terça-feira, 30 de setembro de 2014

OFÍCIO DOS ANJOS

Anjos são seres celestiais criados por Deus, e esses são ministros de Deus à serviço dos que hão de herdar a salvação.
A Bíblia nos ensina que o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que temem a Deus e os livra e ainda, que Deus dá ordem aos seus anjos.
Portanto, anjos estão a serviço de Deus e não são dignos de adoração, pois os mesmos adoram ao Criador e não aceitam adoração, como vemos no Apocalipse, quando João quis adorar o anjo e esse o impediu, dizendo que era conservo de João e ordenou-lhe que adorasse a Deus.
Em vários textos da palavra de Deus, vemos a atuação de anjos, deixando-nos claro que são reais e foram criados, existindo em grande quantidade.  Em alguns textos bíblicos diz que são miríades de miríades.  Miríades é um numeral que vem de uma palavra grega que significa dez mil(segundo o site  www.artigosenotícias.com). A Bíblia traz essa palavra no plural, que quer dizer que são muito mais de dez mil anjos.
Quando Lúcifer, o anjo de luz, o querubim ungido foi expulso do céu, a palavra de Deus declara que um terço dos anjos caíram com ele, esses são os chamados anjos caídos.  Os que permaneceram fiéis ao Criador, o obedecem e executam as suas ordens.
No jardim do Éden, quando Adão e Eva foram expulsos, eles foram incumbidos de guardar o jardim, para que o homem  não viesse mais a andar por ele, devido a desobediência do casal.
Várias passagens bíblicas nos relatam o trabalho dos anjos em favor dos servos do Senhor.  E uma dessas passagens lemos em Gênesis, quando anjos tiraram Ló e sua família, de Sodoma e Gomorra, episódio esse que a mulher de Ló por desobedecer a ordem de não olhar para trás, se transformou em uma estátua de sal, isso nos dá a entender que o coração dessa mulher estava preso nessas cidades.
Vemos a força de um anjo na passagem que um só anjo matou cento e oitenta e cinco mil soldados, nos mostrando que Ele é o nosso general e que é Ele que esta na frente das batalhas, nos dando vitória, podemos sentir com isso que Deus nos protege usando seres de grande força, pelo qual se confiarmos realmente em Deus, não precisamos temer o que nos pode fazer o homem, pois o Senhor tem anjos ao seu dispor para trabalhar em nosso favor.
Deus usou um anjo para impedir Abrão de matar seu único filho, para livrar Daniel dos leões, de levar a mensagem a Daniel, onde Satanás tentou impedir, mas que o arcanjo Miguel venceu a batalha e entregou a resposta de Deus para Daniel; para livrar seu povo de Senaqueribe, matando mais de cento e oitenta e cinco mil soldados, já citados acima; usou um anjo para anunciar o nascimento de João Batista; para anunciar à Maria que ela seria a mãe do salvador; para avisar José em sonhos; para servir ao salvador Jesus após ser tentado no deserto, para remover a pedra do sepulcro de Jesus, para livrar Pedro da prisão, enfim, inúmeras são as passagens que confirmam a existência desses seres celestiais e que realmente trabalham em nosso favor.
Podemos perceber, como somos importantes para o nosso Deus.  Ele sabendo que o nosso adversário quer nos destruir, põe ao nosso dispor anjos para nos livrar nas horas de perigo, mostrando assim o seu grande amor pelos seus filhos e filhas.
A Bíblia nos diz que os anjos almejaram pregar o evangelho, mas que Deus entregou essa tarefa a nós seres humanos, que cremos na pessoa bendita de Seu Filho Jesus Cristo, que é superior aos anjos e que a Ele os anjos adoram.
Não deixemos que o nosso adversário nos engane e nos leve a adorar aos seres criados, mesmo que esses sejam os anjos.  Que nós sejamos verdadeiros adoradores de Deus em espírito e em verdade e que sejamos gratos a Ele  por ao nosso dispor esses seres celestiais para que não venhamos a tropeçar em alguma pedra.  Jamais desobedeça as ordens do Criador, e tenha somente os anjos como seres criados por Deus e cientes que é Deus que dá ordens a eles a nosso respeito e que não devemos dirigir as nossas orações aos anjos, mas sim a Deus em nome de Seu Filho Jesus Cristo.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira (Bacharel em Teologia - FTL - FAECAD)

