segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TEOLOGIA DO CULTO - MODELO DO CULTO - 2ª PARTE


Texto Básico: Atos 2: 41 a 47.   
2;41  De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas
2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
2:43  Em cada alma havia temor; e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
2:44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
2:45 Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
2:46   E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
2:47 Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias  acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
O modelo do avivamento apostólico (At. 2:42-47)
O avivamento apostólico é o melhor referencial de avivamento da história. Ele é bíblico, inspirado, modelo para todos os outros avivamentos.
Quais eram as suas marcas. Quais eram os seus sinais distintivos.
 1. Firmeza doutrinária.
“E perseveraram na doutrina dos apóstolos” (v. 42);
Uma igreja impactada pelo avivamento é uma igreja que leva a sério a Palavra de Deus. É uma igreja que bebe a largos sorvos deste manancial límpido e inesgotável. É uma igreja que tem intimidade com a Palavra e firmeza na doutrina apostólica.
2. Comunhão profunda.
“E perseveraram na comunhão, no partir do pão..... todos os que creram estavam juntos....” (v. 42,44).
Uma igreja avivada experimenta não apenas ajuntamento, mas conhece profundamente o que é ter uma só alma, ser unido de pensamento e desfrutar da comunhão do Espírito.
Onde desce o óleo do Espírito e o orvalho do Hermon, aí há união entre os irmãos, aí há vida de Deus, aí o Senhor ordena a sua bênção para sempre (Sl. 133).
3. Perseverança na oração.
“E perseveraram nas orações...” (v. 42).
Uma igreja avivada ora. Sem oração, avivamento é apenas tema de palestra e debate, nunca uma realidade experimentada. O avivamento vem pela oração e dura enquanto dura a oração. A oração é a chave para o avivamento e o combustível que o alimenta. Ao longo do livro de Atos, vemos a igreja apostólica em oração. (At. 1:14; 3:1; 4:31; 2036). Uma igreja vivificada marcha de joelhos, tem prazer na oração e nela persevera.
4. Temor a Deus.
“E em cada alma havia temor” (v. 43).
Uma igreja que conhece a santidade de Deus não brinca com o sagrado e nem trata com leviandade as coisas de Deus. É uma igreja que teme e treme diante de Deus em santa reverência.
A igreja apostólica tinha temor de Deus e este temor é o princípio da sabedoria (Pv. 1:7).   
5. Presença do extraordinário.
“E muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos” (v. 43).
O livro de Atos está pontilhado de milagres. O sobrenatural transborda na vida e da vida da igreja apostólica.
Vemos em Atos 3 o paralítico curado. Em At. 5:12, 15 muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo. Em At. 6; 8 Estevão fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Em At. 8: 6 Felipe realiza em Samaria sinais extraordinários: possessos eram libertos, coxos e paralíticos eram curados.
Hoje vivemos na igreja dois extremos: aqueles que negam os milagres e aqueles que só vivem correndo atrás dos milagres.  Devemos buscar a Deus por aquilo que Ele é, e, então, conheceremos o Deus que faz maravilhas.
6. Ajuda real aos necessitados.
“E tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (v. 44,45).
Na igreja apostólica, o amor não era apenas discurso, mas prática. Eles converteram a Deus não apenas o coração, mas também o bolso. O avivamento trouxe a eles desapego aos bens e apego às pessoas. O avivamento aprofundou neles a compaixão ao ponto de não haver entre eles necessitados. Eles encarnaram a graça da contribuição e legaram para nós este grande exemplo de dar com abnegação e liberalidade.
7. Apego à casa de Deus.
“Diariamente perseveraram unânimes no templo” (v. 46).
O culto daquela igreja era uma delícia. Tinham prazer de estar todos os dias no templo. Deleitavam-se na adoração a Deus e na comunhão fraternal. Eles amavam a casa de Deus.
Hoje há crentes que sentem cansaço e fadiga ao entrarem no templo. Sentem sono e tédio na hora da oração e pregação. Uma igreja avivada tem prazer e entusiasmo de estar com Deus, na casa de Deus .
8. Alegria e singeleza de coração.
“Tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (v.46).
Uma igreja cheia do Espírito é uma igreja alegre, porque a alegria é fruto do Espírito Santo. Os apóstolos, mesmo açoitados e humilhados, não perdiam a alegria (At. 5;40-42; 16:22-25). Atos 13:52 diz que os discípulos transbordavam de alegria e do Espírito Santo. A alegria daquela igreja era contagiante. Estevão, na hora do encurralamento psicológico do Sinédrio, ao invés de estampar tristeza no rosto, seus  inquisitores  olharam para ele e viram seu rosto como se fosse de anjo.(At. 6-15).
9. Louvor a Deus.
“Louvando a Deus” (v. 47).
Uma igreja avivada é uma igreja alegre, e uma igreja alegre canta. Uma igreja cheia do Espírito deixa de lado toda murmuração e queixumes para tributar a Deus um louvor ardente, puro, fervoroso, contagiante e restaurador. A igreja que foi visitada pelo orvalho fresco do céu não canta por entretenimento, nem canta para agradar os gostos e preferências de pessoas, mas canta para louvar a Deus, canta para celebrar as virtudes de Deus.
10. Simpatia de todo o povo.
“Contando com a simpatia de todo o povo” (v. 47).
Certamente a igreja apostólica não era uma igreja legalista, farisaica, trombeteando uma santarronice autoproduzida. Os crentes não eram pessoas fechadas, casmurras, mal-humoradas, frias sisudas e alienadas. Eles contagiavam os de fora pela maneira simpática com que viviam. Eles trescalavam o perfume de Cristo. Eles refletiam a beleza de Jesus. Eles exornavam a doutrina que pregavam com a vida que viviam e este estilo de viver impactava as pessoas.
11. Crescimento numérico.
“Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v.47).
O crescimento da igreja é consequência do estilo de vida da igreja. Onde há crescimento qualitativo, Deus dá crescimento quantitativo. Onde há crescimento na graça de Jesus, Deus dá o crescimento numérico.
Por isso, em todo avivamento autêntico, ocorrem muitas conversões legitimas. Vidas são salvas e liberta, corações são transformados.Igrejas vão se abarrotando de vidas sedentas e o número dos salvos vai se multiplicando.

Quando o avivamento vem, multidões se ajuntam com sede de Deus e são salvas.

Fonte:  Trabalho pesquisado por Maria de Fátima, bacharelando em Teologia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A BÍBLIA E JESUS

A Bíblia e Jesus !                                      1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)...