segunda-feira, 25 de abril de 2016

HISTÓRIA DA IGREJA (SEITAS E HERESIAS)


SUMÁRIO


1-INTRODUÇÃO....................................................................................................... 04
2-GNOTICISMO ........................................................................................................ 05
3-EBIONISMO .......................................................................................................... 07
4-DOCETISMO ......................................................................................................... 08
5-MANIQUEÍSMO ..................................................................................................... 09
6-MONTANISMO ...................................................................................................... 10
7-ARIANISMO .......................................................................................................... 11
8-CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12
9-BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 13


1 - INTRODUÇÃO
Este trabalho tem objetivo mostrar que como as seitas e as heresias (ensinamentos que não estão de acordo com a Bíblia Sagrada,) estão presentes na Igreja Cristã desde o seu surgimentos até em nossos dias, hoje levando pessoas a se afastarem da verdadeira e genuína palavra de Deus.
Tragicamente, isso resultará em a igreja ser vencida pelos poderes das trevas e suas famílias serem dominadas e manipuladas pelas forças do mal, que age no mundo, através dos falsos profetas que com astucias malignas destorcem a palavra de Deus para os seus próprios méritos.
Precisamos estarmos em alertas e vigiando, sempre voltados para as verdades da palavra de Deus, como nos adverta o Apóstolo Paulo na Segunda Epístola do Apóstolo S. Paulo a Timóteo no capitulo 3 versiculos 14,15,16 e 17.que nos diz: (vers.14) Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.(vers.15) E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO Jesus.(ves.16)Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.(vers17) Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.          
Juntamente com o desenvolvimento da doutrina cristã, desenvolviam-se também as seitas, ou como eram chamadas, as heresias. Enquanto a Igreja era praticamente judaica em virtude de seus membros, havia uma leve tendência para o pensamento abstrato e especulativo. Entretanto, quando a Igreja se compunha em sua maioria de gregos, especialmente de gregos místicos da Ásia Menor, apareceram opiniões e teorias estranhas, de toda parte, as quais se desenvolveram rapidamente na Igreja. Os cristãos dos três primeiros séculos lutaram não só contra as perseguições do mundo pagão, mas também contra as heresias e doutrinas corrompidas, dentro do próprio rebanho.
Vamos tecer considerações sobre as mais importantes heresias desse período.

 2 - O GNOSTICISMO (do grego “gnosis”, sabedoria)
Filosofia como instrução reveladora das coisas de Deus, que leva ao entendimento do mistério da salvação. Nas Escrituras pode ser identificado o gnosticismo baseado na filosofia helenistíca e nos sábios judeus, em quem se originaram os "cultos de mistérios" dos místicos. Os gnósticos não priorizavam apenas o "conhecimento", mas a mortificação da carne, o que os dificultava crer que Deus veio em carne por meio de Jesus Cristo.
Foi uma das heresias mais perigosas dos dois primeiros séculos da Igreja. Não eram fáceis de definir, por serem demasiadas variadas suas doutrinas, que diferiam de lugar para lugar, nos diversos períodos. Surgiram na Ásia Menor, e eram como que um enxerto do Cristianismo no paganismo. Criam que do Deus supremo emanava um grande número de divindades inferiores, algumas benéficas e outras malignas. Criam que por meio dessas divindades o mundo foi criado com a mistura do bem e do mal. Interpretavam as Escrituras de forma alegórica, de modo que cada declaração das Escrituras significava aquilo que ao intérprete parecesse mais acertado. Eles diziam possuir capacidades e conhecimentos espirituais superiores que os cristãos não possuíam. Os gnósticos seguem líderes divulgadores de conhecimento espiritual que transcendem o entendimento normal, geralmente considerado secreto.
Seus ensinamentos sobre a criação, o Cristo e a salvação eram tão radicalmente contrários à pregação apostólica e ao ensino dos Pais da Igreja, que as igrejas do Império Romano desenvolveram confissões de fé correta a serem professadas por todos os convertidos, chamados de Credos.
A doutrina central do gnosticismo, era que o espírito é inteiramente bom e a matéria, inteiramente má. Desse dualismo antibíblico fluíram cinco erros importantes:
1. O corpo do homem, que é matéria, é mau por essa mesma razão. Deve ser diferenciado de Deus, que é totalmente espírito e, por isso mesmo totalmente bom.
2. A salvação é escapar do corpo, sendo obtida mediante a fé em Cristo, mas por meio de conhecimento especial.
3. A verdadeira humanidade de Cristo era negada de duas maneiras: 1) alguns diziam que Cristo somente parecia ter corpo, e essa teoria era chamada de docetismo, do grego dokeo (parecer); 2. Outros diziam que o Cristo divino uniu-se ao homem Jesus no batismo, abandonando-o antes da morte, teoria essa chamada cerintismo, segundo o nome do seu porta-voz mais destacado, Cerinto. Essa forma de gnosticismo é combatida por João em 1João 1.1 “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida”; e em 1João 4.2-3 “Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo”.
4. Como o corpo era considerado mau, devia ser tratado com rigor. Essa forma ascética de gnosticismo é combatida por Paulo em parte da carta aos (Colossenses 2.20-23). “Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo. Tais como: não toques, não proves, não manuseies?. As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens. As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade  e em disciplina  do corpo, mas não são de  valor algum, senão para  a satisfação da carne”.