POSICIONAMENTO DO POVO DE DEUS DIANTE DAS LUTAS

O povo de Deus, os escolhidos do Senhor, no decorrer da história, desde a criação até aos dias atuais, muitas vezes passam por momentos difíceis, ocasiões que só mesmo um livramento da parte do Senhor Deus.
Disse o salmista nos Salmos 124:  Ora diga Israel, se não fora o Senhor ao nosso lado ..... . E através dos relatos bíblicos vemos como é fiel essa palavra.
Muitos servos e servas do Senhor passaram por momentos que somente um livramento da parte de Deus tiveram como permanecerem vivos e vitoriosos.
Lemos na palavra do Senhor que seus servos enfrentaram as situações difíceis mas nunca deixaram de tomar uma posição diante das dificuldades.  Creram nos livramentos do Senhor, mas tomavam atitudes dignas de crentes fieis.
No livro de Daniel no capítulo 3, lemos a história dos três jovens que foram lançados na fornalha de fogo ardente, eles diante das lutas tiveram uma postura de fé, obediência e temor à Deus e foram guardados por Deus dentro da fornalha e saíram ilesos da situação, porque Deus os livrou e esse acontecimento fez com que o rei exaltasse o nome do Senhor.  A atitude daqueles jovens fez com o nome do Senhor fosse glorificado. E assim também, precisa ser em nossa vida, nas lutas e dificuldades devemos agir de maneira que o Senhor Deus seja glorificado através do nosso viver, de tal maneira que as pessoas que nos cercam testifiquem que realmente Deus está conosco.
No  mesmo livro de Daniel, no capítulo 6, o próprio Daniel passou por situação difícil, situação essa que se dependesse dos seus inimigos, ele desobedeceria o seu Deus.  Sabemos que seus inimigos baixaram um decreto para que ninguém pudesse fazer petição alguma a outro Deus, a não ser ao rei.  Mas Daniel continuou a buscar o Deus de Israel, não dando ouvidos aos seus adversários, e dessa maneira quantas coisas acontecem para que deixemos de buscar a Deus e desobedecê-lo.  Pela obediência a Deus, ele foi lançado na cova dos leões, mas Deus enviou seus anjos e o livrou.  Da mesma maneira o Senhor faz com todos os que por Ele são sinceros em suas atitudes.  Daniel  não deixou de fazer a vontade de Deus diante das perseguições e foi honrado pelo Eterno, recebendo da parte dEle, um grande livramento.
Seja qual for a dificuldade que venhamos a passar, precisamos ter em mente, que jamais devemos voltar atrás, e diante das dificuldades continuar crendo e obedecendo a palavra do Senhor, pois seja qual for o problema, sabemos que Ele nos livrará e através desse livramento o nome dEle será glorificado e todos saberão que só o Senhor é Deus.
Precisamos lembrar que o Senhor Jesus Cristo está conosco todos os dias nos livrando, nos guardando, nos protegendo e que na pessoa bendita de Jesus Cristo, somos mais que vitoriosos.
Que Deus nos dê sabedoria, para que nas horas de perseguições, saibamos nos posicionar de tal maneira que, em tudo, o nome do Senhor Jesus Cristo seja glorificado para sempre.
Que todos os que professam o nome de Jesus, digam como o salmista :  Se não fora o Senhor ao nosso lado, ora diga igreja do Senhor, se não fora o Senhor Jesus ao nosso lado, há muito já teríamos sido engolidos pelo inimigo das nossas almas.  Podemos dizer com toda certeza, que o laço quebrou e no nome santo de Jesus Cristo, estamos livres, para adorá-lo e glorificá-lo.

