sexta-feira, 27 de março de 2020

A HUMILDADE AGRADA AO SENHOR


"...porque Deus resiste aos soberbos, mas da graça ao humildes. Humilhai-vos debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte," (1Pe 5:5c- 6).
Meditando nessa passagem do Novo Testamento que nos exorta a sermos humildes diante do Senhor Deus Todo Poderoso, podemos ver a veracidade dessa mensagem quando foleamos as Escrituras Sagradas e encontramos vários personagens bíblicos que, enquanto confiavam em Deus, enquanto obedeciam a voz de Deus foram prósperos, porém quando se exaltaram, tiveram danos para a sua própria vida.
Entre muitos personagens a Palavra de Deus nos conta sobre Uzias, que começou a reinar com dezesseis anos, e reinou em Jerusalém por 55 anos (2Cr 26:3)
Diz-nos as Escrituras que esse rei enquanto estava na presença de Deus prosperou muito, fazendo muitas obras no seu reino, e se tornou uma pessoa famosa e a sua fama chegou muito longe, isso tudo porque Ele buscou ao Senhor.
Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias seu pai (2Cr 26:4); vemos aqui a influência que seu pai exerceu sobre ele, e isso nos faz refletir o como é importante os pais serem o exemplo para os filhos.
Enquanto o homem e a mulher se humilha na presença de Deus, com certeza Deus os faz prosperar, e os tais executam para a glória de Deus muitas obras e até mesmo se tornam famosos porque Deus assim concede a eles essa honra.
Enquanto andamos na presença de Deus, certamente que Ele estará conosco, mas se o deixarmos Ele também nos deixará (2Cr 15:2), mas não podemos nos esquecer que quando nos voltamos para Ele, arrependidos pelos nossos maus atos, Ele nos acolhe, nos perdoando e nos restaurando.
O rei Uzias foi um dos exemplos para nós o como é real a Palavra do Senhor, porém esse mesmo homem abençoado exaltou o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso (2Cr 26:16); o ato de queimar incenso só cabia aos sacerdotes filhos de Arão que foram consagrados para queimar incenso.  O que podemos tirar como exemplo aqui, é que não devemos fazer aquilo que o Senhor não nos recomenda.
Às vezes algo nos parece sem importância, mas há coisas que não agradam a Deus, mesmo que pareça algo inofensivo aos olhos dos homens.
Por causa da sua desobediência o rei Uzias ficou leproso: e morou por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da Casa do Senhor, e morreu leproso (2Cr 26:21).
Que fim triste para um homem que conheceu a Deus e foi muitissimamente abençoado pelo Eterno.
Não queiramos nós deixar que nossos corações se exaltem e que façamos o que é mal aos olhos do Senhor.  Sejamos obedientes, sigamos as ordens do Deus Criador dos céus e da terra, que estejamos sempre em vigilância e oração como nos recomendou o Mestre, o Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Sejamos humildes e permaneçamos humildes, sejamos fiéis e permaneçamos fiéis, pois assim fazendo o Senhor se agradará de nós.
Que nunca venhamos nos esquecer que o Senhor exalta os humildes mas resiste os soberbos. Ele conhece o  coração de cada ser humano, assim peçamos a Ele um coração humilde para O servirmos de todo o nosso coração.

