs :  Possivelmente devido à diferença de calendário, a Igreja Católica Ortodoxa, comemora o Natal no dia 7 de janeiro.


CATÓLICOS ORTODOXOS - Usam o Juliano, com 13 dias a mais no ano



CATÓLICOS ROMANOS e PROTESTANTES - Usam o Gregoriano com 365 dias

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O REI JESUS



Ele é o Rei do Amor
Ele é o Rei da Justiça.
Ele é o Rei dos séculos.
Ele é o Rei dos Céus.
Ele é o Rei da Glória.
Ele é o Rei dos reis e Ele é o Senhor dos senhores.
Esse é o meu rei.
Bem, eu lhe pergunto se você o conhece.
Davi disse: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento
revela a sua obra. ”
Meu Rei é um Rei soberano – nenhum meio de medida pode definir seu amor sem limites.
Nenhum telescópio previdente pode trazer à visibilidade o litoral da Sua fonte de praias.
Nenhuma barreira pode impedi-lo de derramar suas bênçãos.
Ele é sempre forte.
Ele é totalmente sincero.
Ele é eternamente firme.
Ele é imortalmente gracioso.
Ele é imperialmente poderoso.
Ele é imparcialmente misericordioso.
Você o conhece?
Ele é o maior fenômeno que já cruzou o horizonte deste mundo.
Ele é o Filho de Deus.
Ele é salvador do pecador.
Ele é a peça central da civilização.
Ele fica na solidão de si mesmo.
Ele agosto e Ele é único.
Ele é incomparável, Ele é sem precedentes.
Ele é a sublime idéia na literatura.
Ele é a mais alta personalidade na filosofia.
Ele é o problema supremo na alta crítica.
Ele é a doutrina fundamental da teologia verdadeira.
Ele é o núcleo e a necessidade da religião espiritual.
Ele é o milagre do século, ele é … Ele é sim.
Ele é o superlativo de tudo bom que você escolhe para chamar
Dele.
Ele é o único qualificado para ser um todo-suficiente Salvador.
Eu lhe pergunto se você conhece ele hoje?
Ele supre força para ao fraco.
Ele está disponível ao tentado e provado.
Ele simpatiza e salva.
Ele fortalece e sustenta.
Ele guarda e Ele orienta.
Ele cura os enfermos.
Ele limpou os leprosos.
Ele perdoa os pecadores.
Ele descarrega os devedores.
Ele entrega o cativeiro.
Ele defende os fracos.
Ele abençoa os jovens.
Ele serve o infeliz.
Ele se refere à idade.
Ele recompensa os diligentes.
E Ele embeleza os mansos.
Eu me pergunto se você conhece? Bem, o meu Rei – É a chave, Ele é a chave do conhecimento.
Ele é a fonte da sabedoria.
Ele é a porta da libertação.
Ele é o caminho da paz.
Ele é a estrada da justiça.
Ele é o caminho da santidade.
Ele é o portão da glória.
Você o conhece?
Bem, o seu escritório são variados.
Sua promessa é certa.
Sua vida é incomparável.
Sua bondade é infinita.
Sua misericórdia é eterna.
Seu amor nunca muda.
Sua Palavra é suficiente.
Sua graça é suficiente.
Seu reinado é justo e
Seu jugo é suave e
Seu fardo é leve.
Eu gostaria de poder descrevê-lo para você.
Mas Ele é indescritível – Wooah, yeaaah! yeaahh,
Ele é indescritível – Ele é sim! Ele é Deus.
Ele é, Ele é indescritível, sim, Ele é indescritível.
Ele é incompreensível.
Ele é invencível.
Ele é irresistível.
Bem, você não pode tirá-lo da sua mente,
Você não pode viver mais do que Ele, e você não pode viver sem ele.
Bem, os fariseus não podiam ficar com ele, mas descobriram que eles
não pôde detê-Lo.
Pilatos não conseguiu encontrar nenhum defeito nele.
As testemunhas não conseguiram fazer que seus testemunhos concordassem.
Herodes não pôde matá-lo.
A morte não pôde lidar com Ele e
o túmulo não pôde detê-Lo. Yeah!
That’s My King! (Esse é o meu Rei)
That’s My King! YEAH! (Esse é o meu Rei)
E Teu é o Reino o poder e a glória para sempre

No Amor de Cristo, Jesus

Equipe / Universidade da Bíblia ®

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

QUAIS AS LÍNGUAS QUE JESUS FALAVA ?




Jesus e seus apóstolos judeus viveram em uma 
sociedade multilíngue, onde mais de um idioma era falado fluentemente.

NOVAS DESCOBERTAS

Jesus e seus apóstolos podiam ler em hebraico com facilidade, já que ele era utilizado rotineiramente em sinagogas para a leitura da Torá e rezas. Mas isso não é tudo. Há evidência sólida de que o hebraico também era falado no tempo de Jesus. Por exemplo, sabemos que pessoas escreveram cartas e comentários em hebraico, o que implica que essas pessoas e seus leitores se comunicavam em hebraico.

PRECONCEITOS ANTIGOS

Por séculos acreditava-se que a única língua semita que Jesus falava era o aramaico, o idioma que é similar e ao mesmo tempo significativamente diferente do hebraico. Quando os manuscritos em grego do Novo Testamento afirmaram que Jesus e Paulo disseram algo em hebraico, muitas das traduções modernas (ajustando o texto antigo para o que eles acreditavam ser correto historicamente) simplesmente traduziram como "aramaico". Mas todas as evidências disponíveis confirmam que Jesus falava fluentemente hebraico e aramaico.

Fonte :  eTeacherBiblical

domingo, 6 de dezembro de 2015

OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO E O NOVO TESTAMENTO

Entre os milhares de fragmentos de pergaminhos antigos encontrados nas cavernas próximas do Mar Morto, havia documentos que foram escritos por judeus de Qumram antes da vinda de Jesus. Eles eram contra a instituição sacerdotal de Jerusalém e acreditavam que Deus fez uma nova aliança com eles. 

PROFECIA DE ISAÍAS

Em Isaías 40:3 lemos: “ק֣וֹל קוֹרֵ֔א בַּמִּדְבָּ֕ר פַּנּ֖וּ דֶּ֣רֶךְ יְהוָ֑ה יַשְּׁרוּ֙ בָּעֲרָבָ֔ה מְסִלָּ֖ה לֵאלֹהֵֽינוּ׃” 
A primeira parte da frase pode ser traduzida como "uma voz clamando no deserto" ou "a voz daquele que clama no deserto". A tradução Septuaginta Greco-Judaica toma a segunda opção, imaginando uma pessoa em particular (Φωνὴ βοῶντος). Traduz o original em Hebraico como "voz do que clama no deserto", "prepare o caminho do Senhor, endireitai os caminhos do nosso Deus." Esta decisão de tradução pelos sábios judeus de Alexandria foi aceita pelos Evangelhos (Marcos 1:3).


