DIDÁTICA:
o
É a ciência, a arte, e a técnica de
ensinar. Ensinar é comunicar conhecimento,
desenvolver e formar inteligência.
·
MOMENTOS HISTÓRICOS:
o
Há pelo menos dois marcos fundamentais nos
últimos 35 anos: o I Encontro Nacional
de professores de Didática, realizado em 1972 na Universidade de Brasília e o I
Seminário A Didática em questão, realizado na Pontíficia Universidade Católica
do Rio de Janeiro, dez anos depois(1982).
·
Abordagens do Processo Didático:
o
Há quatro formas de abordagens.
·
TRANSMISSÃO-ASSIMILAÇÃO:
o
Remonta à proposta de Comênio no séc. XVII, um
único professor para turmas de vários alunos.
Comênio propoe um método de um único professor ensinar tudo a todos.
·
MÉTODO:
o
Método é elemento unificador e sistematizador
do processo de ensino, que determina o tipo de interação a ser estabelecida
entre professor, alunos e conteúdos, conforme a orientação que o fundamenta.
·
TÉCNICAS:
o
São as instâncias intermediárias, os componentes
operacionais de cada proposta metodológica que viabilizarão a impementação do
método em situações práticas.
·
MÉTODO DA TRANSMISSÃO-ASSIMILAÇÃO:
o
Preparação
do aluno, que pode se dar pela recordação da lição anterior; apresentação, pelo professor do
conteúdo; assimilação, pelo aluno,
do novo conteúdo, comparando com o assunto já conhecido; generalização por parte do aluno, que deve identificar todo seu
aprendizado recém-adquiridos, e a aplicação,
por meio de exercícios de aplicaçãoem diferentes situações novas, do
conhecimento recém-adquirido.
·
TÉCNICAS:
o
Aula expositiva, exercícios, demonstração
didática, etc.
·
Relação professor-aluno no Método
Transmissão-Assimilação:
o
O professor detém o conhecimento e o transmite,
e o alunos somente é um receptor desses conhecimentos.
·
APRENDER A APRENDER:
o
Fundamenta-se numa visão existêncialista,
centrada na vida e na atividade.
·
MÉTODO DE APRENDER A APRENDER:
o
Dewey (1959), é um bom exemplo de interação
entre professor e aluno. Usa-se o método
de solução de problemas, que pecorre o seguinte caminho: Atividade, que esteja sendo exercida pelo aluno, e que corresponde
ao interesse do aluno; problema,
tentativa de solucionar e superar uma situação problemática; coleta de dados,
professores e alunos coletam todos os tipos de dados para superar a situação
problemática; hipótese, depois de
coletados os dados permite-se formular uma ou mais hipóteses explicativas do
problema; experimentação, essas
hipóteses devem ser testadas, para se verificar a sua validade.
·
TÉCNICAS:
o
Dinâmicas de grupo, pesquisas bibliográficas, e
de campo, entrevistas, observações, etc.
·
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO MÉTODO APRENDER A
APRENDER:
o
O professor é um orientador, cria desafios para
estimular a investigação dos alunos, e o aluno é ativo e participativo. É o centro do processo.
·
APRENDER A FAZER:
o
Nesse contexto, delineia-se uma abordagem do
processo didático que entende o homem como consequências das influências e das
forças existentes no meio, como produto de um processo evolutivo, ser produtivo
e eficiente.
·
MÉTODO DE APRENDER A FAZER:
o
Esta proposta é apresentada por Bloom (1968) e
é bastante representativa: caracterização
da população e do contexto, pré-teste para se saber o nível de conhecimento
do aluno a respeito da matéria estudada; especificação dos objetivos e das atividades
de aprendizagem e de avaliação realizada individualmente pelo aluno; ensino socioindividualizado,
atividades complementares e de enriquecimento, orientadas pelo professor; pós-teste, avalia se o desempenho do
aluno é satisfatório para avançar a próxima etapa; validação do programa, verifica se o material instrucional existem
questões que precisam ser corrigidas para garantir a eficácia entre novos
grupos de estudantes.
·
TÉCNICAS:
o
Testes objetivos de avaliação, instrução
programada, módulos de aprendizagem, etc.
