domingo, 24 de maio de 2015

NOTÍCIAS SOBRE CRISTÃOS

Papa e premiê de Israel discordam sobre língua de Jesus


Jerusalém - O papa Francisco e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discordaram nesta segunda-feira sobre a língua falada por Jesus dois milênios atrás.
"Jesus esteve aqui, nesta terra. Ele falava hebraico", disse Netanyahu ao papa, em um encontro público em Jerusalém no qual o primeiro-ministro citou uma forte conexão entre o judaísmo e o cristianismo. "Aramaico", interveio o papa.
"Ele falava aramaico, mas ele sabia hebraico", Netanyahu retrucou.
Assim como muitas outras questões no Oriente Médio, onde o papa está no último dia de uma visita de três dias, as referências a Jesus nos dias de hoje são complicadas e muitas vezes políticas.
Um judeu, Jesus nasceu em Belém, na região da Judeia -- à época dominada pelos romanos --, atual Cisjordânia, ocupada por Israel.
Ele cresceu em Nazaré e ministrava na Galileia, no norte de Israel, e morreu em Jerusalém, cidade reverenciada por judeus, cristãos e muçulmanos e reivindicada por israelenses e palestinos.
Os palestinos, às vezes, descrevem Jesus como um palestino, algo a que os israelenses se opõem.
O professor de linguística Ghil'ad Zuckermann disse à Reuters que tanto Netanyahu, filho de um renomado historiador judeu, quanto o papa, líder espiritual da comunidade de 1,2 bilhão de católicos no mundo, têm argumentos válidos.
"Jesus era um falante nativo do aramaico", disse sobre a língua semítica quase extinta que tem grande relação com o hebraico. "Mas ele também teria conhecido o hebraico porque havia escritos religiosos em hebraico."
Zuckermann afirmou que na época de Jesus, o hebraico era falado pelas classes mais baixas, "o tipo de pessoas a quem ele pregava".

Um terço das pessoas no mundo abraça o cristianismo, diz estudo



Uma em cada três pessoas no mundo pertence a uma religião cristã, informou nesta segunda-feira um estudo realizado pelo Centro Pew de Pesquisa dos Estados Unidos, o que corresponde a 2,18 bilhões de cristãos, ou 31,7% da população mundial, de 6,9 bilhões.
"Os cristãos também se expandiram do ponto de vista geográfico, estando tão distantes uns dos outros de fato que nenhum continente ou região pode presumir ser o centro do cristianismo mundial", anuunciou.
Assim como há um século, os cristãos representam uma proporção significativa da população mundial, mas enquanto, em 1910, dois terços estavam na Europa, atualmente estão espalhados mais amplamente em termos mundiais.
Quase 34% dos cristãos estão na América do Norte e do Sul; 26% na Europa, enquanto que 23,6% vivem na África subsaariana e 13,1% na região Ásia-Pacífico. Apenas 0,6% está no Oriente Médio e norte da África.
"O cristianismo de hoje - ao contrário de há um século - é realmente uma fé global", disse o Centro Pew no informe "Cristianismo global", produzido pelo Foro Pew sobre Religião e a Vida Pública.
A metade de todos os cristãos são católicos, enquanto 36,7% são protestantes e 11,9%, ortodoxos, segundo o estudo.
Estados Unidos, Brasil e México lideram a lista de nações. As conclusões do Centro Pew estão publicadas em seu site (www.pewforum.org), com uma análise país por país.
Papa defende em Israel livre acesso aos Locais Sagrados
papa Francisco solicitou nesta segunda-feira em Jerusalém o livre acesso aos Locais Sagrados para os fiéis das três grandes religiões monoteístas: judeus, muçulmanos e cristãos.
"Que belo que os peregrinos e os residentes possam comparecer livremente aos Locais Sagrados e participar nas celebrações", afirmou o papa durante a visita de cortesia ao presidente de Israel, Shimon Peres.
"Que Jerusalém seja verdadeiramente a cidade da paz. Que resplandeça plenamente sua identidade e seu caráter sagrado, seu valor universal religioso e cultural, como tesouro para toda a humanidade", clamou.
A Cidade Antiga de Jerusalém, que contém monumentos sagrados para as três grandes religiões, fica na parte que a ONU não reconhece dentro dos limites de Israel.

Cameron é criticado por afirmar que o Reino Unido é cristão


Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi acusado nesta segunda-feira de sectarismo por afirmar em sua mensagem de Páscoa que o Reino Unido é "um país cristão".
Os escritores Ken Follett, Philip Pullman e Terry Pratchett e os cientistas John Sulston e Harold Kroto - ambos vencedores do Nobel - são algumas das personalidades que assinaram uma carta publicada no jornal Daily Telegraph contra as declarações de Cameron.
O primeiro-ministro, anglicano, falou sobre religião em várias ocasiões nos últimos meses. Na semana passada, o conservador escreveu um artigo no qual pediu aos cristãos que façam mais proselitismo de sua fé.
Analistas acreditam que Cameron tenta reconstruir pontes com a Igreja, contrária a sua lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que critica reiteradamente as medidas de austeridade de seu governo.
"Algumas pessoas acreditam que nesta época tão laica não deveríamos falar destas coisas. Discordo totalmente", escreveu o chefe de Governo no jornal Church Times, uma publicação anglicana.
"Acredito que deveríamos ter mais confiança sobre nosso status como país cristão, mais ambição sobre aumentar o papel das organizações religiosas e, francamente, mais evangélicos sobre uma fé que nos pede que saiamos e façamos uma diferença na vida das pessoas".
A carta de resposta publicada no Daily Telegraph foi uma iniciativa da Associação Humanista.
O texto contesta a afirmação de Cameron de que o Reino Unido continua um país cristão.
"Repetidos informes, pesquisas e estudos mostram a maioria como indivíduos não cristãos", afirmam os signatários.
"Reivindicar constantemente o contrário estimula a alienação e a divisão em nossa sociedade", afirma a carta.
De acordo com o censo de 2011, 59,3% dos ingleses e galeses se identificaram como cristãos, contra 71,7% uma década antes.
Além disso, 25,1% afirmaram não ter religião, contra 14,8% em 2001.
Fonte:  Exame.com

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