5. Paradoxalmente, esse dualismo também levava ao desregramento moral. O raciocínio era que, como a matéria era considerada má, a violação das leis de Deus não era de consequência moral.
O gnosticismo com o qual o Novo Testamento lidava era uma forma primitiva dessa heresia, não o sistema desenvolvido e já complexo dos séculos II e III. Para Paulo o gnosticismo era "engodo de humildade" (Cl 2.18). Em confronto com o cristianismo dos apóstolos, os mestres gnósticos são falsos irmãos e causam divisões na igreja (Jd 19), pois se desviaram da graça de Deus (Jd 4). Além da forma encontrada em Colossenses e nas cartas de João, alguma familiaridade com o gnosticismo primitivo se vê refletida em 1 e 2Timóteo, em Tito, em 2Pedro e talvez em 1Coríntios.
Atualmente o gnosticismo ressurge sob o disfarce de “cristianismo esotérico”, como, por exemplo, a Ciência Cristã, que estabelece forte distinção entre Jesus e o Cristo, negando qualquer encarnação real, ímpar e ontológica de Deus no homem Jesus.

3 - EBIONISMO
Os ebionistas surgiram no começo do segundo século. Seu nome, derivado do grego “ebionaioi”, tem seu correspondente no idioma hebraico “ebionim”, que significa “os pobres”. Os ebionitas eram judeus crentes que não deixaram os preceitos judaicos e também aceitavam Jesus apenas como Homem.que chegou a ser "Cristo" (o Messias ou o Ungido, o que era sinônimo do Rei do Israel) por sua fidelidade à Lei.  Essa seita tinha um ensino exagerado sobre pobreza; rejeitava os escritos do apostolo Paulo, porque nas epístolas ele reconhecia os gentios convertidos como cristãos. Eles acreditavam que a lei mosaica era a maior expressão da vontade de Deus e continuava válida para o homem. O maior ataque ao cristianismo primitivo estava relacionado à interpretação que tinham a respeito da divindade de Jesus e de seu nascimento virginal. Para eles, Jesus era o filho de José e Maria, que observou a Lei de forma especial, sendo assim escolhido por Deus para ser o Messias; assim logicamente Jesus não era eterno, logo não era Deus. Aprovavam os ensinos do evangelho de Mateus. Eles insistiam que os cristãos, tanto gentios como judeus, ainda continuavam sob o domínio da Lei de Moisés e que não havia salvação fora da circuncisão e do cumprimento da Lei.
Os ebionitas eram considerados apóstatas pelos judeus não-cristãos, e também não contavam com a simpatia dos cristãos-gentios, os quais depois do ano 70 constituíam a maior parte da Igreja.
Nenhum concílio condenou oficialmente o ebionismo, mas Tertuliano, Irineu, Eusébio e Orígenes foram opositores de grande peso a essa heresia. Os ebionitas diminuíram gradualmente, no segundo século.