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira (Bacharel em Teologia - FTL - FAECAD)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

VIDA E OBRA DE JAN HUSS

João Huss (1369-1415)
Enquanto Wycliffe enfrentava as autoridades eclesiásticas na Inglaterra, Huss era o responsável pelo movimento pré-reformador na Boêmia, parte do que atualmente é a Tchecoslováquia, ligada naquele tempo ao império Alemão. Tanto na Boêmia de Huss quanto na Europa de Wycliffe, uma reforma eclesiástica era necessária, pois a simonia, a pompa dos prelados e a corrupção moral eram comuns. Gonzáles acredita que metade do território nacional estava em poder da igreja, enquanto a coroa possuía uma sexta parte.
Durante estes anos, muitas das ideias de Wycliffe influenciaram Huss, especialmente aquelas que diziam respeito à espiritualidade da igreja. Huss, entretanto, não era exclusivamente um produto da teologia de Wycliffe, porque teólogos tchecos anteriores, tais como Mateus de Janov, também deram forma ao desenvolvimento teológico de Huss. É possível que Conrado de Waldhausen tenha influenciado mais a Huss do que a Wycliffe. Conrado foi um dos grandes pregadores do movimento pré-reforma na Boêmia, obtendo um grande número de discípulos, e é possível traçar uma linha de sucessão ininterrupta entre ele e o mais famoso dos reformadores boêmios, João Huss. Por esta razão, apesar de ser verdade que as ideias de Wycliffe encontraram eco nas de Huss, afirma Gonzáles que isto não deve ser exagerado ao ponto de fazer do reformador boêmio um mero discípulo do inglês.
Huss nasceu na aldeia de Husinec, no sul da Boêmia. Estudou na Universidade de Praga e, em 1398, juntou-se ao corpo docente da Faculdade de Letras, como preletor. Além disso, fez os votos de sacerdote. Durante estes anos passou pela conversão, embora não sejam claros os pormenores. Passados alguns anos, Huss foi nomeado reitor e pregador na capela de Belém, em Praga, o centro do movimento da reforma tcheca, em 1402. Ali ele pregou com dedicação a reforma que tantos outros tchecos propugnavam desde os tempos de Carlos IV.
Os sermões de Huss atacavam os abusos dos clérigos, especialmente a imoralidade e a luxúria do clero. Sua teologia era uma mistura de doutrinas evangélicas e católico-romanas tradicionais. Huss pregava contra a veneração do papa, ressaltando uma forte fé cristocêntrica que enfatizava a responsabilidade do indivíduo diante de Deus. Acreditava que somente Cristo podia perdoar os pecados e esperava um dia de juízo vindouro. Enfatizava a pregação da Palavra de Deus para a realização de uma transformação moral e espiritual na vida de seus ouvintes. Sua eloquência e fervor eram tamanhos que, em pouco tempo, aquela capela se transformou no centro do movimento reformador. Sua ousadia na palavra era absolutamente notável, tanto que, Venceslau IV, rei da Boêmia, e sua esposa, a rainha Sofia, o acolheram por seu confessor, e lhe deram o seu apoio.
Não devemos pensar que a nobreza olhava Huss com os olhos do rei, porquanto alguns o encaravam com receio. Ao mesmo tempo em que pregava contra os abusos que havia na igreja, Huss continuava sustentando as doutrinas geralmente aceitas, e nem mesmo seus piores inimigos se atreviam a censurar a sua vida ou sua ortodoxia. As pregações e ensinos de Huss exalavam a mensagem dos reformadores, tanto que em 1407, já era identificado com os reformadores.
Como teólogo, Huss ajudou a restaurar uma visão bíblica da igreja, visão esta que se concentrava nos ensinos de Cristo e no seu exemplo de pureza. Além disso, sua ênfase na pregação e no sacerdócio universal dos crentes veio a ser marca distintiva da Reforma protestante posterior. Incentivou também o cântico de hinos congregacionais, muitos dos quais eram de sua autoria. Para os tchecos, Huss não foi apenas um líder espiritual, mas também um ponto central de inspiração nacional nos séculos posteriores à sua morte.
Em 1409, o Papa Alexandre V autorizou o arcebispo de Praga a erradicar a heresia na sua diocese. Quando o arcebispo pediu que Huss deixasse de pregar, ele se recusou e foi excomungado em 1410. Huss, de igual modo, continuou a pregar contra a política e autoridades papais.
Em 1411, quando o Papa de Roma, João XXIII, homem de vida dissoluta e hábitos guerreiros, proclamou uma cruzada contra Ladislau, rei de Nápoles, e ofereceu em troca as indulgências a todos aqueles que se reunissem ao exército papal, Huss se opôs severamente. Vinte anos antes tinha comprado uma indulgência, mas agora transformado, havia mudado de opinião, protestando contra esse duplo abuso, ou seja, o de vender indulgências e o de proclamar uma cruzada contra outros cristãos. O povo, encantado com sua eloquência, recusou a receber os missionários do Papa. Estes revidaram, assassinando sorrateiramente três líderes que se opunham à cruzada. Huss, prevendo as consequências retirou-se para o sul da Boêmia, a fim de ensinar e pregar. Foi citado pelo Papa para comparecer perante o tribunal do Vaticano, mas ignorou a intimação, sendo por esse motivo, excomungado.
