sábado, 14 de maio de 2016

REFLEXÃO SOBRE A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO

Será abordado nesse espaço, uma síntese da história do cristianismo, cujo texto é sujeito a modificações, devido a profundidade do assunto,  pois se trata de uma religião com mais de 2.000 anos de história, e o intuito aqui não é dizer qual o grupo verdadeiro, pois cada qual se auto denominam como tal, considerando as divergentes como erradas.
Certo é que o fundador é crido como o Filho de Deus, o Messias prometido ao povo de Israel, o Salvador da humanidade, crenças tais  que eu também creio.
O cristianismo fundado por Jesus Cristo, teve seu início em Jerusalém.  Segundo relato no livro dos Atos dos Apóstolos quando cerca de 120 pessoas estavam no cenáculo esperando pelo cumprimento da promessa de serem revestido de poder.  Após ter se cumprido a promessa, o Apóstolo Pedro começou a dizer ao povo o que estava acontecendo, pois todos que estavam na festa de Pentecostes ouviam as pessoas falarem em línguas, e todos entendiam em sua própria língua o que era falado. Nesse mesmo dia milhares de pessoas de converteram,  Após a era apostólica, pouco a pouco estavam entrando na igreja desvios doutrinários, e vários grupos foram se levantando contra os desvios, e tentavam voltar aos princípios bíblicos, porém eram perseguidos e tratados como hereges.
Segundo os anabatistas, a primeira divisão se deu no ano de 225d.C., quando as igrejas maiores como Roma, Antioquia, foram excluidas por estarem ensinando que a salvação vem através do batismo, e também ensinando a monarquia dos bispos.
Os membros das igrejas excluídas quando iam para as igrejas que se consideravam fieís precisavam ser rebatizadas, pois as igrejas "fiéis" tinham como necessário o rebatismo, pois essas pessoas eram oriundas de igrejas que não estavam vivendo segundo os ensinamentos apostólicos.
Antes de 313, quando o Imperador Constantino promoveu a liberdade para os cristãos, tanto os que não andavam conforme os ensinamentos dos apóstolos como os que eram obedientes, sofriam perseguições pelo fato de que todos eram vistos de igual forma como cristãos pelo Império.
Com o Edito de Milão, a Igreja de Roma e as demais que não andavam corretamente, aderiram a unirem-se com o Estado, enquanto as igrejas fiéis não concordaram, e assim passaram a ser perseguidas como hereges.  A Igreja de Roma se fortaleceu e passou a ter uma grande influência no mundo cristão.
Vários foram os conflitos enfrentados pelas igrejas, principalmente com o surgimento de heresias, vários concílios foram estabelecidos, formando assim a base da fé cristã, mas isso fora feito pelas igrejas que aderiram a união com o Estado, pois as que não concordavam eram perseguidas e muitas não sobreviviam, tamanha era a crueldade que tinham que enfrentar.
Mesmo entre as igrejas que eram reconhecidas havia problemas como no caso da igreja romana com a Igreja do Oriente, o que veio a desencadear em 1054 o chamado cisma, quando houve a separação da igreja do Ocidente e do Oriente, por motivos culturais e teológicos, esse era o quadro das igrejas consideradas oficiais.  Enquanto que as igrejas vistas como heréticas sofreram anos e anos de perseguições e milhões desses cristãos eram mortos por serem considerados hereges.
Segundo anabatistas, cujo primeiro grupo de anabatistas foram os montanistas, a batalha foi ferrenha, porém eles e o grupo fundado por Pedro Valdo, conhecidos como Valdenses sobreviveram aos muitos massacres a eles impostos, 
O grupo chamado anabatista, hoje tem por nome igreja Batista, porém isso não é concordado por todos dessa denominação, mas há os que acreditam piamente serem os Batistas, continuação dos antigos anabatistas.  Não concordam serem chamados de Protestantes, que é o grupo que saiu da igreja Católica, com a reforma de Martinho Lutero e outros reformadores, pois esse grupo nunca pertenceu a igreja de Roma como pertenciam luteranos e outros reformadores.

Fonte :  Texto redigido por Edilberto Pereira - Bacharel em Teologia.

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