INTERPRETAÇÃO DO QUMRAN

A comunidade de Qumran (ou dos Pergaminhos do Mar Morto) tinha certeza de que não era João Batista, mas sim a sua comunidade isolada, a realização desta profecia de Isaías (1Q 8.12b-16b). Toda a sua vida religiosa foi uma resposta de protesto ao que eles viram como a corrupção do Templo de Jerusalém (nisso eles concordavam com os primeiros seguidores de Jesus). A ênfase de João na cerimônia de purificação da água, sua origem sacerdotal, seu estilo de vida isolado, sua missão quase idêntica, sua dieta, sua mensagem apocalíptica e localização podem ser sinal de que o seu ministério começou a desenvolver-se em associação com a comunidade de Qumran e depois em oposição direta.

Fonte : eTeacherbiblical

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

BÍBLIA NO OCIDENTE

Bíblia - Conjunto de Livros, escritos no hebraico, grego e aramaico, que contam como foi criação do mundo, a história dos primeiros povos, a formação do povo de Deus, a Lei, os Juízes, os Profetas, e a vinda de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, a sua obra aqui na Terra e a História dos cristãos primitivos, e a doutrina dos Apóstolos, e livro das revelações do Apóstolo João.
A Bíblia é dividida em: Velho Testamento, escrito em hebraico e alguns trechos em aramaico e o Novo Testamento escrito em grego.

Livros que compoem a Bíblia da Igreja Católica Romana

Velho Testamento

Pentateuco - os 5 primeiros livros : Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Históricos - Josué, Juízes, Rute, 1° e 2° Samuel, 1° e 2° Reis, 1° e 2° Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, e 1° e 2° Macabeus.

Sapienciais ou Poéticos - Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.

Proféticos - Isaias, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miqueias, Naum, Sofonias, Habacuc, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Total de 46 livros no Velho Testamento.

Novo Testamento 

Evangelhos - Mateus, Marcos, Lucas e João.

História da Igreja - Atos dos Apóstolos.

Epístolas de São Paulo - Romanos, 1ª e 2ª Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1ª e 2ª Tessalonicenses. 

Epístolas Pastorais -  1ª e 2ª Timóteo, Tito.

 Filêmom.

Autor desconhecido - Hebreus

Epístolas Católicas - Tiago, 1ª e 2ª Pedro, 1ª, 2ª e 3ª João, Judas.

Revelação - Apocalípse

Total de 27 livros no Novo Testamento, totalizando assim, 73 livros, enquanto a Bíblia Protestante contém 66 livros, 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento.

Livros que não estão incluídos na Bíblia Protestante - Tobias, Judite, 1º e 2º Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, totalizando 7 livros, que são chamados deuterocanônicos.


Fonte :  Bíblia Sagrada Ave-Maria, Bíblia Sagrada , Tradução da CNBB, Bíblia de Estudo Dake.

Pesquisado por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia


OURO E LUZES NO TEMPLO




Uma das construções mais famosas da antiguidade era o Templo de Jerusalém. Muitos autores exaltaram a beleza desta edificação e do"candelabro de ouro puro" (Êxodo 25:31) que iluminava o local.
Contendo copos de azeite em forma de "flores de amêndoas, cada uma com cálice e pétalas", era um objeto verdadeiramente incrível esculpido de uma única peça de ouro.

O Templo de Jerusalém era famoso mundialmente por sua maravilhosa arquitetura e a beleza dos utensílios utilizados pelos sacerdotes. Um dos utensílios mais conhecidos era o candelabro de sete braços. A palavra original usada em hebraico para descrever este candelabro em Êxodo 25 é menorá (מנורה). Apesar de o Templo não existir mais, a mesma palavra – menorá – é usada para chamar o candelabro de nove braços que ainda é aceso na festa de Chanuká. 
Você sabia que a palavra menorá vem da palavra nur que significa "chama" ou "tocha"?

Fonte : eTeacherBiblical

domingo, 22 de novembro de 2015

DÉBORA, UMA MÃE EM ISRAEL



Quase todos os principais heróis da Bíblia são homens: Abraão, Moisés, Isaías e Jesus. E as heroínas? Vamos aprender um pouco mais sobre uma das mulheres mais poderosas na Bíblia, uma das poucas mulheres que é conhecida como profetiza. Você sabe quem foi ela?


UMA JUÍZA COM FERRÃO DE ABELHA

Antes do estabelecimento da monarquia sob o reinado de Saul, líderes locais chamados shoftim (juízes) serviram como líderes dos israelitas. Essa época ficou conhecida como o período dos Juízes, e a maioria dos juízes era homem, com apenas uma exceção: Débora. Ela é famosa por liderar os israelitas na batalha contra os cananeus no vale de Jezreel, como está escrito no capítulo 4 do livro de Juízes. O nome Débora significa "abelha" em hebraico, uma alusão à ferroada que ela infligiu aos cananeus.

UMA MULHER BÍBLICA EXCEPCIONAL
O mais incrível de Débora são os títulos que ela recebe na Bíblia: "E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo" (Juízes 4:4).
Se o fato de Débora - uma mulher - ter servido como juíza já não era suficientemente surpreendente, a Bíblia ainda se refere a ela como profetiza. A palavra hebraica neviah (נביאה), que é o feminino da palavra profeta (navi), é muito rara e aparece apenas cinco vezes em toda a Bíblia. Mas o capítulo seguinte da Bíblia exalta Débora ainda mais: "como mãe em Israel você se levantou" (em b’Yisrael) (Juízes 5:7). É a única vez que esse título aparece na Bíblia, fazendo de Débora uma matriarca verdadeiramente excepcional.