Em 1414, com a promessa de salvo-conduto, Huss viajou para o Concílio de Constança. Um salvo-conduto representava para Huss que ele corria perigo. Mas Huss não desejava perder a oportunidade de pregar a reforma. Como estava cônscio de que compareceria diante de João XXIII e de sua cúria, antes de partir deixou um documento que deveria ser lido no caso de sua morte. Seu caráter e devoção eram extraordinários. Afirmava, neste documento, que seu pecado, imagine, era jogar xadrez!
Huss foi recebido por João XXIII com cortesia, e este chamou o reformador para o consistório. Huss insistiu com o Papa que estava ali para expor sua fé diante do concílio e não em um recinto privado. Ali mesmo Huss foi formalmente acusado de herege. Não aceitou a acusação e respondeu que preferia morrer do que ser herege, e que o convencessem, pelas Escrituras, de que o era; caso fosse, retratar-se-ia.
No dia 5 de junho de 1415, Huss compareceu diante do concílio e fora levado para a assembleia acorrentado. Novamente foi acusado de herege e de seguir as doutrinas de Wycliffe. O reformador concordou que tinha dito que “Wycliffe era um verdadeiro crente, e que sua alma estava agora no Céu, e que não podia desejar maior salvação para a sua própria alma do que a que estava gozando a alma de Wycliffe”. Huss tentou, sem sucesso, expor suas opiniões. O processo de Huss durou mais de três dias. O salvo-conduto do Imperador foi retirado, quando este cedeu aos clamores dos algozes do reformador. O concílio continuava pedindo que Huss se submetesse a ele, retratando-se de suas doutrinas. Mas o próprio concílio recusava-se a ouvir quais eram as doutrinas de que Huss era acusado de ensinar e pelas quais ele estava sendo julgado. O cardeal Zabarella preparou um documento no qual exigia que Huss se retratasse de seus erros e aceitasse a autoridade do concílio.
A resposta de Huss, foi firme: “Apelo a Jesus Cristo, o único Juiz Todo-Poderoso e totalmente justo. Em suas mãos eu deponho a minha causa, pois Ele há de julgar cada um, não com base em testemunhos falsos e concílios errados, mas na verdade e justiça”.
Por vários dias o deixaram encarcerado numa masmorra úmida e imunda, e com pouco alimento. Com este tratamento esperavam diminuir-lhe a força, e poderem fazer dele o que quisessem. Huss ficou gravemente doente enquanto esteve na masmorra. Muitos foram visitá-lo, pedindo-lhe que se retratasse, mas Huss continuou firme. No dia 6 de julho de 1415, Huss foi levado para a catedral de Constança. Ali, depois de um sermão sobre a teimosia dos hereges, pregado pelo bispo Lodi, sobre o tema “Para que o corpo do pecado seja desfeito” (Rm 6.6), ele foi vestido de sacerdote e recebeu o cálice, somente para que, em seguida, lhe arrebatassem a ambos, em sinal de que estava perdendo suas ordens sacerdotais. Tomaram o cálice de suas mãos, dizendo: 
“Maldito Judas que, tendo abandonado o conselho da paz, entraste no dos judeus, arrancamos-te das mãos este santo cálix onde está o sangue de Cristo”. “Pelo contrário”, disse Huss numa voz forte, “confio que pela graça de Deus ainda hoje hei de beber dele no seu reino”. Os bispos retorquiram então: “Nós entregamos a tua alma aos demônios do inferno”, ao que Huss respondeu: “E eu entrego o meu espírito em tuas mãos, ó Senhor Jesus Cristo; a ti entrego a alma que tu salvaste!”.
Depois lhe cortaram o cabelo para estragar a tonsura, fazendo-lhe uma cruz na cabeça. Por último, lhe colocaram na cabeça uma coroa de papel decorada com três demônios e o enviaram para a fogueira. A caminho do suplício, ele teve que passar por uma pira onde ardiam seus livros.
Mais uma vez lhe pediram que se retratasse, e mais uma vez ele negou com firmeza. Chegado ao lugar de execução, não lhe foi permitido falar ao povo, mas a oração que fez enquanto estava sendo amarrando ao poste chegou ao ouvido de todos, dizendo: “Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-Te que tenhas misericórdia dos meus inimigos”. No último momento ainda fizeram uma tentativa para o induzir a assinar uma retratação, mas não conseguiram:
“Tudo o que escrevi e assinei foi com o fim de livrar as almas do poder do demônio, e livrá-las da tirania do pecado; e sinto alegria em selar com o meu sangue o que escrevi e assinei”. Após essa oração acenderam a fogueira. Mas o sofrimento do mártir acabara depressa. Enquanto ainda orava a Deus decaiu-lhe a cabeça sobre o peito e uma nuvem de fumaça o sufocou. Assim, João Huss, que tinha dado uma boa confissão, obteve a coroa do martírio e partiu para estar com Cristo.
Segundo a tradição, momentos antes de morrer ele proferiu as seguintes palavras:
“Hoje vocês estão matando um ganso, mas daqui a cem anos Deus levantará um cisne, o qual vocês não poderão matá-lo.”
Muitos interpretaram esta frase como sendo uma profecia em alusão ao reformador Martinho Lutero, que cem anos depois viria nascer e ser usado por Deus na gloriosa reforma religiosa.