Fonte: Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus


quinta-feira, 26 de março de 2020

O SEGREDO


O segredo para obtermos vitória diante das lutas e dificuldades é confiar no Senhor Deus Todo Poderoso que criou todas as coisas.
O segredo é olharmos para aquele que vive e reina para sempre, Jesus, o autor e consumador da fé.
O segredo é perseverarmos mesmo que pareça que não há solução, pois sabemos que para Deus todas as coisas são possíveis, basta que creiamos na sua palavra.
O segredo é sermos obedientes a sua vontade, assim, como Jesus foi obediente até a morte, e morte de cruz, e através da sua morte e ressurreição somos reconciliados com o Eterno.
O segredo é chorar com os que choram, se alegrar com os que se alegram.
O segredo é sermos vigilantes e orarmos sempre. Vigiar e orar, pois Jesus viveu uma vida de oração quando esteve entre os homens, pois Ele se fez homem e habitou entre nós.
O segredo é sermos simples como a pomba e prudente como a serpente.
O segredo é louvar ao Grande e Eterno Deus em qualquer circunstância.
O segredo está em amar o nosso próximo como a nós mesmos.
O segredo é perdoar quando somos ofendidos, pedir perdão quando ofendemos.
O segredo é estarmos abrigados debaixo das asas do Altíssimo, o Deus Onipotente.
O segredo está em refugiarmos em Deus, que é o nosso socorro e fortaleza bem presente na hora da angústia.
O segredo está em sermos gratos a Ele, e reconhecermos que dEle e para Ele são todas as coisas, e somente Ele pode todas as coisas.
O segredo está em nos lavarmos no seu sangue que nos purifica de todo pecado.
O segredo está em nos enchermos do Santo Espírito.
O segredo da nossa vitória está somente no Deus Todo Poderoso, em crer no sacrifício que Jesus, o filho Deus fez por nós, morrendo em uma cruz.
Ele morreu mas ao terceiro dia ressuscitou e está assentado a direita do Pai, intercedendo por nós.
Sejamos gratos ao Eterno, pois o seu amor e a sua misericórdia nos alcançou e a sua vontade é que toda a humanidade se achegue a Ele.
Que o Deus Onipotente nos ajude a confiar mais, nos ajude a viver conforme o seu querer, e estejamos certos, essa é a vontade de Deus, a nossa salvação.

Fonte:  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - Baseado na Palavra de Deus

terça-feira, 24 de março de 2020

A HORA ESTÁ CHEGANDO


Ao Eterno Deus glória, honra, louvor e toda nossa adoração, porque Ele é fiel em todos os seus propósitos e jamais deixou a humanidade enganada.
Os acontecimentos atuais nos mostram o quanto Deus é fiel e a sua palavra é verdadeira.
A preocupação das nações somente o Eterno pode deixá-los tranquilos pois Ele é o Deus da paz, porém para que isso aconteça é necessário que as pessoas se voltem para o Senhor, se arrependam de seus pecados, e aceitem Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
A palavra de Deus nos adverte claramente sobre as pestes e outros sinais que aconteceriam na terra mostrando que o tempo da volta de Jesus para buscar o seu povo está perto e é um acontecimento real e global.
Uma parcela grande da população percebe que algo está para acontecer, porém uma boa parte dessa parcela da população não se volta para o Deus vivo, criador dos céus e da terra, o Deus que nos fez sua imagem e semelhança.
As profecias estão se cumprindo, Jesus avisou os seus seguidores que um dia voltará, e os seus seguidores pregaram a mensagem do evangelho para os povos da sua época, e essa mensagem chegou até nós, porque Deus é fiel.
Cristãos genuínos certamente estão regozijando mesmo em meio as dificuldades do tempo presente, pois sabem que a redenção está próxima.
O cumprimento da volta do Senhor Jesus está mais preste para se cumprir do que quando O aceitamos  como o nosso Senhor e Salvador.
Quando Jesus subiu aos céus, os anjos disseram aos discípulos  que da mesma maneira que eles o viram ir, Ele voltaria.
Para o povo de Deus não há motivos para pânicos, nem mesmo descrenças, porque o próprio Jesus alertou que no mundo teríamos aflições.
Certamente diante das calamidades que estão ocorrendo, as pessoas que realmente servem a Deus e confiam na sua palavra estão dizendo: Ora vem Senhor Jesus !
Resta aos que estão vacilando, coxeando entre dois pensamentos acordar como disse o apóstolo Paulo: Desperta tu que dormes e Cristo te esclarecerá.
Deus é amor, bondade, misericórdia, mas também é justiça.
Hoje nós temos um advogado para nos defender, que é o Senhor Jesus, mas esse mesmo advogado um dia será o nosso juíz.  Estejamos preparados para o grande dia, que não sabemos quando será, mas que certamente será breve.
Para Deus mil anos é como um dia, e um dia como mil anos.  O tempo é de Deus.  Ele sabe qual o dia e a hora, a nós cabe apenas estarmos atentos para poder ouvir a trombeta que soará e haverá o arrebatamento da igreja do Senhor Jesus.
Sejamos fiéis e perseverantes, pois Deus é real e sua vinda é certa.

Fonte: Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia - baseado na Palavra de Deus

OS TRÊS ATRIBUTOS ABSOLUTOS DE DEUS


Atributo é uma característica essencial de um ser, aquilo que lhe é próprio. Os atributos de Deus são singulares e perfeitos. Só Ele os tem de modo absoluto.
Deus é uma Personalidade Divina que pode e quer se comunicar com a sua criação. A Bíblia manifesta os três atributos absolutos de Deus nesta sua comunicação, isto é, a sua onipresença, sua onisciência e sua onipotência.
1. Deus é Onipresente

A Bíblia fala da onipresença de Deus.