Fonte :  eTeacherBiblical

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

RELAÇÃO DO SENTIDO DA VIDA NA VISÃO DE RUBEM ALVES, COM O FILME ANTES DE PARTIR

O filme nos traz a história de dois homens que tinham estilo diferente de vida, um era abastado, e empresário bem sucedido, e o outro um mecânico que tinha menos recursos, e ambos foram diagnosticados com câncer e tinham pouco tempo de vida.
Dois homens que não se conheciam, vieram a se tornar amigos dentro de um quarto de hospital.
Edward o empresário, o próprio dono do hospital, pôde em seus últimos meses de vida proporcionar ao mecânico Carter, alguns momentos alegres que possivelmente ele não tinha condições financeiras para vivenciar, como por exemplo, conhecer lugares que possivelmente uma pessoa limitada financeiramente como era o caso do mecânico não poderia conhecer,
Enquanto Carter, o mecânico pôde mostrar a Edward, o valor de se ter uma família, e que a família foi seu sustento nas horas da sua dificuldade e provavelmente a sua fé em Deus permitiu que Carter lutasse contra a doença.
Após a morte de Carter, Edward testemunhou diante de muitos que durante os meses de convivência com ele, pôde aprender muita coisa, e que tinha conhecido um amigo, e que esse amigo o ensinara a dar um maior valor no sentido da vida, principalmente em que se refere a família.
Dois homens que não se conheciam, tiveram a oportunidade de proporcionar um ao outro em seus últimos meses de vida a oportunidade de por pouco tempo, serem felizes, embora Carter parecia que tinha sido mais feliz nos seus dias de vida.
Mas o vínculo entre os dois propicia o nascimento de algo mais, que nenhum dos dois estavam contando.  A partir do interesse recíproco, da troca do sofrimento compartilhado com intimidade, ressurge a vida.
O que era para ser simplesmente divertido, é transformador.  Conquistam a chance de se conhecer, de se auto conhecer.  Revisam o passado, transformam o presente.  Deixam de temer o futuro.

Fonte :  Trabalho realizado por Maria de Fátima Santos Pereira, do filme ANTES DE PARTIR.

domingo, 8 de novembro de 2015

O AMOR DE DEUS

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16
Quando analisamos a palavra amou nesse versículo bíblico podemos perceber a profundidade do amor de Deus pela humanidade.
Não estamos diante de um sentimento humano, mas sim o que o Pai Celestial sentiu pela humanidade quando a seu Filho enviou para salvar o homem que dEle se distanciara.
Segundo joseph H. Mayfield em Comentário Bíblico Beacon, a palavra amou em grego é  egapesen, que é o amor que se move pelos interesses dos outros, sem pensar nos próprios interesses.
É um amor que deseja arriscar tudo por alguma vantagem para outra pessoa, que não considera nenhum preço muito alto se outra pessoa puder receber algum benefício.
Que prova de amor Deus deu para a humanidade, para nosso próprio benefício e para que pudessemos ter alguma vantagem, deu o seu Filho unigênito para morrer por todos, e o preço não foi ouro e nem prata que são de alto valor, mas o sangue de Jesus que foi derramado para a remissão dos pecados de nós todos.
Deus pensou na nossa salvação, na nossa reconciliação e deu-nos a maior prova de amor, prova essa que custou um alto preço. 
Podemos perceber também que o Filho amado de Deus Pai, por amor se deu por nós, obedecendo ao Pai e cumprindo assim tudo o que era necessário ser feito para que a humanidade seja reconcilada com o Pai das luzes.
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo, ao Deus triuno que é grande e poderoso e o seu amor por nós não tem fim.

Fonte :  Bíblia Sagrada
Comentário Bíblico Beacon
Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia

sábado, 7 de novembro de 2015

NOTÍCIAS DO MUNDO CRISTÃO


A luta dos 90.000 padres casados da Igreja católica
Dos sacerdotes casados no último meio século (desde o Concílio Vaticano II, em 1965), se disse que eram desertores. De uma década para cá aparecem como profetas. Em todo o mundo existem cerca de 90.000, dos quais pouco mais de 6.500 são espanhóis. São muitíssimos, se considerarmos que a Igreja romana tinha 413.418 sacerdotes (19.058 na Espanha) no ano passado, além de um grave problema de vocações.
Com o número de católicos que conta o Vaticano (1,214 bilhão), a relação entre pastores e ovelhas (segundo a terminologia usual) é preocupante, de acordo com estimativas do próprio papa Francisco: 2.939 paroquianos por sacerdote e 236.555 por bispo. Essa é a primeira análise do Congresso Internacional da Federação Europeia de Padres Católicos Casados, que acontece neste fim de semana no centro de congressos Fray Luis de León, Guadarrama (Madri).
A Europa é o continente em que mais se vê a crise do catolicismo. “Uma vinha devastada pelos javalis do relativismo”, disse em 2010 o papa emérito Bento XVI. À diminuição das vocações sacerdotais, se junta um decréscimo de 9% dos padres ativos e o envelhecimento dos clérigos restantes (66 anos de média de idade). Os padres casados são a solução, ou melhor, a solução seria decretar o celibato opcional, não obrigatório, como fizeram outras religiões cristãs, e até mesmo abrir o sacerdócio para a mulher, como as igrejas protestantes? Francisco tem essas opções sobre a mesa. Ele mesmo reconheceu que a flexibilização das leis do celibato é uma porta aberta, descartando radicalmente, por outro lado, a ordenação de mulheres. Ele disse isso em abril de 2014, forçado por declarações prévias de seu secretário de Estado, o arcebispo Pietro Parolin, que haviam causado um curioso sobressalto midiático. “O celibato obrigatório não é um dogma da Igreja e pode ser discutido porque é uma tradição eclesiástica”, disse o primeiro-ministro do Papa.
A lei do celibato obrigatório (de forma que a ordenação sacerdotal se torna um impedimento ao casamento) foi promulgada no Segundo Concílio de Latrão, em 1139. Até então, os padres se casavam, e também alguns papas. Embora o Vaticano tenha parecido prestes a abrir uma porta para o celibato opcional, as regras não mudaram. Mas o fizeram dezenas de milhares de sacerdotes, em uma crise que dizimou, ou mais, os efetivos clericais. O debate agora parece inexorável. Os padres casados, no entanto, sofreram um calvário. O sacramento do sacerdócio, como o do matrimônio, é para sempre, de modo que só pode ser anulado caso se demonstre que tramitou com graves defeitos de forma e de fundo. Roma raramente aceita saídas desse tipo, de forma que muitos sacerdotes casados abandonaram o exercício de sua função sem qualquer formalidade e apenas uma minoria decidiu pedir a redução ao laicato.
Em casos raros, o padre casado continuou exercendo como tal, com o consentimento tácito de seu bispo