4 - DOCETISMO
O docetismo tem grande ligação com o gnosticismo, para quem o mundo material era mau e corrompido. O nome vem do grego dokeo e significa “parecer”. Os docetistas defendiam que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão e sua crucificação teria sido apenas aparente.
Para os adeptos dessa heresia, a matéria é ruim e que o espírito não se envolveria com a matéria, que é o princípio do pecado, por isso Cristo parecia estar numa matéria carnal, mas na verdade não estava, era ilusório.
Na concepção desse movimento herético, sendo Cristo bom e a matéria essencialmente má, não haveria possibilidade de união entre Ele e um corpo terreno. Portanto os docetistas negavam a humanidade de Cristo, dizendo que Ele parecia ser humano, mas era divino. Afirmavam que o corpo de Jesus não passava de um fantasma, que sofrimento e morte eram apenas meras aparências. Se sofria, então não podia ser Deus; ou era verdadeiramente Deus e então não podia sofrer.
Não houve uma condenação oficial a esse pensamento, mas Irineu e Hipólito foram os opositores dessa ideia filosófica grega e pagã da época.

5 - MANIQUEÍSMO
De origem persa, foram chamados por esse nome, em razão de seu fundador ter o nome de Mani, o qual foi morto em 276, por ordem do governo persa. O ensino dos maniqueus dava ênfase a este fato: "O universo compôe-se do reino das trevas e do reino da luz, e ambos lutam pelo domínio da natureza e do próprio homem". Recusavam a Jesus, porém criam em um "Cristo Celestial". Eram severos quanto a obediência ao ascetismo, e renunciavam ao casamento. O maniqueísmo exaltava a tal ponto a vida ascética que consideravam o instinto sexual pecado e enfatizavam a superioridade do estado civil do solteiro.
Segundo sua doutrina, o homem primitivo surgiu por emanação de um ser que por sua vez era uma emanação superior do chefe do reino da luz. Oposto ao reino da luz, havia o reino das trevas, que enganara o homem primitivo fazendo com que ele se tornasse um ser que misturava luz e trevas. A alma do homem ligava-o com o reino da luz, mas seu corpo o levava a ser escravo do reino das trevas. A salvação era uma questão de libertar a luz da alma que estava escravizada à matéria do corpo. Essa liberação poderia ser conseguida através da exposição à luz, Cristo. A elite, ou seja, os perfeitos, constituíam a casta sacerdotal.
O maniqueísmo exerceu ainda muita influência por bom tempo após a morte de Mani. Um pensador do porte de Agostinho, em sua busca pela verdade, foi discípulo do maniqueísmo durante 12 anos. Depois de sua conversão, Agostinho se empenhou em refutar energicamente essa filosofia no livro "Contra os Maniqueístas". Os maniqueus foram perseguidos tanto por imperadores pagãos, como também pelos cristãos.

6 - MONTANISMO
Surgido na Frígia, após 155, os montanistas, assim chamados por causa de seu fundador se chamar Montano, quase não podiam ser incluídos entre as seitas hereges, apesar de seus ensinos terem sido condenados pela Igreja. Os montanistas eram puritanos, e exigiam que tudo voltasse à simplicidade dos primitivos cristãos. Eles criam no sacerdócio de todos os verdadeiros crentes, e não nos cargos do ministério. Observavam rígida disciplina na igreja. Consideravam o dom de profecia como um privilégio dos seus discípulos. Infelizmente, como geralmente acontece em movimentos dessa natureza, ele caiu para o extremo e concebeu fanáticas e equivocadas interpretações da Bíblia.
Montano não tinha cargo eclesiástico e percorria os lugares acompanhado de duas mulheres, Priscila e Maximila, promovendo o que chamou de "Nova Profecia", conclamando pessoas para a volta de Cristo. Isso era feito através da voz do "Parácleto", uma manifestação profética que falava através das duas mulheres na primeira pessoa. Montano colocou a si mesmo como parácleto através de quem o Espírito Santo falava à Igreja, do mesmo modo que falara aos apóstolos. Ele tinha uma escatologia extravagante. Acreditava que o reino celestial de Cristo seria instaurado brevemente em Pepuza, na Frígia, e que ele teria um papel de proeminência nesse reino. Para que estivessem preparados para aquele acontecimento, ele e seus seguidores praticavam um rigoroso ascetismo. Não se permitia novo casamento se um dos cônjuges morresse.
A Igreja reagiu as essas extravagâncias condenando o movimento. O Concílio de Constantinopla, em 381, declarou que os montanistas deviam ser considerados pagãos. No entanto Tertuliano, um dos maiores Pais da Igreja, achou as doutrinas do novo grupo atraentes, e tornou-se montanista. O movimento foi muito forte em Cartago no Oriente. O montanismo representou o protesto perene suscitado dentro da Igreja quando se aumenta a força da instituição e se diminui a dependência do Espírito de Deus.