1.1. Que significa a onipresença de Deus?
Deus disse: "...Não encho eu os céus e a terra?..." (Jr 23.24b; SI 72.19). O rei Salomão disse na sua inspirada oração: "...Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter..." (1 Rs 8.27). Isto fala da onipresença de Deus, a qual é possível porque Ele é Espírito (Jo 4.24).

Ele não está sujeito à matéria! Para Ele não existe espaço nem tempo. Ele se move com a mesma facilidade que o nosso pensamento, que num momento pode estar num lugar e no mesmo momento noutro lugar. Assim como o centro de uma circunferência está à mesma distância de qualquer ponto da periferia, assim também Deus está perto de qualquer ponto do Universo. A Bíblia diz a respeito de Deus: "...Seus olhos passam por toda a terra..." (2 Cr 16.9). Não existe, portanto um "deus nacional" ou um "deus local", porque Ele é o Deus do Universo. Por isto está escrito: "Ele não está longe de nenhum de nós" (At 17.27; Rm 10.6-8).

1.2. A onipresença de Deus

Não é uma obrigação imposta a Deus, que o acompanha, queira ou não, assim como a nossa respiração nos acompanha enquanto vivermos, Deus está onde Ele quer!

Nem tampouco significa a sua onipresença que Ele esteja na matéria, como os panteístas afirmam. Se Deus estivesse na matéria, ela então seria divina. Deus é o Criador e é Senhor sobre a sua criação. Ele habita nos céus, e Ele está onde quer.
A onipresença também não significa que enquanto uma parte de Deus está num lugar uma outra parte está num outro, etc. Deus é indivisível. Onde Ele estiver ali Ele está em toda a sua plenitude.

VEJA TAMBÉM:
Deus Existe e Tem Personalidade – Aqui
Os Vários Nomes de Deus na Bíblia Sagrada – Aqui
- JESUS, VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM - Aqui

1.3. Qual é a aplicação prática da onipresença de Deus?

a) Deus está em todo o lugar: 'Os olhos do Senhor estão em todo o lugar..." (Pv 15.3a), "...e está vendo todos os filhos dos homens " (SI 33.13). Por isto não é possível alguém se esconder de Deus. ' 'Esconder-se-á alguém em esconderijos de modo que eu não o veja?..." (Jr 23.24a; 16.17; Am 9.2,3; SI 139.7-10). Deus vê e está presente, ainda que alguém diga: “O Senhor não nos vê'' (Ez 9.9; Hb 4.13).

b)  Deus está presente em todo o lugar, e por isso podemos chamá-lo para ser a nossa testemunha (Rm 1.9). A Bíblia diz:4 '...A testemunha no céu é fiel" (SI 89.37b). No caminho do Senhor, a sua presença irá conosco (Êx 33.14,15), e na sua presença há abundância de alegria (SI 16.11).

c) Deus está presente na hora da angústia (SI 46.1; 86.15). Por isso a angústia do seu povo é também a angústia dele (Is 63.9). A ajuda de Deus está perto (SI 121.1-5).

d) A onipresença de Deus explica que Ele se manifesta quando os crentes se reúnem. "...Ele é a plenitude daquele que enche tudo em todos" (Ef 1.23 trad. rev.) Ele habita na sua igreja (1 Co 3.16; 2 Co 6.16). "...Os retos habitarão na sua presença' (SI 140.13b). "...Eis que estou convosco..." (Mt 28.20).

e) A manifestação de Deus na vida de oração é explicada, também, quando nos lembramos da sua onipresença. Ele está perto dos que o invocam (SI 145.18; Is 57.15). Ele sabe o que precisamos antes de pedirmos (Is 65.24).' 'Que gente há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o Senhor nosso Deus, todas as vezes que o chamamos?" (Dt 4.7).

2. Deus é Onisciente

Nem pensamento nem cálculo algum podem fazer-nos compreender a onisciência de Deus (SI 139.6; Jó 11.7-9; 42.2).