Pelo celibato opcional

É um processo que leva anos e que nem sempre termina bem. É o que dizem as normas do Vaticano, aprovadas no pontificado de Paulo VI, início da crise, sob o título de ‘Sacerdotalis coelibatus’: “Antes que proponham à Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé a causa da redução ao estado laical com a dispensa das obrigações relacionadas com a ordenação sagrada, os bispos (para os padres) e os superiores maiores (para os religiosos) devem fazer todo o possível durante um tempo adequado para ajudar o solicitante (orator) a superar as dificuldades que tem, tais como, por exemplo, mediante a transferência para outro lugar onde esteja livre de perigos, com o apoio, conforme o caso, de colegas e amigos do solicitante, familiares, médicos e psicólogos. Se tudo isso não der resultado e o solicitante insistir em pedir a licença, devem ser fornecidas as informações necessárias para a questão”.
Em casos raros, o padre casado continuou exercendo como tal, com o consentimento tácito de seu bispo, sempre que houvesse uma comunidade de fiéis que o aceitasse. Há centenas de casos na Espanha. Também há cerca de quinhentos sacerdotes casados responsáveis por paróquias por encargo episcopal. Trata-se de sacerdotes vindos dos países da Europa de Leste, que em suas igrejas — ortodoxas, mas católicas — podem se casar.
O celibato obrigatório não afeta o núcleo da fé e, portanto, pode ser revogado a qualquer momento
Julio Pinillos
O congresso de padres casados, vindos de praticamente todos os países europeus, lida com esses números, mas serve principalmente aos princípios. “O celibato obrigatório é uma norma disciplinar imposta em um momento determinado. Ela não afeta o núcleo da fé e, portanto, pode ser revogada a qualquer momento pelo Papa. De fato, em todas as outras Igrejas cristãs, o celibato, quando existe, é opcional. Ou seja, os sacerdotes ortodoxos, anglicanos e protestantes podem se casar ou permanecer celibatários. Mas na Igreja católica o celibato é obrigatório, ou seja, é uma conditio sine qua non para poder ser sacerdote”, diz Julio Pinillos, casado e, no entanto, aceito como padre em uma comunidade de paroquianos em um bairro de Madri. Pinillo foi presidente da federação internacional de padres casados entre 1993 e 2003.
Na hierarquia eclesiástica manifestaram-se posições diferentes sobre esse triplo objetivo, como constatou o comitê executivo da Federação Internacional de Padres Católicos Casados, (FICCC, da sigla em espanhol) entre 1993 e 1996, quando conseguiu se reunir com bispos e cardeais de diferentes países. Muitos foram os que lhes fecharam a porta, mas foram muitos e importantes os que os “alentaram com palavras de esperança”, dizem em um documento interno. O cardeal Aloísio Lorscheider disse: “Vocês não são desertores, mas pioneiros”; outro cardeal brasileiro, Dom Luciano Mendes de Almeida, afirmou: “Por que esse desperdício de sacerdotes?”; o cardeal Hume (Inglaterra): “Falarei com Roma”; o bispo Pere Casaldáliga, em uma eucaristia em sua casa em São Félix do Araguaia: “Corresponde a vocês defender o celibato opcional, como corresponde a mim defender os pobres do Brasil. Façam isso com dignidade, perseverança e diálogo”, e o bispo Alberto Iniesta (emérito de Madri): “O Evangelho não me autoriza a dizer-lhes que o que estão tentando não seja evangélico. Será um longo caminho. Façam-no a partir e com a comunidade”.
A taxa de aceitação do padre casado, de acordo com as últimas estatísticas publicadas, atinge 80% nos Estados Unidos, 75% na Europa e 73% na Espanha. Além disso, a FICCC, que reúne 34 países de quatro continentes, debate outros princípios, que são objetivos “de importância crescente” nas palavras de Pinillos. “São a defesa do celibato opcional, além da renovação dos ministérios e a procura de uma Igreja servidora do homem de hoje”.
Além do manifesto final aprovado na tarde de domingo, o congresso termina com o lançamento do livro ‘Curas en unas comunidades adultas’, no qual o Moceop (Movimento pelo Celibato Opcional), presidido por Ramón Alario, apresenta alguns marcos de uma história de quase 40 anos. Alario diz: “Com o livro nós fechamos, por enquanto, uma etapa e mostramos o ponto a que chegamos, que não é outro senão aquele do qual, a nosso ver, a evolução dos serviços comunitários nunca deveria ter se afastado: o primado e o papel fundamental da comunidade de fieis acima e além de todas as tarefas que originalmente e teoricamente estão a seu serviço. Não se trata de que com isso renunciamos à reivindicação inicial — o caráter opcional do celibato — que está em nossas origens, mas que a colocamos na perspectiva em que adquire todo o seu sentido de serviço: a comunidade adulta. Aí reside o desafio de uma verdadeira reforma e atualização das nossas igrejas: que haja e existam autênticas comunidades adultas e maduras”.

Fonte :  El País

RECONCILIADOS EM JESUS

Em Jesus somos salvos, perdoados, libertos, restaurados, pois Ele foi enviado pelo Pai, para a salvação da humanidade.
O homem, que por causa dos nossos primeiros pais, ou seja Adão e Eva, por terem entrado pelo caminho da desobediência, perdeu a comunhão com Deus, e essa comunhão só pôde ser restaurada mediante o sacrifício que Jesus fez por nós, morrendo em uma cruz, foi sepultado, mas ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos, andou por 40 dias no meio dos discípulos e ascendeu ao céu, e está assentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso.
O Filho Amado de Deus, nasceu à semelhança de Adão, sem pecado, e ao contrário do primeiro homem, trilhou o caminho da obediência, e isso nos trouxe a reconciliação.
Por causa do pecado de um só, todos se tornaram pecadores, mas por causa da obediência de um só, ou seja, de JESUS CRISTO, todos podem ser reconciliados na presença de Deus Pai.
O Pai prometeu que enviaria o seu Santo Espírito por intermédio de seu Filho, e cumpriu a sua promessa no dia de Pentecostes, e ainda hoje, continua derramando sobre à vida de todos os que crêem no sacirifício de Jesus, o Seu Santo Espírito.
A obra realizada por Jesus foi completa, e na cruz, o Filho disse: ESTÁ CONSUMADO.
Jesus consumou a obra que Deus designou à Ele, e hoje podemos desfrutar da sua paz, da sua presença em nosso meio, na pessoa do Espírito Santo, o Consolador que Deus prometeu.
Jesus não nos deixou órfão, o Espírito Santo, que veio  enviado pelo Pai pela intercessão do Filho, está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, nos trazendo paz, alegria, nos dando força, nos orientando, nos fortalecendo, e nos dando a certeza que somos filhos de Deus, pois cremos no sacrifício realizado por Jesus na cruz, e que esse sacrifício nos trouxe à reconciliação com o Pai Todo Poderoso, que criou os céus e a terra.
Jesus, o Filho Amado, o salvador da humanidade, o Deus forte e poderoso, o Deus que nos consola e que nos orienta, à Ele toda honra, glória e louvor.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

POR QUE PROTESTANTES ?