7 - ARIANISMO
Os arianos foram seguidores de um presbítero de nome Ário. Ele afirmava que o Verbo (Jesus Cristo) não era igual ao Pai, mas uma grande criatura. Segundo Ário, Cristo é o primeiro dos seres criados através de quem todas as outras coisas foram feitas. Em antecipação à glória que haveria de ter no final, Ele é chamado de Logos, o Filho unigênito de Deus. Dizia Ário que Jesus podia ser chamado de Deus, apesar de não ser Deus na realidade plena subentendida pelo termo.
Diante desse fato, Alexandre, bispo de Alexandria, convocou um sínodo, que o depôs do presbiterato e o excluiu da comunhão da Igreja. Logo depois, o imperador Constantino ordenou que todos os bispos cristãos comparecessem para deliberar a respeito de pessoa de Cristo e da Trindade em uma reunião que ele presidiria em Nicéia, em 325 d.C. A grande assembléia realizou-se com a presença de 318 bispos católicos, e somente 22 eram declaradamente arianos desde o inicio. O próprio Ário não obteve licença para participar de concílio por não ser bispo. Foi representado por Eusébio de Nicomédia e Teogno de Nicéia. Alexandre dirigiu o processo jurídico contra Ário e o arianismo, sendo auxiliado por seu jovem assistente chamado Atanásio, que viria a sucedê-lo no bispado de Alexandria poucos anos depois. Neste concílio foi formulado o documento chamado de Credo de Nicéia, onde os ensinos de Ário foram condenados.

8 - CONCLUSÃO

Estudando este assunto SEITAS e HERESIAS - (Um sinal dos tempos), esperamos com isso, estar esclarecendo as pessoas, a necessidade de tais conhecimentos e, assim, ter maior suporte bíblico para sermos edificados pelo ensino correto da Palavra de Deus. Jesus ordenou à igreja não somente pregar o seu evangelho, mas fazer discípulos ensinando todas as coisas que Ele havia ordenado, e assim Ele estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mat 28:19,20). Se o nosso objetivo é o de conhecer a verdade e o nosso maior desejo é de ter a presença de Jesus diariamente conosco, então se faz necessário tomar todos os conhecimentos revelados nas Escrituras Sagradas e ensinar às pessoas tudo quanto temos aprendido do Senhor Jesus.  Que o Senhor nosso Deus nos ilumine na compreensão de sua bendita Palavra. Amém.

9 - BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo Pentecostal de Almeida Revista e Corrigida
História da Igreja Cristã - Editora Vida
Bíblia NVI de Estudos - Editora Vida
Dicionário Bíblico - Editora Didática Paulista
O Cristianismo Através dos Séculos - Editora Vida Nova
Questões Teológicas de Ontem e Hoje - Editora Reflexão
Como Conhecer Uma Seita - Marcio Falcão - Editora O Arado

Pesquisa feita por Maria de Fátima Santos Pereira, bacharelando em Teologia.

domingo, 24 de abril de 2016

"...NEM EFEMINADOS, NEM SODOMITAS..."

Qual o significado real das palavras efeminado e sodomita ?
O objetivo desse texto não é condenar ou acusar os praticantes de tais atos, porque em Jesus Cristo há perdão e libertação para os que tais atos praticam, (e nem omitir que há inúmeras práticas pecaminosas além dessas mencionadas no texto, ou seja, pecado não se resume apenas a esses atos. O objetivo desse texto é  esclarecer o real significado das palavras efeminado e sodomita, e apontar que a solução não só para esses pecados, e sim para todas as práticas pecaminosas, está única e exclusivamente em Jesus Cristo, o filho unigênito de Deus, que derramou o seu sangue para remissão dos nossos pecados.

A prática desses pecados traz condenação aos que assim procedem, mas esse comportamento pode ser revertido se houver um real arrependimento por parte dos praticantes, confessando os seus pecados e aceitando a Cristo como Salvador, pois Deus não faz acepção de pessoas.

As palavras efeminado e sodomita apresentadas no texto de 1 Co. 6.9 são uma expressa condenação do Senhor sobre duas formas diferentes de praticar o mesmo pecado.