2.1.  A onisciência é um atributo que só Deus tem
"...Deus conhece todas as coisas" (1 Jo 3.20). "...O seu entendimento é infinito" (SI 147.5b). A sua onisciência não é resultado de seu esforço de aprender, ou coisa com que alguém o tenha favorecido. Não existe ninguém que tenha dado algo para aumentar o saber de Deus (Rm 11.35; Jó41.11). Até o maior grau de sabedoria ou ciência que um homem possa atingir, tem tudo em Deus a sua origem (1 Co 4.7).

2.2. A onisciência de Deus abrange todo o passado

Não existe mistério nenhum no passado que para Deus já não esteja revelado" (Mt 10.26; 1 Co 4.5; Lc 8.17). Até todos os pecados ocultos "manifestam-se depois" (1 Tm 5.24). A única maneira de evitar esta "manifestação'' é em tempo pedir reconci­liação a Deus através do sangue de Jesus (1 Jo 1.7,9).

2.3. A onisciência de Deus abrange tudo no presente

a) Deus conhece tudo a respeito de todo homem. Davi disse: "...Tu conheces bem o teu servo, ó Senhor Jeová" (2 Sm 7.20b). Deus sabe o nosso nome e a nossa morada (Ap 2.13). Ele conhece a nossa estrutura (SI 103.14) e os nossos corações (At 15.18; Lc 16.15), pois ele os esquadrinha (1 Cr 28.9), e conhece todos os segredos (SI 44.21). Ele conhece os nossos pensamentos (SI 139.1- 4), e as nossas palavras (SI 139.4) e os nossos caminhos estão perante os olhos do Senhor (Pv 5.21; Jó 34.21). Ele até conhece o número dos nossos cabelos (Mt 10.30).

Assim Ele conhece as nossas necessidades (Mt 6.32; Lc 12.30), e tem a solução para todos os nossos problemas.

b) Deus também conhece tudo sobre a natureza. Sabe os nomes de todas as estrelas, coisa que astrônomo nenhum jamais pôde conhecer (Is 40.26; SI 147.4).

Até os passarinhos são conhecidos, e "nenhum deles está esquecido diante de Deus" (Lc 12.6; Mt 10.29).

2.4. A onisciência de Deus abrange também o futuro

Esta parte da sua onisciência é também chamada "presciência" (At 2.23).

a) Deus previu desde a eternidade a queda do homem, e providenciou no seu amor a solução para salvá-lo. Por isso está escrito: "...O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo'' (Ap 13.8b). Na sua presciência, Deus já viu na eternidade o seu Filho entregue para ser crucificado (At 2.23; 1 Pe 1.18-20). Ele também viu a Igreja se levantar, como um fruto da morte de Jesus no Gólgota (Ef 3.1-10).

Nesta previsão, Deus que também conheceu os homens, e os predestinou para serem salvos por Jesus (Rm 8.29; Ef 1.4,5), isto é, por nenhum outro meio, mas só por Jesus (At 4.12), Ele chamou a todos para salvação. Assim somos eleitos segundo a presciência de Deus para obediência e aspersão do sangue de Jesus (1 Pe 1.2). Os que não aceitarem este único meio de salvação estão, por causa da sua rejeição a Cristo, predestinados ao julgamento e castigo. "...Mas quem não crer será condenado" (Mc 16.16b).

Porém, ainda que Deus na sua presciência possa conhecer o futuro dos que rejeitarem o seu amor, isto não interfere no livre arbítrio do homem. Em tudo que depender de Deus, Ele está sempre a favor de todos os homens.

b) Deus também, na sua onisciência prevê os acontecimentos do futuro. Profecia é uma revelação do que Deus na sua previsão já sabia (Is 48.5).

Temos no passado muitos exemplos em que Deus previu e revelou o que haveria de acontecer. Conforme 1 Reis 13.2, um jovem profeta profetizou no ano 975 a.C. e aquilo se cumpriu no ano 641 (1 Rs 22.15). (Isto é, 334 anos depois.) Também em (Is 46.2-8), Isaías profetizou 712 a.C. o que se cumpriu no ano 536 a.C. (Ed 1.1.2). (Isto é, 176 anos depois.)

Vivemos na véspera de grandes acontecimentos. Todos eles Deus tem estabelecido pelo seu próprio poder (At 1.7) e são conhecidos desde a eternidade (At 15.18). Nada acontece por acaso, mas porque Deus assim determinou.