O termo protestante, não tem sua orígem no ato da Reforma realizada por Martinho Lutero.
A palavra "protestantismo" tem sua orígem no fato que  se deu em 1529, durante a campanha da Reforma Luterana, a Dieta de Espira (Alemanha) resolveu que não se fariam mudanças religiosas na Alemanha até a reunião de um concílio geral; por conseguinte, católicos e luteranos ficariam nas posições até então assumidas.  Esse decreto provocou o protesto de seis príncipes e catorze cidades imperiais em 19 de abril de 1527.  Daí o nome de "protestantes" que lhes foi dado.
O substantivo "protestante" só entrou em uso no século XVIII, passando a designar todos os cristãos reformados que se opõem a Roma.  Atualmente preferem serem chamados de "evangélicos", como se autodenominavam os reformados do século XVI; tal título, porém, não é exclusivo do protestantismo, pois os católicos também se podem chamar evangélicos, como também, evangélicos podem ser chamados católicos.(1)

Fonte :  Estevão Tavares Bittencourt, OSB, Crenças, Religiões, Igrejas, Seitas, Quem são ?, 8ª edição ampliada e atualizada.
(1) frase acrescentada por Edilberto Pereira

OS PILARES DO PROTESTANTISMO

Somente a Fé. Ao contrário do pensamento moderno, as Escrituras ensinam que o homem é essencialmente mal, e isso qualquer um ancorado na própria realidade pode perceber. Então, como alguém nessa situação de miséria moral e espiritual é declarado inocente diante do Justo Juiz? O protestantismo diz: somente pela fé, ou seja, a justificação vem pela confiança no Cristo Crucificado, naquele que assume toda a nossa culpa e responsabilidade. “O justo viverá pela fé”, disse o profeta hebreu Habacuque ressoado pelo apóstolo Paulo.
Somente a Escritura. A autoridade em matéria de fé do protestante não é a palavra do clérigo, a tradição dos seus avós, a visão do profeta, as resoluções de um concílio, os delírios do vidente, a revelação do carismático, as utopias do revolucionário ou as teorias do cientista social. É tão somente as Sagradas Escrituras, a Palavra do Santo Deus. A Palavra é a autoridade, e não determinada escola de interpretação. O livre exame das Escrituras não significa a livre interpretação ou uma criatividade exegética. Como texto, a Escritura possui uma só mensagem que nos desafia a cada dia.
Somente Cristo. Não há nenhum outro mediador entre Deus e o homem, senão Cristo.  O que liga o homem a Deus não é o sacerdócio do líder religioso, nem a confissão auricular, nem a magia do animista... Todos os homens podem ter o livre acesso a Deus por meio de Jesus Cristo. Todo homem nascido de novo é um sacerdote. O véu do templo já está rasgado!
Somente a Graça. A salvação, entendida como a comunhão eterna com Deus, não é fruto do mérito, do esforço ou das obras humanas. É mérito, esforço e obra apenas e tão somente de Cristo Jesus. A graça é a palavra certa para definir esse novo relacionamento com Deus. É o favor imerecido vindo do Todo Poderoso, o Senhor Soberano que se derrama em misericórdia.
Somente a Deus a Glória. A glória pertence apenas a Ele. Não há líder religioso, político ou militar que mereça as honras que a Deus é devida. Nem os homens virtuosos do passado, nem os virtuosos do presente merecem a exaltação que é dada ao Nome que está acima de todos os nomes.

Fonte :  Teologia Pentecostal - Gutierres Fernandes Siqueira

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

OS PAIS DA IGREJA

Os Santos Padres da Igreja
hamamos de «Padres da Igreja» (Patrística) aqueles grandes homens da Igreja, aproximadamente do século II ao século VII, que foram no Oriente e no Ocidente como que «Pais» da Igreja, no sentido de que foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentaram muitas heresias e, de certa forma foram responsáveis pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem dúvida, são a sua fonte mais rica. Certa vez disse o Cardeal Henri de Lubac:
«Todas as vezes que, no Ocidente tem florescido alguma renovação, tanto na ordem do pensamento como na ordem da vida – ambas estão sempre ligadas uma à outra – tal renovação tem surgido sob o signo dos Padres.»
Gostaria de apresentar aqui ao menos uma relação, ainda que incompleta, desses gigantes da fé e da Igreja, que souberam fixar para sempre o que Jesus nos deixou através dos Apóstolos.
Em seguida, vamos estudar um pouco daquilo que eles disseram e escreveram, a fim de que possamos melhor conhecer a Tradição. [...]

