1- INTRODUÇÃO
Esse
trabalho tem como objetivo um breve comentário sobre a vida e obra de Martinho Lutero, um dos grandes
pensadores do século passado, que mudou toda uma história, não só da Igreja,
mas também do mundo, a partir de seus estudos. Os resultados dessa pesquisa
vieram como meio de melhor esclarecimento e entendimento sobre o assunto da
salvação ser apenas pela fé e não por obras como era dito na época pela Igreja.
Uma
vida plena e ativa, com batalhas, cheia de conflitos e triunfos, agitada e sem
repouso: Lutero era um rebelde e reformador, pensador e realizador, à frente do
seu tempo, mas preso à Idade Média.
Lutero
nasceu no dia 10 de novembro de 1438 na pequena cidade de Eisleben; a infância
e a juventude foram passadas em Mansfeld, situada nas redondezas. Os negócios
de seu pai lhe possibilitaram uma boa educação e, em 1501, ele se inscreveu na
universidade em Erfurt. Segundo a lenda, um pesado temporal causou uma virada
decisiva na sua vida: tomado pelo medo, ele prometeu tornar-se monge se
sobrevivesse ao temporal são e salvo. Somente duas semanas depois, no dia 17 de
julho de 1505, ele entrou para a ordem dos agostinianos eremitas em Erfurt,
estudou teologia e, já em 1507, foi ordenado sacerdote. Era uma época em que a
venda de indulgências florescia: dinheiro pela salvação da alma era a prática
comum, e logo como jovem doutor e professor, Lutero criticava essa prática profana.
No dia 31 de outubro de 1517 ele finalmente publicou suas famosas 95 Teses em
Wittenberg que tratavam das indulgências. Para sua própria surpresa, a obra
rapidamente se tornou pública – e não tardaram em chegar até Roma. Em 1518, a
igreja católica romana iniciou um inquérito contra Martinho Lutero por heresia.
O príncipe da Saxônia, Frederico, o Sábio, em vez do interrogatório em Roma,
determinou a realização de uma audiência em Augsburg, o que terminou com uma
fuga durante a noite – Lutero negou-se a retratar as suas Teses. Isso esgotou a
paciência do Papa, que ameaçou Lutero com o banimento, e posteriormente o
excomungou. No Reichstag em Worms, onde ele saldou a multidão efusivamente,
Lutero recebe novamente uma chance, mas ele permaneceu resoluto e, em seguida,
se escondeu no castelo de Wartburg, em Eisenach. No dia 13 de junho de 1525,
Martinho Lutero se casou com a ex-freira Catarina von Bora. A grande família
vivia no antigo mosteiro agostiniano – o casal teve seis filhos – com crianças
adotadas, parentes, empregados e estudantes. em 1546 Lutero foi chamado a
Eisleben, sua cidade natal, para terminar uma disputa sobre herança e ali
acabou também a sua vida: no dia 18 de fevereiro morria Lutero, que foi
sepultado três dias depois em Wittenberg – na igreja em que, quase três décadas
antes, ele havia afixado suas famosas Teses.
2 - VIDA E OBRAS DE LUTERO
Martinho
Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em
Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de
Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt,
onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu
pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse
advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no
claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida,
segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu
devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a
uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em
seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi
consagrado padre em 1507.
Entre
1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde
também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro
Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.
Fazia
conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi
durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros
que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo
primitivo.
Lutero
era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi
nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em
controvérsias com respeito a venda de indulgências.
3 - SUAS LUTAS PESSOAIS.
Lutero
estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus
aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em
questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual
não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas
indagações.
Seus
estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da
afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a
Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e
humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no
tocante à salvação da alma.
Martinho
Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge
agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica,
paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé,
que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.
Esta
nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento
começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele
estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo
nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse
os místicos, em cujos escritos se consolou.
Em
1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia
Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um
pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências
comandada por João Tetzel.
4
- .AS NOVENTA E CINCO TESES.
Inspirado
por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do
Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da
Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das
Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido
como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero
opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de
qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições
temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório.
Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos
cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas
ocasionalmente, por determinação sacerdotal.
João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito
contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído da Igreja Romana.
Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer
condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.
Em
1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista
contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o
livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas
influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então
polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de
abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.
5 - REAÇÃO PAPAL.
A
7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como
herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi
realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal
Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado
a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num
debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.
A
partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma,
publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à
Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou
o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos
crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade
exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua
obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o
sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos
dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida
morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre
a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada
no amor.
Lutero
obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no
clero.
Em
15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que
ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente.
Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império
Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.
Lutero
compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a
retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo
que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que
concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer
outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio
de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente
também foi condenada.
6 - INFLUÊNCIA POLÍTICA E
SOCIAL.
Por
medidas de precaução, Lutero esteve recluso no castelo de Frederico, o Sábio,
cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para
a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e
outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532.
Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que
resultou o moderno alemão.
Tem-se
dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a
Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero
tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a
ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.
Fato
notável foi o casamento de Lutero, com Catarina Von Bora, filha de família
nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram
na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento
de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo
com a Igreja Romana.
Houve
controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana,
por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o
livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que
fosse eficaz no tocante à salvação da alma.