3. Deus é Onipotente
Para os homens que são limitados, é difícil compreender ou calcular a onipotência de Deus (Jó 5.9; 9.10; 26.14 e 37.2).

3.1. Deus é onipotente e tem poder ilimitado
O próprio Deus disse: "...Eu sou Todo-poderoso..." (Gn 17.1).
"Haveria coisa alguma difícil ao Senhor?..." (Gn 18.14a). "...Eu sou o Senhor que faço todas as coisas..." (Is 44.24b). A Bíblia afirma: "...O poder pertence a Deus" (SI 62.11b). Jesus chamou a seu Pai de o Poder (Mt 26.64), e disse: "...Para Deus tudo é possível" (Mt 19.26), e "...as coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis para Deus" (Lc 18.27b). O arcanjo Gabriel disse: "Para Deus nada é impossível" (Lc 1.37). Jó falou de Deus: "Eu sei que tudo podes!..." (Jó 42.2a).
A onipotência de Deus significa que o poder dele é ilimitado.

3.2. Como se manifesta a onipotência de Deus?

a) Deus não pode ser impedido por quem quer que seja! (Is 14.27; 43.13; Jó 11.10; Pv 21.30; Rm 9.18).

b) As leis da natureza não podem limitar a onipotência de Deus.
Ele é soberano e "faz o que Ele quer". (SI 115.3; 135.6). Ele está acima de todas estas leis (Na 1.3-6). Vejamos alguns exemplos em que os milagres de Deus foram contrários às leis da natureza: Deus fez as águas do mar ficarem como um muro (Êx 14.22), e as águas do rio Jordão como um montão (Js 3.13). Ele fez com que o ferro do machado flutuasse (2 Rs 6.1-6), e que o sol se detivesse no meio do céu (Js 10.13). Ele livrou Daniel do poder dos leões (Dn 6.22,23). Mandou a tempestade (Jn 1.4) e a fez cessar (Jn 1.15; SI 107.29 etc.).

c) Deus é poderoso para cumprir as suas promessas (Rm 4.21), e até "...chama as coisas que não são, como se já fossem" (Rm 4.17b). Deus, que é o Criador, tem ainda o seu poder criador em pleno vigor. Por isto não existem limites no seu poder de operar maravilhas, de cura, mesmo em casos sem nenhuma esperança humana.

3.3. A onipotência de Deus opera harmoniosamente conforme a sua vontade

a) Jamais existem contradições entre a sua natureza perfeita e o seu poder ilimitado.
Deus jamais faria coisa que fosse contrária à sua perfeita santidade. Ele que "tudo pode" (Jó 42.2), só faz o que lhe apraz (SI 115.3). "Tudo o que o Senhor quis ele o fez..." (SI 135.6a). Por isto existem coisas que o Onipotente não pode fazer: Ele não pode mentir (Hb 6.18; Nm 23.19; Tt 1.2); não pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2.13); não pode fazer injustiça (Jó 8.3; 34.12). Ele é sempre santo em todas as suas obras (SI 145.17). Deus também não pode fazer acepção de pessoas (Rm 2.11; 2 Cr 19.7).

b) Deus também limita a sua onipotência, em respeitar o livre arbítrio do homem.
Somente aquele que quiser, toma de graça da água da vida (Ap 22.17b). Deus deixa ao homem a oportunidade de livremente se humilhar diante da sua potente mão (1 Pe 5.6).


Fonte: https://www.subsidioebd.com/2020/01/os-tres-atributos-absolutos-de-deus.html

A PREDESTINAÇÃO BÍBLICA


A doutrina da predestinação é uma das mais consoladoras doutrinas da Bíblia. Sua essência repousa no fato de que Deus tem um plano geral e original para o mundo, que seus propósitos jamais serão frustrados.


A predestinação para o arminianismo é o propósito gracioso de Deus de salvar toda a humanidade da ruína completa. Não é um ato arbitrário e indiscriminado de Deus que visa garantir a salvação a certo número de pessoas e a ninguém mais. Inclui provisionalmente todos os homens e está condicionada somente pela fé em Cristo.


Definições de Predestinação

1) Definições etimológicas:
“Predestinação” – pré = antes + destinar = destino. Que é destinar com antecipação; escolher desde toda a eternidade, etc. Este termo é do ponto de vista literário. 