  1. S. Clemente de Roma (†102), Papa de Roma (88 - 97)
  2. Santo Inácio de Antioquia (†110)
  3. Aristides de Atenas (†130)
  4. São Policarpo de Esmira (†156)
  5. Pastor de Hermas (†160)
  6. Aristides de Atenas (†160)
  7. São Hipólito de Roma (160 - 235)
  8. São Justino (†165)
  9. Militão de Sardes (†177)
  10. Atenágoras (†180)
  11. São Teófilo de Antioquia (†181)
  12. Orígenes de Alexandria (184 - 254)
  13. Santo Ireneu (†202)
  14. Tertuliano de Cartago (†220)
  15. São Clemente de Alexandria (†215)
  16. Metódio de Olimpo (sec.III)
  17. São Cipriano de Cartago (210-258)
  18. Novaciano (†257)
  19. São Atanásio de Alexandria(295 -373)
  20. São Efrém - (306 - 373), diácono, Mesopotânia
  21. São Hilário de Poitiers - bispo (310 - 367)
  22. São Cirilo de Jerusalém, bispo (315 - 386)
  23. São Basílio Magno, bispo (330 - 369) - Cesaréia
  24. São Gregório Nazianzeno - (330 - 379), bispo
  25. São Ambrósio - (340 - 397), bispo, Treves - Itália
  26. Eusébio de Cesaréia (340)
  27. São Gregório de Nissa (340)
  28. Prudêncio (384 - 405)
  29. São Jerônimo ( 348 - 420), presbítero Strido, Itália
  30. São João Cassiano (360 - 407)
  31. São João Crisóstomo - (349 - 407), bispo
  32. São Agostinho - (354 - 430), bispo
  33. Santo Efrém (†373)
  34. Santo Epifânio (†403)
  35. São Cirilo de Alexandria - (370 - 442), bispo
  36. São Pedro Crisólogo - (380 - 451), bispo, Itália
  37. São Leão Magno (400 - 461), papa de Roma - Toscana, Itália
  38. São Paulino de Nola (†431) - Sedúlio (sec V)
  39. São Vicente de Lerins (†450)
  40. São Pedro Crisólogo (†450)
  41. São Bento de Núrcia (480 - 547)
  42. São Venâncio Fortunato (530-600)
  43. São Ildefonso de Toledo (617 - 667)
  44. São Máximo Confessor (580-662)
  45. São Gregório Magno (540 - 604), Papa de Roma
  46. São Ildefonso de Sevilha (†636)
  47. São Germano de Constantinopla - (610-733)
  48. São João Damasceno (675 - 749), bispo, Damasco
Neste capítulo vamos apresentar um pouco daquilo que esses grandes Padres da Igreja escreveram; isto nos ajudará a compreender melhor o que é a Sagrada Tradição da Igreja. Veremos de onde vem a fonte de tudo aquilo que cremos e vivemos na Igreja [...]
São Clemente de Roma (†102), Papa (88-97), foi o terceiro sucessor de São Pedro, nos tempos dos imperadores romanos Domiciano e Trajano (92 a 102). No depoimento de Santo Ireneu “ele viu os Apóstolos e com eles conversou, tendo ouvido diretamente a sua pregação e ensinamento”. (Contra as heresias)
Santo Inácio de Antioquia (†110) foi o terceiro bispo da importante comunidade de Antioquia, fundada por São Pedro. Conheceu pessoalmente São Paulo e São João. Sob o imperador Trajano, foi preso e conduzido a Roma onde morreu nos dentes dos leões no Coliseu. A caminho de Roma escreveu Cartas às igreja de Éfeso, Magnésia, Trales, Filadélfia, Esmirna e ao bispo S. Policarpo de Esmirna. Na carta aos esmirnenses, aparece pela primeira vez a expressão “Igreja Católica”.
Aristides de Atenas († 130) foi um dos primeiros apologistas cristãos; escreveu a sua Apologia ao imperador romano Adriano, falando da vida dos cristãos.
São Policarpo (†156)  foi bispo de Esmirna, e uma pessoa muito amada. Conforme escreve Santo Irineu, que foi seu discípulo, Policarpo foi discípulo de São João Evangelista. No ano 155 estava em Roma com o Papa Niceto tratando de vários assuntos da Igreja, inclusive a data da Páscoa. Combateu os hereges gnósticos. Foi condenado à fogueira; o relato do seu martírio, feito por testemunhas oculares, é documento mais antigo deste gênero (publicado neste livro).
Hermas (†160) era irmão do Papa São Pio I, sob cujo pontificado escreveu a sua obra Pastor. suas visões de estilo apocalíptico. 
Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi encontrado um seu manuscrito grego.
São Justino (†165), mártir nasceu em Naplusa, antiga Siquém, em Israel; achou nos Evangelhos “a única filo proveitosa”, filósofo, fundou uma escola em Roma. Dedicou a sua Apologias ao Imperador romano Antonino Pio, no ano 150, defendendo os cristãos; foi martirizado em Roma.
Santo Hipólito de Roma (160-235) discípulo de santo Irineu (140-202), foi célebre na Igreja de Roma, onde Orígenes o ouviu pregar. Morreu mártir. Escreveu contra os hereges, compôs textos litúrgicos, escreveu a Tradição Apostólica onde retrata os costumes da Igreja no século III: ordenações, catecumenato, batismo e confirmação, jejuns, ágapes, eucaristia, ofícios e horas de oração, sepultamento, etc.
Melitão de Sardes (†177) foi bispo de Sardes, na Lídia, um dos grandes luminares da Ásia Menor. Escreveu a Apologia, dirigida ao imperador Marco Aurélio.
Atenágoras (†180) era filósofo em Atenas, Grécia, autor da Súplica pelos Cristãos, apologia oferecida em tom respeitoso ao imperador Marco Aurélio e seu filho Cômodo; escreveu também o tratado sobre A Ressurreição dos mortos, foi grande apologista.
São Teófilo de Antioquia (†após 181) nasceu na Mesopotâmia, converteu-se ao cristianismo já adulto, tornou-se bispo de Antioquia. Apologista, compôs três livros, a Autólico.
Santo Ireneu (†202) nasceu na Ásia Menor, foi discípulo de são Policarpo (discípulo de são João), foi bispo de Lião, na Gália (hoje França). Combateu eficazmente o gnosticismo em sua obra Adversus Haereses (Refutação da Falsa Gnose) e a Demonstração da Preparação Apostólica. Segundo são Gregório de Tours (†594), são Irineu morreu mártir. É considerado o “príncipe dos teólogos cristãos”. Salienta nos seus escritos a importância da Tradição oral da Igreja, o primado da Igreja de Roma (fundada por Pedro e Paulo).
Santo Hilário de Poitiers (316-367), doutor da Igreja, foi bispo de Poitiers, combateu o arianismo, foi exilado pelo imperador Constâncio, escreveu a obra Sobre a Santíssima Trindade.
São Clemente de Alexandria (†215) Seu nome é Tito Flávio Clemente, nasceu em Atenas por volta de 150. Viajou pela Itália, Síria, Palestina e fixou-se em Alexandria. Durante a perseguição de Setímio Severo (203), deixou o Egito, indo para a Ásia Menor, onde morreu em 215. Seu grande trabalho foi tentar a aliança do pensamento grego com a fé cristã. Dizia: “Como a lei formou os hebreus, a filo formou os gregos para Cristo”. 
Orígenes (184-254) Nasceu em Alexandria, Egito; seu pai Leônidas morreu martirizado em 202. Também desejava o martírio; escreveu ao pai na prisão: “não vás mudar de idéia por causa de nós”. Em 203 foi colocado à frente da escola catequética de Alexandria pelo bispo Demétrio. Em 212 esteve em Roma, Grécia e Palestina. A mãe do imperador Alexandre Severo, Júlia Mammae, chamou-o a Antioquia para ouvir suas lições. Morreu em Cesaréia durante a perseguição do imperador Décio. 
