sábado, 16 de maio de 2015

LIÇÃO BÍBLICA

Jesus e o Seu Poder Sobre as Doenças e a Morte

Resumo baseado na revista Lições Bíblicas Adultos da CPAD - 2º Trimestre de 2015 
(Jesus, o Homem Perfeito - O Evangelho de Lucas, o médico amado) | Lição 7 |
 AD Belém - Congr. Elias Fausto/SP - Jonas M. Olímpio

A demonstração de poder de
Jesus sobre as doenças e a morte
ocorreu por três razões:
expressão de amor,
demonstração de autoridade e
comprovação da sua divindade.
Lucas 4:38,39; 7:11-17 - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou 
em casa de Simão; 
e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe por ela.
 39E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela,
 levantando-se logo, servia-os. 7:11-17
E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim[1],
 e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; 
12E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam 
um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma
 grande multidão da cidade. 13E, vendo-a, o Senhor moveu-se de
 íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14E, chegando-se, 
tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo:
 Levanta-te. 15E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E
 entregou-o à sua mãe. 16E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus,
 dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
 17E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.

    De acordo com a Bíblia, como podemos conferir em Romanos 5:12, 
a razão da existência da morte é o pecado; portanto, sendo a morte,
 geralmente, consequência de enfermidades, podemos concluir que
 essas fragilidades humanas são de origem maligna. Porém, é necessário
 entendermos também que nem todos os casos de doença signifiquem que
 a pessoa esteja de fato sendo dominada por algum tipo de demônio ou castigada
 por seus pecados, mas sim que ela esteja sendo vítima da própria condição humana
 a que estamos expostos porque somos descendentes de Adão, o primeiro pecador.
 Como vemos, principalmente no livro de Lucas, Jesus travou uma verdadeira
 batalha contra o adversário das trevas, e o resultado foi a libertação de várias pessoas
 que foram curadas e até ressuscitadas (Lc 4:38,39; 7:11-17).
    Um fator extremamente interessante que podemos observar em muitos desses
 casos é que Ele disse às pessoas curadas que elas estavam sendo perdoadas.
 Isso mostra que embora o pecado não seja o único fator que provoque enfermidades
, ele é sim o responsável por muitos casos. Dessa forma, vemos também sua
 grande misericórdia, pois nunca recusa dar seu perdão e usar seu poder para
 curar aqueles que se arrependem verdadeiramente. Apesar de haver de fato uma 
relativa ligação
 entre o pecado e os males que afligem o ser humano, não nos esqueçamos que
 nem sempre todos os que são fiéis a Deus alcançarão o milagre da cura, e também
 que nem todos os que alcançam algum milagre têm suas atitudes aprovadas pelo 
Senhor; pois existe uma razão particular em cada casos, e Ele só age segundo
 os seus próprios propósitos. A maior prova disso é que Ele nos ensina a não temer 
a morte física, mas sim a espiritual (Lc 12:4,5).
    Apesar de ser importante saber a origem de um mal para poder combate-lo, devemos
 ter em mente que a misericórdia divina está muito acima disso. Sim, Satanás age por
 meio de enfermidades e causa a morte, e sabemos também a permissão de Deus
 para essa ação lhe é concedida geralmente quando o homem abre uma brecha 
em sua vida por meio de práticas pecaminosas; porém, há males que são decorrentes
 das condições em que nascemos ou vivemos e do cuidado que temos com o próprio 
corpo. Por isso, nunca julguemos a origem dos problemas de uma pessoa, pois a
 necessidade ou não de um perdão para que ela alcance a solução é entre ela 
e Deus, enquanto que nós, a Igreja, devemos nos limitar a orar intercedendo
 por misericórdia. O próprio Jesus mostrou que nem tudo é originado pelo
 pecado (Jo 9:1-3).
    O que levava Jesus a querer curar - inclusive os pecadores - era a sua
 compaixão[2] por eles, ou seja: Ele sentia suas dores, praticamente se colocava 
no lugar deles e conseguia entender o que estavam passando. Um perfeito exemplo
 disso foi a grande compaixão que Ele sentiu por um leproso que se ajoelhou e disse
 que, se Ele quisesse, poderia limpá-lo (Mc 1:40,41). 
Apenas quem tem verdadeiramente amor em seu coração consegue compreender
 o quanto é horrível a dor alheia e ter, dentro de si, um verdadeiro desejo de eliminá-la
 ou, pelo menos, aliviá-la. Seu amor pela humanidade foi tão grande que Ele, sendo
 um ser divino, demonstrou a mais sensível e pura das emoções humanas quando 
chorou não só por seu amigo Lázaro ao receber a notícia de sua morte (Jo 11:32-35),
 como também pelo povo de Jerusalém mesmo sabendo dos seus muitos pecados 
(Lc 19:41,42).
    Outro motivo para as curas que realizava era a sua revelação à humanidade de 
que Ele é o Messias. Não que Ele precisasse se promover através disso, mas seu 
poder tinha que ser revelado para que todos, de alguma forma, soubessem
 que as profecias a respeito do Salvador estavam se cumprindo (Is 42:6,7; 61:1). 
Na atualidade, muitos pregadores - independentemente do fato de serem falsos profetas 
ou não - usam o nome de Jesus e o seu poder apenas para divulgarem seu 
“marketing pessoal” e ganharem dinheiro sendo por meio da cura ou de falsas curas
 ou sinais de maravilhas; tais obreiros fraudulentos já eram previstos pelo Senhor Jesus
 (Mt 24:11). No entanto, o importante é sabermos que o Verdadeiro Profeta e aqueles
 a quem Ele verdadeiramente enviou tem seus milagres confirmados não somente 
pela cura, mas também pelo perdão dos pecados e pela paz concedida ao coração
 daqueles que os recebem. Você tem fé para receber o Filho de Davi
[3] (Lc 18:38-42)?
    A palavra virtude empregada nos Evangelhos vem do grego dynamis e expressa
 poder e autoridade; esses termos são usados em referência ao Espírito Santo. De
 acordo com alguns textos, em seu ministério terreno, Jesus estava cheio de virtude,
 ou seja: cheio de autoridade e poder (Lc 5:17; 8:43-46). Essa associação de
 autoridade espiritual ao Espírito Santo nos ensina que nada podemos fazer sem os
 dons por Ele concedidos. O que temos ou fazemos não tem origem em nós
 mesmos; apesar de dependerem de nossa busca e boa vontade em executá-los,
 sua fonte está no Alto e, por isso, não temos nenhum direito de nos autogloriarmos,
pois estamos aqui na terra trabalhando temporariamente e com“ferramentas emprestadas”, pelas quais termos um dia que prestar contas ao seu Dono. Você
 quer reconhecimento? 
O reconhecimento de Jesus acontecia porque Ele se deixava usar pela virtude do 
Espírito Santo; Ele não precisava se apresentar, Ele era apresentado pelo poder 
espiritual que estava nEle (Lc 4:14; 5:17).
    É uma simples questão de lógica: cada um só pode dar aquilo que tem! Assim 
sendo, Jesus tinha o que oferecer, tanto aos necessitados de milagres, quanto
 aos necessitados de poder espiritual para exercerem seu ministério. Dessa maneira,
 Ele dotou de autoridade seus discípulos, os quais passaram a ter condições de fazer 
aquilo que Ele fazia (Lc 9:1,2).
 E, da mesma maneira, essa graça foi estendida a nós, a Igreja, juntamente
 com a promessa de que tal dádiva permanecerá conosco até a consumação dos
 séculos (Jo 14:16-18; Mt 28:18-20).
    Em seus milagres de ressurreição, os quais faziam parte de seu ministério
 (Lc 7:22), Jesus comprovou o seu total poder sobre a morte. Com isso, Ele nos 
ensinou que nada está fora do seu controle, pois nem mesmo a vida física do ser 
humano pode se findar se isso estiver fora dos seus propósitos. Essa é também uma
 forma de Ele provar a Satanás que o poder das trevas é extremamente limitado,
 porque nem matar o inimigo pode se isso não for permitido por Deus.
 Essa demonstração de poder sobre esse mal ficou ainda mais evidente quando Ele 
próprio ressuscitou três dias após ter sido crucificado (Lc 24:1-7).
    Mesmo sendo realidade o fato de Ele ter “tomado sobre si as nossas
 enfermidades e levado as nossas doenças”, é uma realidade também o fato de que
 nós, mesmo vivenciando algumas curas milagrosas, ainda enfrentamos
 muitas enfermidades e até estamos sujeitos a morrer por elas como muitos de 
nossos entes queridos que se foram dessa forma; então será que essa promessa
 era somente para a Igreja Primitiva? É claro que não! Pois mesmo em seu ministério terreno, nem todos foram curados. Uma coisa que precisamos ter consciência é que,
 além do propósito em cada ação divina, também existe a questão da nossa fé e da
 nossa santidade; no demais, precisamos considerar ainda nossa responsabilidade
 pessoal com nosso próprio corpo.
 E, principalmente, enquanto estivermos na terra, estamos sujeitos a todos os males
 existentes no mundo e somente quando estivermos num corpo glorioso alcançaremos a 
perfeição e estaremos livres de todos os tipos de sofrimento (Ap 21:4; Lc 21:33).