A palavra "predestinação" vem do grego proorizo, e aparece seis vezes no Novo Testamento. Uma vez é traduzida por "ordenou antes" (1 Co 2.7), outra por "anteriormente determinado" (At 4.28) e quatro vezes por "predestinar" (Ef 1.5,11; Rm 8.29,30).

A palavra predestinar significa "destinar por antecipação". Vejamos o que, segundo a Bíblia, é determinado por antecipação.

Deus predestinou, por antecipação, o plano da nossa salvação, isto é, o meio pelo qual devemos ser salvos. Em Efésios 1.5, está escrito: "E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo", isto é, Jesus foi dado como o sacrifício pela expiação dos nossos pecados desde a eternidade.

Assim, a Bíblia diz que Jesus foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8) e que Cristo, como um cordeiro imaculado e incontaminado, foi conhecido antes da fundação do mundo (1Pe 1.20).

2) Definições Bíblicas - Teológicas:
É Deus determinando de antemão, anteriormente, que quem receber seu filho, se tornará filho de Deus também (Jo 1.12).

É Deus determinando, antes mesmo da existência do homem, que quem crer em seu filho não será condenado (Jo 3.17,18).

Não existe na bíblia a predestinação para a perdição. Onde se encontra na bíblia que certas pessoas são predestinadas para o inferno?

As Escrituras não ensinam em parte alguma, que certas pessoas são predestinadas para o inferno, pois esse termo (predestinadas) refere-se apenas aos filhos de Deus.
A eleição refere-se a pessoas, enquanto a predestinação refere-se a propósitos.

3) Ao que se refere à predestinação bíblica?
De acordo com seu uso na Bíblia, refere-se, essencialmente, ao que Deus faz pelos salvos.


Fonte:  https://www.subsidiosebd.com/2020/02/a-predestinacao-biblica.html

COMO ERA O ENSINO NOS TEMPOS BÍBLICOS ?


Embora o ensino religioso do povo bíblico haja nascido com Adão e Eva, nem sempre teve um caráter formal. No tempo de Abraão, a educação espiritual e moral das crianças hebreia era responsabilidade dos patriarcas. Eram estes considerados não apenas os chefes de suas famílias como também: profeta, sacerdote e professor do lar.

Eles detinham um poder irresistivelmente monárquico:

a. ditavam as normas;
b. arranjavam casamentos;
c. comandavam pequenos exércitos;
d. negociavam a paz;
e. estabeleciam tratados e alianças com outros clãs;
f. Orientavam a vida econômica de seus descendentes.


1. O Ensino no Antigo Testamento

O que mais os caracterizava, porém, era a sua responsabilidade espiritual e pedagógica. Sua missão era educar os filhos nos caminhos do Senhor, para que o conhecimento divino não viesse a perder-se entre a gente idólatra de Canaã e do Egito.

O Antigo Testamento registra a pedagogia de Deus em relação a Israel - cuja direção é interpretada pelo sacerdote, pelo profeta e pelo rei -assinalando um tipo de ensino mais pessoal e imediato:

“Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o maior até o menor deles, diz o Senhor; Pois perdoarei as suas iniquidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34).


Na verdade, a docência no AT significa o caminho pelo qual Deus conduz seu povo. São lembradas a cada geração, as maravilhas que o Senhor fez e cantadas suas bênçãos para o povo (SI 78). Esta recordação do povo judeu não é um mero exercício intelectual, mas uma dramatização na qual a geração mais jovem participa desses fatos.
A medida que se relata a história, o jovem israelita cruza com o povo o Mar Vermelho, acampa no deserto, recebe a Lei, entra no Pacto da Aliança com Deus e é introduzido na Terra Prometida. Trata-se, pois, de um relato que possibilita as novas gerações de participar da história de Israel, em Javé.

Por esta razão, a instrução tem lugar no culto, tanto no comunitário quanto no familiar. Essas cerimônias suscitam explicações, e estas levam à confissão e à esperança (Dt 6.20-25).

O período intertestamentário deu lugar à progressiva legalização do ensino religioso. A Torá (Pentateuco, Lei) perdeu muito de seu caráter dinâmico, transformando-se num emaranhado de conceitos que eram cumpridos mecanicamente.

A vontade de Deus viu-se cada vez menos como sua direção bondosa, e cada vez mais como um complexo de preceitos que exigiam um esforço penoso do ser humano. Reside aqui a essência do conflito entre Jesus e os escribas e fariseus (Mt 23).