A PRIMEIRA se traduz corriqueiramente por Efeminado. ‘Malakos’, do grego mole, macio, suave e efeminado, era usada para se referir aos homens que eram passivos nas relações sexuais com outros homens. A idéia de suave, mole e etc, era pelo fato de esses homens terem a atitude usual da mulher na relação sexual com outros homens. Nos nossos dias a melhor tradução para esse termo seria “homossexuais passivos”, esses não herdarão o reino dos céus.

A SEGUNDA se traduz por sodomita. ‘Arsevókoitês’, do grego sodomita, pederasta, homossexual. Esse termo é a junção de duas outras palavras gregas: ‘Arse’, que quer dizer macho; e, ‘koitê’, que quer dizer leito nupcial, relação sexual, coito. Seria aquele que faz sexo com outro homem, ou ainda, aquele que é ativo na relação homossexual. Em outras palavras é o “homossexual ativo”, esses, também, não herdarão o reino dos céus.
Isso significa, que tanto aquele que é ATIVO quanto o que é PASSIVO estão pecando e sendo, assim, indignos do reino dos céus.

Deus em Cristo Jesus tem a solução para os(as)praticantes desses atos pecaminosos.  Tão somente é necessário que quem pratica esses pecados, reconheçam o seu erro, se arrependam e aceitem a Cristo como Salvador.
Sabemos que todos os pecados mencionados na palavra de Deus, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, tem perdão, pois Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, e o sacrifício que Jesus fez por nós, fez com que Deus nos aceite como filhos, quando nós reconhecemos que somos pecadores e cremos no sacrifício de Jesus por nós.

Fonte:  exegesedonovotestamentoblogspot.com

Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia

sábado, 9 de abril de 2016

TUDO POR JESUS, NADA SE FAZ SEM ELE E SOMENTE ELE É O SENHOR

Segundo um site católico, defendendo Maria, como nossa mediadora, sob o título: Tudo por Jesus, nada sem Maria, texto esse publicado pela Editora Cléofas, encontramos o seguinte comentário : 
Nas bodas de Caná, Ela fez com que Jesus “antecipasse a Sua hora” (Jo 2,1-11). E Jesus, “porque Ela pediu”, transformou 600 litros de água em vinho especial.
Entre muitas outras coisas, o milagre das bodas mostra que Jesus “nada” nega a Sua Mãe, tal é a gratidão que Ele tem a Ela, pelo seu “Sim” integral, que fez dela a Sua Mãe.
Essa é a razão pela qual Jesus não nega nada a Maria; porque quer honrá-la de todas as maneiras possíveis, e ser-lhe grato, ensinam grandes santos.
Por isso, tornou-se célebre na Igreja a sentença: “Pede à Mãe, que o Filho atende.”
Sabemos da grande importância que Maria teve na história do cristianismo, importâncial tal, que nenhum cristão em sã consciência jamais negará.
Ela foi a escolhida por Deus para que no seu ventre fosse gerado o Filho de Deus, isso dá-nos à entender que estamos tratanto de uma mulher muito especial, provavelmente uma verdadeira israelita, que entendemos que cumpria o seu papel de serva de Deus, pois fora criada nos moldes da lei mosaica, lei essa que certamente ela foi fiel, ao ponto de ter sido à escolhida para ser a mãe do Salvador.  e mesmo sendo fiel ao seu Deus, ela pronunciou as seguintes palavras ; a minha engradece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, O MEU SALVADOR, ou seja, a própria Maria reconheceu Deus como seu salvador. É inegável que Maria era temente e fiel à Deus, porém, nos evangelhos encontramos um fato que não condiz com o dito : Jesus não nega nada a Maria, isso não foi e nem é uma realidade, pois em uma certa feita segundo os evangelhos, Maria, e os irmãos de Jesus queriam falar com Ele, e como resposta Jesus disse :  quem é minha mãe ? quem são meus irmãos ?...(Mt 12. 46 - 50; Mc 3. 31 - 35; Lc 8. 19 - 21).  Percebe-se por esses textos bíblicos, que não houve atendimento ao pedido de Maria, e isso é um fato bíblico que encontramos nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas, texto que contraria a ideia de que Jesus não nega nada à sua mãe,  Maria.  
Também não há menção nas escrituras sagradas ao ensinamento de se pedir á mãe que o Filho atende.  Jesus deixou claro que tudo que pedirmos, no nome dele, crendo receberemos (Jo 14. 13,14; 1 Jo 5. 14 e 15).  Nessas passagens Jesus e o Apóstolo João não mencionaram que o pedido deve ser feito à mãe.   O Apóstolo João e nem um outro apóstolo mencionaram a ação conjunta da mãe com o Filho, muito menos Jesus empregou o pronome nós, no sentido da sua mãe ter a mesma função do Filho.  No epsódio das bodas de Cana, o evangelista João diz que os discípulos creram nele (Jo 2. 11), e não neles.  Na tradução católica da Bíblia Ave Maria, Jesus pergunta à Maria se o caso competia aos dois, e que a hora dele ainda não havia chegado, e a própria mãe disse aos serventes que fizessem tudo o que Ele dissesse (Jo 2. 1 - 5).  Segundo o comentário na Bíblia da tradução da CNBB, a pergunta de Jesus à Maria é uma forma semítica para expressar deliberação, distanciamento, etc.
O mesmo texto citado pela Editora Cléofas, diz que Maria é advogada nossa, mas o Apóstolo João, o discípulo que Jesus disse :  Eis aí a tua mãe, não menciona Maria como nossa advogada, e sim o Filho de Maria, Jesus Cristo (1 Jo 2. 1).  Um homem e servo do Senhor, tão próximo de Maria, não nos ensinou o que o autor do texto ensina.
Estamos refletindo a respeito de um texto que, possivelmente a preocupação do autor é afirmar o dogma da Imaculada Conceição, ensinando algo que Jesus e os Apóstolos nunca ensinaram, pois não há menção alguma dessas ideias no ensino neotestamentário, e sim interpretações equivocadas e forçadas para se defender um dogma, dogma esse que também não é aceito por outro grupo católico, ou seja,  não é aceito pelos Católicos Ortodoxos, embora esses creem a respeito de Maria do mesmo modo que a igreja romana, porém o dogma da Imaculada Conceição não é um dogma aceito por toda a cristandade.
Sejamos obedientes à Palavra de Deus, e nunca troquemos o que nos foi revelado pelo Espírito Santo aos Apóstolos, por ideologias humanas, mesmo que sejam agradáveis aos nossos olhos.