Fonte: CPAD NEWS - COLUNISTAS
Pastor Esdras Bentho


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

O VALOR DA HUMANIDADE

A humanidade têm passado por grandes mudanças, e muitas das vezes não consegue solucionar os muitos problemas que a envolve.
Muitas pessoas se sentem sem valor, por não conseguir resolver seus problemas e nem mesmo ajudarem a dar uma resposta as dificuldades alheias.
O homem e a mulher, às vezes, até bem instruídos academicamente, se deparam com situações, que saem do seu controle, e por não conseguirem solucionar, decepcionam-se e sentem-se inúteis.
A pobreza, o crime, as desordens visivelmente manifestas no mundo, deixam até mesmo os responsáveis pelas nações inutilizados.  E assim, o ser humano acaba se desvalorizando em meio aos sérios problemas que a humanidade tem enfrentado.
O homem tem a tendência de se sentir fracassado, sem ver uma luz no fim do túneo, mediante a tantas tentativas frustradas, e isso faz com que pessoas se sintam desvalorizadas e as vezes até deixam de continuar  acreditando nos seus ideais.
Ao meio de tantas preocupações, desilusões, Deus tem uma resposta para o ser humano.
Deus através da sua palavra, ensina-nos que temos mais valor do que o ouro e a prata, pois fomos comprados por um alto preço.  O preço foi o derramamento do sangue de Jesus, na cruz do calvário.
O ser humano aparentemente derrotado, tem para onde levantar os seus olhos, e enxergar que ainda há uma solução.  E a solução está em voltar-se para o seu Criador através da pessoa bendita de Seu Filho Jesus Cristo, e que o seu sangue é a propiciação pelos nossos pecados e esse sangue dá ousadia para todos que creem no sacrifício que Jesus fez pela humanidade, para que nós seres humanos possamos entrar na presença de Deus Pai. O preço que Jesus pagou dá-nos a certeza que somos pessoas de grande valor e que a criação do homem pelo próprio Deus é a prova que Ele sempre teve um propósito na vida de cada ser humano.  E em Jesus Cristo, pela sua obediência a Deus, o nosso valor foi resgatado e hoje podemos, na pessoa de Jesus Cristo, agradecer ao Pai, por esse grande benefício alcançado, o de hoje em Jesus Cristo , sermos considerados filho de Deus.  E após a morte de Jesus e da sua ressurreição o ser humano tem todas as garantias de um dia poder estar com seu criador por toda a eternidade, pois a criatura foi resgatada pelo seu Criador, e não há mais motivo para o homem viver inseguro, pois Cristo com sua morte na cruz do calvário nos trouxe a salvação.