·
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO APRENDER A FAZER:
o
Planejamento elaborado por especialistas. É o centro do processo; Professor,
intemediário entre o planejamento e os alunos, executor de tarefas; Aluno,
receptor, executor de tarefas prescritas no planejamento.
·
SISTEMATIZAÇAO COLETIVA DO CONHECIMENTO:
o
Esta abordagem pauta-se na concepção de homem concreto,
sínteses de múltiplas determinações, sujeito histórico, situado num contexto
sociocultural e afirma-se na ação-reflexão-ação.
·
MÉTODO:
o
Esse método encontra-se em Martins (2006), na
sistematização coletiva do conhecimento e percorre o seguinte caminho: caracterzação problematização da
prática social, comum a professores
e alunos; explicação da prática
mediatizada por um referencial teórico; compreensão
da prática no nível da totalidade; elaboração
de propostas de intervenção na prática, tendo em vista a sua transformação.
·
TÉCNICAS:
o
Atividades coletivas de sistematização de
conhecimentos, grupos diversos, exposições, plenárias, projetos, etc.
·
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA SISTEMATIZAÇÃO
COLETIVA DO CONHECIMENTO:
o
Professor, é o mediador entre o saber
sistematizado e a prática social de
ambos, e o aluno, é um ser histórico, sujeito do processo portador de uma
prática social a ser problematizada coletivamente. A prática social é o centro do processo.
·
ELEMENTOS DIDÁTICOS:
o
A organização das formas e práticas de
interação entre professores e alunos inclui o planejamento cuidadoso da ação
docente, ato que envolve os seguintes elementos didáticos: a definição dos objetivos, a seleção e a organização
dos conteúdos, a definição do método e as escolhas das técnicas, bem como a
escolha dos instrumentos e dos critérios de avaliação.
·
OBJETIVOS DE ENSINO:
o
É considerada elemento fundamental no processo
de planejamento da prática pedagógica, e assumem diferentes formas de
elaboração de acordo com a abordagem de ensino.
·
CONTEÚDOS ESCOLARES:
o
De acordo com os autores que tratam da seleção
e da organização de conteúdos, esta é uma tarefa importante que o professor
deve realizar ao organizar o seu plano de ensino, e assumem diferentes formas e
significados de acordo com a abordagem do ensino que fundamenta a prática do
professor e da escola onde ele atua.
·
MÉTODO DE ENSINO:
o
A questão do método de ensino e suas
implicações na aprendizagem escolar é tema central na formação do
professor. A discussão de que o método
assume diferentes orientações de acordo com a abordagem de ensino que está na
sua base é de fundamental importância.
·
AVALIAÇÃO:
o
É por meio da avaliação que se pode verificar
até que ponto o ensino tem alcançado os resultados pretendidos. Ao mesmo tempo, ela oferece subsídios para a
alteração do processo, quando os objetivos (competências e habilidades) não são
alcançadas.
·
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA DIDÁTICA NA
PERSPECTIVA DA SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO:
o
Essa perspectiva de interação entre professores
e alunos pauta-se em princípios didáticos que foram se delineando ao longo dos
últimos 25 anos pela prática dos professores num contexto marcado pelos
movimentos sociais das décadas de 1980 e 1990. São cinco princípios.
Princípio 1. DA VOCAÇÃO
PRESCRITA DA DIDÁTICA A UM MODELO ABERTO DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS.
Princípio 2. DA TRANSMISSÃO À
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: PESQUISA-ENSINO, UMA UNIDADE.
Princípio 3. DAS RELAÇÕES
HIERÁRQUICO-INDIVIDUALISTAS PARA RELAÇÕES SOCIAIS COLETIVAS E SOLIDÁRIAS.
Princípio 4. DA RELAÇÃO
CONTEÚDO-FORMA NUMA PERSPECTIVA LINEAR DE CAUSA-EFEITO PARA UMA PERSPECTIVA DE
CAUSALIDADE COMPLEXA.
Princípio 5. DO ALUNO SUJEITO INDIVIDUAL
PARA O CAMPO IDEOLÓGICO INDIVIDUAL DO ALUNO.
Fonte : Didática - Editora intersaberes
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