Fonte :  Bíblia Sagrada, Edição Revista e Corrigida traduzida por João Ferreira de Almeida
Bíblia Sagrada tradução da CNBB
Bíblia Sagrada Ave Maria
Editora Cléofas

Texto comentado por Edilberto Pereira, Bacharel em Teologia.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

DIVERGÊNCIAS NO MUNDO CRISTÃO

Segundo o priberom dicionário, entende-se por divergência, discordância, desacordo, dissentimento.  O texto visa mostrar aos leitores, que há discordâncias entre as igrejas cristãs, porém, precisa-se que haja maturidade para que todo cristão e cristã, nunca deixe de crer nas verdades estabelecidas na Palavra de Deus.
Quando estudamos a respeito do cristianismo somos impelidos a abordar sobre os grupos cristãos mais antigos que se têm registro.
Embora o cristianismo seja o maior grupo "religioso" em números, é inegável que existe várias vertentes, ou seja, os grupos cristãos não concordam entre sí em vários pontos doutrinários, por isso podemos dizer que há várias vertentes, ou seja várias linhas de pensamentos, mas todas as agremiações cristãs creem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, e que Ele morreu pelos nossos pecados, e que Ele é o Autor da salvação de toda a humanidade.
Os grupos mais numerosos são o catolicismo romano, o protestantismo, e o catolicismo ortodoxo, e também existe os Católicos Coptas no Egito, e um pequeno grupo de nestorianos.
O catolicismo é o mais influente grupo cristão  no Ocidente, e também é o que detém o  maior número de membros, seguidos pelo protestantismo e ortodoxos, que é o maior grupo no Oriente.
A separação entre a Igreja do Ocidente, e do Oriente, se deu oficialmente em 1054, porém as divergências entre o Ocidente e o Oriente são bem mais antigas.
Romanos e Ortodoxos, se separaram por questões culturais e também teológicas, e segundo os Ortodoxos,  são o grupo que ainda guardam tudo o que foi decidido nos Concílios, sem nada mudarem.
Um dos motivos pela discordância entre a Igreja do Ocidente e do Oriente, é devido a não aceitação da infabilidade papal, por parte dos Ortodoxos.  Ortodoxos não acreditam, como os romanos, à respeito da primazia papal, que segundo os romanos essa ideia vem de que Pedro foi o primeiro papa, e que ele é a pedra que Jesus disse no evangelho de Mateus.  Já os Ortodoxos, assim como os adeptos do protestantismo acreditam que a pedra proferida no texto citado refere-se ao próprio Jesus Cristo, esse é um dos pontos principais da divergência entre a igreja romana e a do Oriente. Primazia papal e infabilidade papal, esses dois pontos podem ser motivos mais fortes para  que não haja um consenso comum entre o Ocidente e Oriente, pois qual dos lados assumirão que estão errados ?  Penso que seria preciso muita humildade por parte de um dos lados para voltarem atrás dos pensamentos que nutrem há muito tempo.
Há outros pontos divergentes como a questão da Filioque, (enquanto o romanismo acredita que o Espírito Santo procede tanto do Pai quanto do Filho, a igreja do Oriente acredita que o Espírito Santo procede somente do Pai, com a intercessão do Filho), segundo os Ortodoxos, o protestantismo segue a ideia romana sobre esse assunto.