Tertuliano de Cartago (†220), norte da África, culto, era advogado em Roma quando em 195 se converteu ao Cristianismo, passando a servir a Igreja de Cartago como catequista. Combateu as heresias do gnosticismo, mas se desentendeu com a Igreja Católica. É autor das frases: “Vede como se amam” e “ O sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
São Cipriano (†258) Cecílio Cipriano nasceu em Cartago, foi bispo e primaz da África Latina. Era casado. Foi perseguido no tempo do imperador Décio, em 250, morreu mártir em 258. Escreveu a bela obra Sobre a unidade da Igreja Católica. Na obra De Lapsis, sobre os que apostataram na perseguição, narra ao vivo o drama sofrido pelos cristãos, a força de uns, o fracasso de outros. Escreveu ainda a obra Sobre a Oração do Senhor, sobre o Pai Nosso.
Eusébio de Cesaréia (260-339) bispo, foi o primeiro historiador da Igreja. Nasceu na Palestina, em Cesaréia, discípulo aí de Orígenes. Escreveu a sua Crônica e a História Eclesiástica, além de A Preparação e a Demonstração Evangélicas. Foi perseguido por Dioclesiano, imperador romano.
Santo Atanásio (295-373), doutor da Igreja, nasceu em Alexandria, jovem ainda foi viver o monaquismo nos desertos do Egito,onde conheceu o grande Santo Antão(†376), o “pai dos monges”. Tornou-se diácono da Igreja de Alexandria, e junto com o seu Bispo Alexandre, se destacou no Concílio de Nicéia (325) no combate ao arianismo. Tornou-se bispo de Alexandria em 357 e continuou a sua luta árdua contra o arianismo (Ário negava a divindade de Jesus), o que lhe valeu sete anos de exílio. São Gregório Nazianzeno disse dele: “O que foi a cabeleira para Sansão, foi Atanásio para a Igreja.”
Santo Hilário de Poitiers (316-367), doutor da Igreja, nasceu em Poitiers, na Gália (França); em 350 clero e povo o elegiam bispo, apesar de ser casado. Organizou a luta dos bispos gauleses contra o arianismo. Foi exilado pelo imperador Constâncio, na Ásia Menor, voltando para a Gália em 360, fazendo valer as decisões do Concílio de Nicéia. É chamado o “Atanásio do Ocidente”.Escreveu as obras Sobre a Fé, Sobre a Santíssima Trindade.
Santo Efrém, o Sírio (†373) doutor da Igreja é considerado o maior poeta sírio, chamado de “a cítara do Espírito Santo”. Nasceu em Nísibe, de pais cristãos, por volta de 306, deve ter participado do Concílio de Nicéia (325), segundo a tradição, com o seu bispo Tiago. Foi ordenado diácono em 338 e assim ficou até o fim da vida. Escreveu tratados contra os gnósticos, os arianos e contra o imperador Juliano, o apóstata. Escreveu belos hinos e louvores a Maria.
São Cirilo de Jerusalém (†386), doutor da Igreja, Bispo de Jerusalém, guardião da fé professada pela Igreja no Concílio de Nicéia (325). Autor das Catequeses Mistagógicas, esteve no segundo Concílio Ecumênico, em Constantinopla, em 381.
São Dâmaso (304-384), Papa da Igreja, instruído, de origem espanhola, sucedeu o Papa Libério que o ordenou diácono; obteve do Imperador Graciano o reconhecimento jurisdicional do bispo de Roma. Mandou que S. Jerônimo fizesse uma revisão da versão latina da Bíblia, a Vulgata. Descobriu e ornamentou os túmulos dos mártires nas catacumbas, para a visita dos peregrinos.
São Basílio Magno (329-379), Bispo e doutor da Igreja, nasceu na Capadócia; seus irmãos Gregório de Nissa e Pedro, são santos. Foi íntimo amigo de S. Gregório Nazianzeno; fez-se monge. Em 370 tornou-se bispo de Cesaréia na Palestina, e metropolita da província da Capadócia. Combateu o arianismo e o apolinarismo (Apolinário negava que Jesus tinha uma alma humana). Destacou-se no estudo a Santíssima Trindade (Três Pessoas e uma Essência).
São Gregório Nazianzeno (329-390), doutor da Igreja – nasceu em Nazianzo, na Capadócia, era filho do bispo local, que o ordenou padre; foi um dos maiores oradores cristãos. Foi grande amigo de São Basílio, que o sagrou bispo. Lutou contra o arianismo. Sua doutrina sobre a Santíssima Trindade o fez ser chamado de “teólogo”, que o Concílio de Calcedônia confirmou em 481.
São Gregório de Nissa (†394) foi bispo de Nissa, e depois de Sebaste, irmão de São Basílio e amigo de São Gregório Nazianzeno. Os três santos brilharam na Capadócia. Foi poeta e místico; teve grande influência no primeiro Concílio de Constantinopla (381) que definiu o dogma da SS. Trindade. Combateu o apolinarismo, macedonismo (Macedônio negava a divindade do Espírito Santo) e arianismo.
São João Crisóstomo (354-407) ( = boca de ouro), doutor da Igreja, é o mais conhecido dos Padres da Igreja grega. Nasceu em Antioquia. Tornou-se patriarca de Constantinopla, foi grande pregador. Foi exilado na Armênia por causa da defesa da fé sã. Foi proclamado pelo papa S. Pio X, padroeiro dos pregadores.
São Cirilo de Alexandria (†444) Bispo e doutor da Igreja, sobrinho do patriarca de Alexandria, Teófilo, o substituiu na Sé episcopal em 412. Combateu vivamente o Nestorianismo (Nestório negava que em Jesus havia uma só Pessoa e duas naturezas), com o apoio do papa Celestino. Participou do Concílio de Éfeso (431), que condenou as teses de Nestório. É considerado um dos maiores Padres da língua grega, e chamado o “Doutor mariano”.
São João Cassiano (360-465) recebeu formação religiosa em Belém e viveu no Egito. Foi ordenado diácono por S. João Crisóstomo, em Constantinopla, e padre pelo papa Inocêncio, em Roma. Em 415 fundou dois mosteiros em Marselha, um para cada sexo. São Bento recomendou seus escritos.
São Paulino de Nola (†431) nasceu na Gália (França), exerceu importantes cargos civis até ser batizado. Vendeu seus bens, distribuindo o dinheiro aos pobres, e com sua esposa Terásia passou a viver vida eremítica. Foi ordenado padre em 394, em 409 bispo de Nola.
São Pedro Crisólogo (†450) (= palavra de ouro) bispo e doutor da Igreja – foi bispo de Ravena, Itália. Quando Êutiques, patriarca de Constantinopla pediu o seu apoio para a sua heresia (monofisismo - uma só natureza em Cristo), respondeu: “Não podemos discutir coisas da fé, sem o consentimento do Bispo de Roma”. Temos 170 de suas cartas e escritos sobre o Símbolo e o Pai – Nosso.