7 - OBRAS IMPORTANTES
Foi
o autor de uma das primeiras traduções da
Bíblia para alemão, algo que não era permitido até então sem especial
autorização eclesiástica. Lutero, contudo, não foi o primeiro tradutor da
Bíblia para alemão. Já havia várias traduções mais antigas. A tradução de
Lutero, no entanto, suplantou as anteriores porque foi uma forma unificada do
Hochdeutsch (dialetos alemães da região central e sul) e foi amplamente
divulgada em decorrência da sua difusão por meio da imprensa desenvolvida por
Gutenberg, em 1453.
Lutero
introduziu a palavra alley que não aparece no texto grego original no capítulo
3:28 da Epístola aos Romanos. O que gerou controvérsia. Lutero justificou a
manutenção do advérbio como sendo uma necessidade idiomática do alemão como por
ser a intenção de Paulo.
O
latim, língua do extinto Império Romano, permanecia a língua franca européia,
imediatamente conotada com o passado romano unificado, sendo também a língua da
Vulgata traduzida por São Jerônimo no século V, tal como tinham sido
transmitidos às províncias do Império. Por mais longínquas que fossem, nos
menos de cem anos que separam a oficialização da religião cristã pelo Imperador
Romano Teodósio I em 380 d.C. e a deposição do último imperador de Roma pelo
Germânico Odoacro, em 476 d.C. (data avançada por Edward Gibbon e
convencionalmente aceita como ano da queda do Império Romano do Ocidente), toda
a região do antigo Império, ao longo dos seguintes 500 anos, e de forma mais ou
menos homogênea, se cristianizou. O fim da perseguição à religião cristã pelo
império romano se deu em 313 d.C. com o [Édito de Milão]].
No
entanto, o domínio do latim era, no século XVl, século no fim da Idade
Média (terminada oficialmente em 1453,
com a tomada de Constantinopla pelos Otomanos) e princípio da chamada Idade
Moderna, apenas o privilégio de uma percentagem ínfima de população instruída,
entre os quais os elementos da própria Igreja. A tradução de Lutero para o
alemão foi simultaneamente um ato de desobediência e um pilar da sistematização
do que viria a ser a língua alemã, até aí vista como uma língua inferior, dos
servos e ignorantes. É preciso adicionar que Lutero não se opunha ao latim, e
chegou mesmo a publicar uma edição revisada da tradução latina da Bíblia
(Vulgata). Lutero escrevia tanto em latim como em alemão. A tradução da Bíblia
para o alemão não significou, portanto, rejeição do latim como língua
acadêmica.
Foi
também autor da polêmica obra “Sobre os judeus e suas mentiras” (Von den Juden
und ihren Lügen). Pouco conhecida, mas muito apreciada pelo próprio Lutero, foi
sua resposta a “Diatribe” de Erasmo de Roterdã intitulada De servo
arbítrio (Título da publicação em
português: Da vontade cativa).
Martinho
Lutero defendia o princípio da mortalidade da
alma contrastando com a crença de João Calvino, que chamou à crença
de Lutero “sono da alma”
8 - OUTRAS OBRAS.
Em
1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram
manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram
abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.
Juntamente
com Melancton e outros, produziu a
confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em
1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald,
que resumem seus ensinamentos.
Lutero
publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos,
catecismos, sermões e tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Parte de
suas obras estão publicadas em diversas línguas modernas.
9 - ENFERMIDADE E MORTE.
Os
últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com
freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de
trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, aos 63 anos de idade, em sua
cidade Natal Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer. Seu corpo
foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde cerca de trinta anos,
havia afixado suas 95 Teses.
10 - A TEOLOGIA DE LUTERO.
Como
monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se
destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas
e às doutrinas cristãs.
Alguns
pontos defendidos por Lutero são:
Nem
o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
A
culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
Somente
um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o
que depende única e exclusivamente de Cristo.
Só
há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
Não
há autoridade especial no papa.
As
decisões dos concílios não são infalíveis.
A
Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
A
justificação é somente pela fé.
A
soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
Defendia
a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação Há apenas dois
sacramentos: o batismo e a ceia do Senhor.
Opunha-se
a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e
das penitências e ao uso de relíquias.
Contrário
ao celibato clerical.
Defendia
a separação entre igreja e estado.
Ensinava
a total depravação da natureza humana.
Defendia
o batismo infantil e a comunhão fechada.
Defendia
a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
Repudiava
a hierarquia eclesiástica.
11- CONCLUSÃO
Este
trabalho demonstrou que Martinho Lutero foi um homem simples e corajoso que
ousou enfrentar a igreja católica, apresentando a falsidade de seus dogmas, as injustiças cometidas no
Tribunal da Inquisição e a venda de indulgências e graças à sua atitude e ao
fato de nunca desistir, conseguiu
alterar a história da Igreja até aos nossos dias.
Hoje
os princípios de Lutero estão espalhados por quase todo o mundo. Existem várias
ramificações dentro dos Evangélicos mas os princípios ensinados por Lutero
continuam na sua maior parte intactos.
12 - BIBLIOGRAFIA
1
- Biblia de Estudo Pentecostal Almeida Revista e Corrigida2 -
"Enciclopédia de Bíblia
Teologia
e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.3 -
"Enciclopédia
Histórico-Teológica";
W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.4 - "Teologia dos
Reformadores";
T. George; Edições Vida Nova; 1994.
5
- "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.
Fonte:http://pregaioevangelho.vilabol.uol.com.br/hist_lutero.htm.
Pesquisa
feita por Maria de Fátima Santos Pereira