Outros pontos divergentes entre a igreja do Ocidente e a do Oriente, estão na pratica do batismo, (romanos batizam crianças por aspersão, enquanto ortodoxos batizam por imersão), diferença em se celebrar a Eucaristia, (o catolicismo romano somente serve a hóstia para os fiéis, e os ortodoxos o pão e o vinho), visão diferente à respeito de Maria, o purgatório não é aceito no Oriente, como também não é aceito pelo protestantismo.  Há outras questões que separam o Ocidente do Oriente, porém penso ser esses os mais relevantes.
Embora atualmente esteja havendo pactos entre romanos e ortodoxos, não há como se ter certeza se haverá uma unificação entre as duas igrejas, devido ao fato que um dos lados terão que ceder, ou seja, terão que reconhecer o erro, e passar a terem um só pensamento, e isso não parece estar perto de acontecer.
Em meio as divergências ocorrentes entre os grupos cristãos, existe também o parecer do grupo conhecido como anabatista, que no passado foi perseguido pelas igrejas consideradas oficiais, porém segundo os defensores anabatistas, são eles os reais cristãos, os verdadeiros seguidores de Cristo, e segundo o grupo, a primeira divisão na igreja se deu no ano de 225 d.C., onde houve a exclusão da igreja de Roma, Antioquia, e outras, que segundo a visão anabatista começavam a ensinar a respeito de assuntos anti-bíblicos, como por exemplo a salvação pelo batismo e o monarquismo dos bispos, fatos esses que não foram aceitos pelas igrejas "fiéis".  A partir desses atos, as igrejas que foram contra as ideias da igreja romana, e das demais que concondavam com Roma, quando passavam a congregar nas igrejas contrárias as ideias romanas, passaram a ser rebatizados, e com isso ficaram conhecidos como anabatistas (rebatismo). Em 313 com Constantino ter dado liberdade de culto aos cristãos, as igrejas que foram excluídas se uniram com o Estado, e com isso foram privilegiadas.  O cristianismo passou a ser a religião do Estado, e esse grupo, ou seja, os anabatistas passaram  a ser perseguidos como heréticos por não concordarem com a união da Igreja com o Estado, etc..
Atualmente há uma grande liberdade religiosa, exceto em alguns países árabes, e asiáticos, mas as divergências ainda continuam, porém, principalmente no Ocidente as perseguições aos grupos que não eram considerados oficiais, gozam de uma boa liberdade, conseguindo assim exercerem os seus ofícios religiosos.
A igreja de Roma continua sendo a mais influente no Ocidente, porém o protestantismo tem crescido bastante, principalmente os grupos pentecostais, que em alguns pontos se divergem das igrejas históricas, ou seja, as igrejas que sairam da igreja de Roma, com a reforma de Martinho Lutero em 1517, que em alguns pontos se deu pelos mesmos motivos  do cisma de 1054 entre a igreja Ocidental e Oriental.  E as igrejas do Oriente continuam vivas no cenário religioso, voltaram a ter liberdade, e com a globalização, está havendo um maior conhecimento a respeito principalmente da igreja Ortodoxa, no mundo Ocidental.

Fonte :  Texto redigido por Edilberto Pereira -  Bacharel em Teologia.
Site Palavra Prudente
Ecclesia - Fonte Ortodoxa

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...