    Ao contrário da ideologia ensinada pelos triunfalistas - os que pregam a teoria da 
saúde perfeita -, a conduta de Jesus, conforme vemos no livro de Lucas, revela que 
suas bênçãos, o que inclui cure ressurreição, não são concedidas obrigatoriamente 
em troca simplesmente da fé ou “sacrifícios” que possamos lhe prestar, mas 
dependem exclusivamente da sua soberana vontade, a qual, geralmente, possui um
 motivo que vai muito além do nosso desejo em recebe-las. Muitos foram os servos do 
Senhor que sofreram e até morreram doentes. Estavam eles em pecado? Obviamente
 não! Mas até esse seu desconforto e aparente derrota estavam sob os propósitos 
divinos e foram, de alguma forma, permitidos e usados para a honra e a glória do 
nome de Deus. Jesus não faz nada para satisfazer nosso ego; suas ações visam
 suprir reais necessidades (Lc 9:11,12).


[1]Naim: Significa "Formosura". Uma vila da Galiléia, localizada na base norte do
 pequeno  Hermom em cujo portão Jesus ressuscitou um jovem (Lc 7:11-17).
[2]Compaixão: Pena, piedade, dó.
[3]Filho de Davi: Título que os israelitas davam ao Messias. Ele é descendente de
 Davi e veio para ser rei como Davi foi (Mt 12:23; 21:15; Lc 18:39).

Resumo baseado na revista Lições Bíblicas Adultos da CPAD - 2º Trimestre de 2015 (Jesus, o Homem Perfeito - O Evangelho de Lucas, o médico amado) | Lição 7 | AD Belém - Congr. Elias Fausto/SP - Jonas M. Olímpio


Fonte :  Escola Bíblica Virtual                                                                                                                                                                       

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