Edilberto Pereira

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

INIMIGOS DA MÃE DE JESUS ? REFUTAÇÃO À MARIOLATRIA

Observando artigos religiosos, somos acusados de sermos inimigos de Maria, essa, que todos os cristãos sabem ter sido a escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus.
Porém, nos escritos bíblicos, não temos ensinamentos que nos recomende um culto a mãe de Jesus.
Maria foi usada por Deus para trazer o salvador ao mundo, e isso sem dúvida alguma a colocou numa situação privilegiada, pois com toda certeza Deus viu nessa mulher, uma serva fiel. Porém, não encontramos nas palavras de Jesus, que ela seja a medianeira e muito menos seja a mãe de Jesus quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, pois esse papel é atribuído ao Espírito Santo (Jo 16 : 7 e 8).  Os magos do oriente por ocasião do nascimento de Jesus, adoraram a Jesus e não a mãe dele (Mt 2 :2 e 11)
Nas bodas de Caná da Galiléia (Jo 2 : 11), depois do milagre realizado por Jesus, a palavra de Deus é clara e nos diz que os discípulos de Jesus creram nele, e  não neles.
Ouvimos dizer que o filho nunca negou pedido algum de sua mãe, mas isso não é verídico, pois vemos em uma passagem bíblica que Maria pediu que chamasse a seu filho, quando lhe foi dito que a mãe dele e seus irmãos estavam no local e queriam vê-lo, Jesus disse :  "Quem é minha mãe, quem são meus irmãos ? e completando o discurso, disse que sua mãe e seus irmãos, são todos os que ouvem a palavra de Deus e a pratica" (Mt 12 : 46 - 50; Mc 3 : 31 - 35; Lc 8 : 19 - 21).  Nos escritos bíblicos a mãe de Jesus não é posta na posição que a religião a coloca, embora todos sabemos que ela foi bem aventurada, ou seja, abençoada, feliz e que houve uma atitude de fé por parte de Maria, podemos ver isso na visita dela a sua prima Isabel, quando essa disse:  "bem aventurada a que  CREU" (Lc 1 : 45).  Será que se não houvesse fé por parte de Maria, ela teria recebido essa benção ?  Creio que não, porque Deus não está preso na vontade humana, Ele é soberano, e sem fé é impossível agradar a Ele (Hb 11 : 6).  Maria creu no que foi lhe dito pelo anjo, isso não foi algo forçado da parte de Deus, ela creu na palavra do anjo que foi enviado pelo Senhor.
Não negamos a virgindade de Maria antes do nascimento de Jesus, e muito menos que ela foi agraciada e grandemente honrada por Deus, porém não cremos na virgindade perpétua dessa, que com certeza é um exemplo de fé e obediência ao Criador.
A palavra de Deus nos recomenda a prestar o nosso culto a Deus e nos diz que os" verdadeiros adoradores o adoram em espírito e em verdade", e a mãe de Jesus não é Deus, e sim, uma filha e serva dEle; ela mesma disse :  eis aqui a serva do Senhor (Lc 1 : 38), e certamente ela não deixou de ser serva durante a vida terrena de Jesus e muito menos após a sua morte e ressurreição; isso vemos em Atos dos Apóstolos, onde ela estava presente no cenáculo juntamente com os Apóstolos (At 1 : 14).
Nas cartas escritas pelos Apóstolos, não vemos ensinamento algum que nos oriente a cultuar a ela, mas não negamos de maneira alguma a fidelidade e santidade de Maria.  Acreditar que ela tenha tido mais filhos, de maneira alguma é um desrespeito, tendo em vista que a palavra de Deus é clara que os filhos são herança e galardão do Senhor (Sl 127 : 3), e que o próprio Deus ordenou ao primeiro casal que crescessem e se multiplicassem (Gn 1 : 27 e 28); Será que o Criador proibiu isso a mãe de Jesus ?  Certamente que não.  O que Deus ordena é benção; e biblicamente Maria tomou posse da benção do Senhor, que a fez crescer e multiplicar (Mc 6 : 3; Mt 13 : 55 e 56).
Cristãos não são ensinados a cultuar outro ser, nem mesmo a mãe de Jesus.
Não havendo ensino apostólico a esse respeito, não somos obrigados a acreditar em ideologias, mesmo que essas sejam muito antigas.