Santo Ambrósio (†397), doutor da Igreja, nasceu em Tréveris, de nobre família romana. Com 31 anos governava em Milão as províncias de Emília e Ligúria. Ainda catecúmeno, foi eleito bispo de Milão, pelo povo, tendo, então recebido o batismo, a ordem e o episcopado. Foi conselheiro de vários imperadores e batizou santo Agostinho, cujas pregações ouvia. Deixou obras admiráveis sobre a fé católica.
São Jerônimo (347-420), “Doutor Bíblico” – nasceu na Dalmácia e educou-se em Roma; é o mais erudito dos Padres da Igreja latina; sabia o grego, latim e hebraico. Viveu alguns anos na Palestina como eremita. Em 379 foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino de Antioquia; foi ouvinte de São Gregório Nazianzeno e amigo de São Gregório de Nissa. De 382 a 385 foi secretário do Papa S. Dâmaso, por cuja ordem fez a revisão da versão latina da Bíblia (Vulgata), em Belém, por 34 anos. Pregava o ideal de santidade entre as mulheres da nobreza romana (Marcela, Paula e Eustochium) e combatia os maus costumes do clero. Na figura de São Jerônimo destacam-se a austeridade, o temperamento forte, o amor a Igreja [...].
Santo Epifânio (†403), Nasceu na Palestina, muito culto, foi superior de uma comunidade monástica em Eleuterópolis (Judéia) e depois, bispo de Salamina, na ilha de Chipre. Batalhou muito contra as heresias, especialmente o origenismo.
Santo Agostinho (354-430), Bispo e Doutor da Igreja - Nasceu em Tagaste, Tunísia, filho de Patrício e S. Mônica. Grande teólogo, filósofo, moralista e apologista. Aprendeu a retórica em Cartago, onde ensinou gramática até os 29 anos de idade, partindo para Roma e Milão onde foi professor de Retórica na corte do Imperador. Alí se converteu ao cristianismo pelas orações e lágrimas, de sua mãe Mônica e pelas pregações de S. Ambrósio, bispo de Milão. Foi batizado por esse bispo em 387. Voltou para a África em veste de penitência onde foi ordenado sacerdote e depois bispo de Hipona aos 42 anos de idade. Foi um dos homens mais importantes para a Igreja. Combateu com grande capacidade as heresias do seu tempo, principalmente o Maniqueísmo, o Donatismo e o Pelagianismo, que desprezava a graça de Deus. Santo Agostinho escreveu muitas obras e exerceu decisiva influência sobre o desenvolvimento cultural do mundo ocidental. É chamado de “Doutor da Graça”. São Leão Magno (400-461) - Papa e Doutor da Igreja - nasceu em Toscana, foi educado em Roma. Foi conselheiro sucessivamente dos papas Celestino I (422-432) e Xisto III (432-440) e foi muito respeitado como teólogo e diplomata. Participou de grandes problemas da Igreja do seu tempo e pôde travar contato pessoal e por cartas com Santo Agostinho, São Cirilo de Alexandria e São João Cassiano, que o descrevia como “ornamento da Igreja e do divino ministério”. Deixou 96 Sermões e 173 Cartas que chegaram até nós. Participou ativamente na elaboração dogmática sobre o grave problema tratado no Concílio de Calcedônia, a condenação da heresia chamada monofisismo. Leão foi o primeiro Papa que recebeu o título de Magno (grande). Em sua atuação no plano político, a História registrou e imortalizou duas intervenções de São Leão, respectivamente junto a Átila, rei dos Hunos, em 452, e junto a Genserico, em 455, bárbaros que queriam destruir Roma.
São Vicente de Lérins (†450) Depois de muitos anos de vida mundana se refugiou no mosteiro de Lérins. Escreveu o seu Commonitorium, “ para descobrir as fraudes e evitar as armadilhas dos hereges”.
São Bento de Núrcia (480-547) nasceu em Núrcia, na Úmbria, Itália; estudou Direito em Roma, quando se consagrou a Deus. Tornou-se superior de várias comunidades monásticas; tendo fundado no monte Cassino a célebre Abadia local. A sua Regra dos Mosteiros tornou-se a principal regra de vida dos mosteiros do ocidente, elogiada pelo papa S. Gregório Magno, usada até hoje. O lema dos seus mosteiros era “ora et labora”. O Papa Pio XII o chamou de Pai da Europa e Paulo VI proclamou-o Patrono da Europa, em 24/10/1964.
São Venâncio Fortunato (530-600) nasceu em Vêneto na Itália, foi para Poitiers (França). Autor de célebres hinos dedicados à Paixão de Cristo e à Virgem Maria, até hoje usados na Igreja.
São Gregório Magno (540-604), Papa e doutor da Igreja - Nasceu em Roma, de família nobre. Ainda muito jovem foi primeiro ministro do governo de Roma. Grande admirador de S. Bento, resolveu transformar suas muitas posses em mosteiros. O papa Pelágio o enviou como núncio apostólico em Constantinopla até o ano 585. Foi feito papa em 590. Foi um dos maiores papas que a Igreja já teve. Bossuet considerava-o “modelo perfeito de como se governa a Igreja”. Promoveu na liturgia o canto “gregoriano”. Profunda influência exerceram os seus escritos: Vida de São Bento e Regra Pastoral, usado ainda hoje.
São Máximo, o confessor (580 - 662) nasceu em Constantinopla, foi secretário do imperador Heráclio, depois foi para o mosteiro de Crisópolis. Lutou contra o monofisismo e monotelismo, sendo preso, exilado e martirizado por isso. Obteve a condenação do monotelismo no Concílio de Latrão, em 649.
Santo Ildefonso de Sevilha (†636) doutor da Igreja. Considerado o último Padre do ocidente. Bispo de Sevilha, Espanha desde 601. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo. Exerceu notável influência na Idade Média com os seus escritos exegéticos, dogmáticos, ascéticos e litúrgicos.
São Germano de Constantinopla - (610-733) Bispo - Patriarca de Constantinopla (715-30), nasceu em Constantinopla ao final do reinado do imperador Heracleo (610-41); morreu em 733 ou 740. Filho de Justiniano, um patriciano, Germano dedicou seus serviços à Igreja e começou como clérigo na catedral de Metrópolis. Logo depois da morte de seu pai que havia ocupado vários altos cargos de oficial, pelas mãos do sobrinho de Herácleo, Germano se consagrou bispo de Chipre, o ano exato, porém, de sua elevação é desconhecido.
São João Damasceno (675-749) Bispo e Doutor da Igreja - É considerado o último dos representantes dos Padres gregos. É grande a sua obra literária: poesia, liturgia, filo e apologética. Filho de um alto funcionário do califa de Damasco, foi companheiro do príncipe Yazid que, mais tarde o promoveu ao mesmo encargo do pai, ministro das finanças. A um determinado tempo deixou a corte do califa e retirou-se para o mosteiro de São Sabas, perto de Jerusalém. Tornou-se o pregador titular da basílica do Santo Sepulcro. Enfrentou com muita coragem a heresia dos iconoclastas que condenavam o culto das imagens. Ficaram famosos os seus Três Discursos a Favor das Imagens Sagradas.

Fonte :  Ecclesia

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...