1.1. Nos dias de Moisés

Além de promover o ensino nacional e congregacional de Israel, Moisés atribuiu muita importância à instrução domesticai Aos pais, exorta-os a atuarem como professores de seus filhos: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Dt 6.6-7). Isto é clara e solenemente reiterado em Deuteronômio 11.19,20.

As reuniões públicas ecebiam igual incentivo: “Congregai o povo, homens, mulheres e pequeninos, e os estrangeiros que estão dentro das vossas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei; e que seus filhos que não a souberem ouçam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual estais passando o Jordão para possuir” (Dt 31.12,13).

O sistema educacional de Moisés foi eficientíssimo. Antes, os hebreus não passavam de um bando de vassalos; nem pela liberdade ansiavam de tão acostumados que estavam à servidão egípcia. Era-lhes suficiente a comida de Faraó. Sua noção de um Deus Único e Verdadeiro era precária, como precária sua percepção vocacional de povo santo, sacerdotal e profético. Com o surgimento de Moisés, todavia, começaram eles a olhar além das pirâmides e das margens do Nilo.

1.2. No tempo dos Reis, profetas e sacerdotes

Alguns reis de Judá, estimulados pelos profetas, restauraram o ensino da Palavra de Deus, encarregando desse mister1 os levitas. Eis o exemplo de Josafá: “No terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, Ben-Hail, Obadias, Zacarias, Natanel, Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá; e com eles os levitas Semaías, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias, Tobadonias e, com estes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da Lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo” (2Cr 17.7-9).

O bom rei Josafá incumbiu os príncipes do ensino da Lei de Deus.

1.3. Na época de Esdras
Foi Esdras um dos maiores personagens da história hebréia. Entre as suas realizações, acham-se os estabelecimentos das sinagogas em Babilônia,(cTensin5~5isteffiatíco3e popularizado da Palavra de Deus na Judeia e, cléTacordo com a tradição, a definição e fixação do cânon do Antigo Testamento.

Provavelmente foi ele também o autor dos livros de Crônicas, Neemias e da porção sagrada que leva o seu próprio nome.

Nascido em Babilônia durante o exílio, Esdras viria a destacar-se como escriba e doutor da Lei (Ed 7.6). No sétimo ano de Artaxerxes Longímano (458 a.C.), recebe ele a autorização para transferir-se à terra de seus antepassados. Acompanham-no grande número de voluntários, que, consigo, trazem dinheiro e material para reerguer o templo e restabelecer o culto sagrado.

Se a tradição judaica estiver correta, a maior realização de Esdras, como pedagogo, foi o estabelecimento das sinagogas durante o exílio judaico em Babilônia. Os judeus longe de sua terra, distantes do Santo Templo e afastados de todos os rituais do culto levítico, através de Esdras, juntamente com outros escribas e eruditos, fundaram uma escola para funcionar como lugar de adoração, como local de instrução e alfabetização e como centro de preservação da cultura hebréia. Nasce, assim, a sinagoga.

Foi no âmbito desse edifício, muitas vezes simples e rústico, que a religião mosaica pôde manter-se incontaminada numa terra onde prevalecia a vil idolatria.

A Escola Bíblica Dominical, como hoje a conhecemos, tem muito da antiga sinagoga. Dedicam-se ambas ao ensino relevante e popularizado da Palavra de Deus.

Já na Terra de Promissões, Esdras continuou a ensinar a Palavra de Deus aos seus contemporâneos. Em Neemias capítulo oito, deparamo-nos com uma grande reunião ao ar livre.

2. O Ensino no Período Inter-Bíblico

O período helenista começou com Alexandre, o Grande, passando pelo período grego romano, num tempo aproximado de trezentos anos. Corresponde mais ou menos ao período inter-bíblico. Foi nesse tempo que a língua e cultura gregas se espalharam pelo mundo civilizado da época.

O helenismo foi um fenômeno cultural, militar, religioso e político e, naturalmente, influenciou o judaísmo e o cristianismo. No tocante a educação, os sistemas do helenismo tinham suas raízes nos sistemas radicalmente diferentes de Esparta e Atenas.

• Esparta: frisava o aspecto militar e o indivíduo era subjugado, tornando-se subserviente ao Estado.

• Atenas: enfatizava a filosofia, as artes e as ciências. A idéia era o máximo de treinamento e desenvolvimento do indivíduo, de maneira tal que pudesse produzir o máximo, em benefício da cultura geral.