A única ordem que Maria deixou nos escritos bíblicos foi:  "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER" (Jo 2 : 5), e ELE não nos mandou que cultuássemos a ela e nem nos ensinou  que dependemos de crer nela para a salvação, e crendo em Jesus, fazendo a vontade dEle, conforme diz a Escritura  (Jo 7 : 38), estaremos obedecendo e honrando a palavra de Maria, e não nos esqueçamos que nem ela se posicionou da maneira que religião a coloca, ela mesma proclamou no magnificat que a sua alma se alegrou em Deus, o seu SALVADOR (Lc 1 : 46 e 47). 
Não cultuar a mãe de Jesus, não nos faz inimigos dela  muito menos heréticos, pois  o mandamento de Jesus é "amar a Deus sobre todas as coisas", e obedecer a sua palavra é o sinal que O amamos.  Jesus disse :  VINDE A MIM  (Mat 11 : 28), e não VINDE A NÓS,  e quando Jesus foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mt 4 :10), nos deixou claro que só devemos adorar a Deus, ou seja, só a Ele render o nosso culto.  Cantar louvores a Maria e pedir a Deus tendo ela como intercessora, estamos sendo desobedientes a Palavra Deus, que é inspirada pelo Espírito Santo e não por homens (2 Pe 1 : 20 e 21; 2 Tm 3 : 16) e por ela temos a certeza que não somos ensinados cultuar a mãe de Jesus. Jesus e nem os apóstolos nos ensinaram que Maria nos leva a Deus, mas sim, que o Filho é o  meio pela qual somos salvos.
Jesus é o nosso mediador (1 Tm 2 : 5; Hb 7 : 25), o nosso advogado (1 Jo 2 :1), o nosso tudo.  Ele foi enviado por Deus para salvar toda a humanidade (Jo 3 : 16).
Os Apóstolos, ensinaram a Igreja a crer na pessoa bendita de Jesus Cristo e não deixaram indício algum que o cristão deva crer em Maria para ter comunhão com Deus.
Sejamos convictos que a nossa salvação está em crer em Jesus Cristo, e a Ele foi dado todo  poder em cima no Céu e embaixo na Terra (Lc 28 : 18), e só nEle temos paz com Deus (Rm 5 : 1 - 6). Na Primeira Epístola Universal do Apóstolo João está escrito : O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (1 Jo 1 : 3). Nesse versículo vemos que nem João que foi designado por Jesus para cuidar de sua mãe (Jo 19 : 26 - 27), nos ensinou a dar glória a mãe de Jesus,  muito menos que dependemos dela para ter comunhão com Deus; e um outro versículo bíblico o qual é dito pelo próprio Filho de Deus em Jo 17 : 3 que diz : E a vida eterna é esta:  que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO , a quem enviaste.  O Salvador JESUS CRISTO, deixou claro quem os seus servos e servas devem conhecer.  Ele sendo o próprio Deus encarnado, não nos dá mandamento algum a respeito de veneração ou culto à sua mãe.  Jesus  nos aconselharia a respeito disso, se essa doutrina religiosa fosse verdadeira e certamente esse ensinamento não foi ensinado a seus discípulos também, pois não há um só ensinamento apostólico que nos leva a cultuar ou orar a Deus usando a intercessão de Maria, pois JESUS é o nosso intercessor diante do PAI, e é Ele que está à direita de Deus intercedendo por nós, e isso está claramente exposto nas sagradas escrituras.
Concluindo, não somos inimigos da mãe de Jesus, como declaram os que dão a ela a honra e a glória que a palavra de Deus só dá ao Filho Unigênito de Deus, JESUS CRISTO, e que essas crenças a respeito dela, são ideologias e não ensinamentos bíblicos, com certeza os Apóstolos deixariam por escrito, se tais praticas fossem corretas.  
O questionamento não é a respeito da fidelidade de Maria, e sim a ideia humana que quer endeusá-la, atitude essa, que não tem respaudo bíblico, e essas ideias começaram a ser discutidas bem depois da era apostólica, por volta do sec. II, e nem todos concordavam nesse ponto. Os pais da igreja terem aceito essas ideias, não nos obriga a aceitá-las também, porque a Palavra de Deus é a carta magna para aqueles que amam e respeitam a Deus.  O fato é, que essas ideias não foram expostas por aqueles que foram enviados por Jesus, ou seja, não foram ensinadas pelos Apóstolos, sendo assim, busquemos a nossa salvação pelo o que é nos ensinado nas Santas Escrituras.
Acredito que os Apóstolos não se contradiziam, ou seja, escreviam uma coisa e oralmente ensinavam outra, a tradição apostólica não era contraditória, creio que, o que eles diziam por palavras, falavam de acordo com o que escreviam em cartas, não tiravam e nem acrescentavam nada de diferente do que ensinavam por escrito, assuntos importantes, eles não omitiriam nas cartas, pois a eles foi incubido ensinar tudo o que Jesus os ensinara (Lc 28 : 19 e 20).
Essas ideologias, aparentemente são inofensivas e de uma certa maneira agradáveis a nossa vista,  por ser Maria uma mulher privilegiada por Deus, a bem aventurada, e a mãe do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porém, leva o ser humano a Mariolatria, que é uma forma de idolatria, pois quem presta culto a quem não é de direito, está desagradando a Deus, que enviou o SEU FILHO AMADO, para que através dEle o homem seja reconciliado com o Criador, e o pecado da idolatria sempre foi combatido nas Escrituras Sagradas, e afasta o homem de Deus.
A nossa salvação não consiste em acreditar ou não na virgindade perpétua de Maria, e sim, pela graça, por meio da fé na pessoa de Jesus Cristo(Ef 2 : 8).  O grande problema desse dogma religioso, é o de levar o homem à Mariolatria, e de fazer com que os textos bíblicos a respeito da família de Jesus, não sejam interpretados conforme o que está escrito na escritura sagrada, talvez pelo fato dessa ideia religiosa ter que ser mantida como verdadeira, pois são séculos que se têm essa crença, e bilhões de pessoas estão presas nesse dogma, e através disso, dá-se a entender, que Jesus Cristo, já ressuscitado, o mediador entre Deus e o homem, depende de sua mãe terrena para operar na vida do ser humano, pois assim dá-nos a ideia dessa frase :  tudo com Jesus, nada sem Maria.  Essa ideia dá-nos a entender que Jesus Cristo, o próprio Deus, criador do Céu e da Terra, é dependente de um ser criado por Deus, ou seja, Maria, ela foi criada assim como foram criados todos os homens. Essa ideia da dependência, mesmo ela ter sido escolhida por Deus para que através dela, o Filho de Deus fosse manifestado ao mundo, é inaceitável.  Sabemos que Jesus não foi criado, Ele já existia antes da fundação do mundo, e sem Ele nada do que foi feito se fez (Jo 1 : 1 - 3).
Sejamos vigilantes e tementes a Deus, e voltemos ao Pai Amado, por meio de seu FILHO JESUS CRISTO, que deu a sua vida para nosso resgate e Ele mesmo após a sua ressurreição enviou o Consolador que é o Espírito Santo para estar conosco(Jo 14 : 16; 16 : 7) e esse mesmo Espírito é o que nos guia em toda a verdade(Jo 16 : 13).  Esse Espírito que Paulo escreveu em sua carta que intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8 : 26 e 27).  
A Palavra de Deus, não endeusa a mãe de Jesus e a nenhum dos seus seguidores, pois todos foram alcançados pela graça e misericórdia divina.  Jesus trouxe salvação a todos os homens(Tt 2 :11), inclusive a sua mãe, que certamente foi a primeira a aceitá-lo como Salvador e Senhor , sendo ela um exemplo de fé e obediência ao Deus Todo Poderoso.  Ser ela a mãe de Jesus, biblicamente não dá-nos o direito de endeusá-la, isso foi obra da ideologia e do sentimentalismo humano.
Certamente podemos afirmar que não somos inimigos de Maria e que os escritos dos Pais da Igreja, nos são muito úteis, porém, não podemos deixar que esses escritos substituam o que nos foi ensinado na Palavra de Deus, a nossa regra de fé e conduta,  que é superior e insubstituível, pois dela também disse o salmista Davi : Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu (Sl 119 : 87).

Bíblia Sagrada
Edilberto Pereira (Bacharel em Teologia - FTL - FAECAD)








A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...