* Platão foi um pioneiro na filosofia da educação. Em sua obra, República, ele oferece detalhes sobre suas idéias educacionais, enfatizava o aspecto científico.

* Sócrates foi o mestre de Platão, e também foi supremo mestre da ética.

* Aristóteles foi pupilo deste e tornou-se o maior cientista da época. Ambos elaboraram teorias arrojadas sobre o conhecimento.
* Alexandre, o Grande, foi aluno de Aristóteles e tornou-se um propagador da cultura grega de todos os tipos, em todo o mundo conhecido de seus dias.
As filosofias de Platão e Aristóteles continuaram a dominar o pensamento do mundo civilizado por muitos séculos, juntamente com o (estoicismo e o epicurismo). Platão exerceu uma imensa influência sobre o pensamento religioso e o neoplatonismo foi uma adaptação de suas idéias.

3. No período do ministério terreno de Cristo

O ensino de Jesus restabeleceu a finalidade central da ação redentora da graça de Deus (Rm 5.1-11; 17-20). Os Evangelhos revelam Jesus como o Mestre que, com seu exemplo e sua autoridade, veio transformar as pessoas de maneira total e absoluta (Jo 3.16-17).

Para Jesus, o ensino era a ilustração do comportamento de Deus em relação aos homens na manifestação de seu Reino sobre a totalidade da vida do ser humano. Assim, a ação de Deus é, a um só tempo, a doutrina de Deus e o ensino de Deus: Jesus Cristo é o Mestre, de modo bem distinto dos escribas e fariseus.

A promessa contida em Isaías 54.13 foi cumprida integralmente pelo Nazareno: “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4.23).

A Bíblia Sagrada mostra-nos Jesus como o Mestre que transforma as pessoas de maneira completa (2Co 5.17). E o seu ministério é tipicamente um ministério docente: ensinava pregando e, pregando, ensinava (Mt 11.1).

Suas memoráveis parábolas (Mc 4.2), seus diálogos inesquecíveis em situações e circunstâncias das mais diversas (Mt 15.21-28; 16.13-20; 20.20-28; Mc 2.23-28; 5.35-43; Lc 18.18-30; 22.14-18; Jo 3.1-21; 4.1-41) e sua doutrina ensinada aos discípulos de ontem, de hoje e de sempre o credenciam como o Educador por excelência. Por meio de Jesus, é o próprio Deus quem nos ensina!

4. Jesus Cristo, o educador por excelência!

Foi o Senhor Jesus, durante o seu ministério terreno, reconhecido como o Mestre por excelência. Afinal, Ele era e é a própria sabedoria. NEle residem todos os tesouros do conhecimento, da sabedoria e da ciência (Cl 2.3).

No final do século II, Clemente de Alexandria intitulava-o de Educador por antonomásia: O Guia celestial, O Verbo, uma vez que começa a chamar os homens à salvação... cura e aconselha ao mesmo tempo. Devemos chamá-lo, então, com um único título: Educador dos humildes...

“Como ousaremos tomar para nós mesmos, como indivíduos e como Igreja, o título que corresponde somente a Ele? Que implicação tem este título para cada um de nós? Não é este o grande desafio da educação cristã?”.

Era o Senhor admirado por todos, pois a todos ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas e fariseus (Mt 7.29).

Em pelo menos 60 ocasiões, é o Senhor Jesus chamado de Mestre nos Evangelhos. Pode haver maior distinção que esta? Isto, porém, era insuportável aos escribas e rabinos por não terem condições de competir com o Filho de Deus.

Jesus não se limitava a ensinar nas sinagogas. Ensinava nas casas, nas mais esquecidas aldeias, à beira mar, num monte e até mesmo no Santo Templo. Sempre encontrava ocasião e oportunidade para espalhar as boas novas do Reino de Deus.

Ele curava os enfermos, realizava sinais e maravilhas e operava singulares prodígios. Mas, por maiores que fossem suas obras, jamais comprometia o ministério do ensino.

Antes de ascender aos céus, onde se acha à destra de Deus a interceder por todos nós, deixou com os apóstolos estas instruções mais que explícitas:

“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mateus 28.19,20).

Reverberação: Subsídios EBD | Referência: Educação Cristã – IBADEP.

Fonte: https://www.subsidiosebd.com/2020/02/como-era-o-ensino-nos-tempos-biblicos.html

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...