segunda-feira, 1 de junho de 2015

A BÍBLIA

A Bíblia em geral


Foi no meio do povo hebreu que nasceu a Bíblia.
A Bíblia é a coleção dos livros (considerados pela Igreja como escritos sob a inspiração do Espírito Santo) que é a palavra de Deus.  Através da Bíblia Deus dirigiu sua mensagem ao homem e continua a dirigir aos homens sua mensagem.
O termo grego de onde provém a palavra Bíblia significava originariamente: os livros.  El latim, esse termo transformou-se num singular e passou a designar exclusivamente a coleção dos textos que formam a Sagrada Escritura.
A Bíblia completo contém nas edições Protestantes 66 livros, e nas edições católicas 73 livros (71,72 - segundo outras maneiras de contar).
Todos os escritores escreveram sob a inspiração do Espírito Santo, mas é Deus  mesmo quem deve ser tido como o autor primário de toda a Bíblia.

Divisão da Bíblia

Divíde-se a Bíblia em duas grandes partes, chamadas respectivamente ANTIGO e NOVO TESTAMENTO.  O termo testamento substitui atualmente um antigo termo grego que significa pacto ou aliança.  Com efeito, em toda a Bíblia trata-se da aliança feita por Deus com os homens, primeiramente por intermédio de Moisés e em seguida pelo ministério de Jesus Cristo.
É muito útil lembrar como foi feita cada uma dessas coleções.  A coleção dos livros do Antigo Testamento originou-se no seio da comunidade dos judeus que a foram  ajuntando no decorrer de sua história.  Dividiram-na em três partes:
1. A Lei (Torá), que contém cinco livros (chamados mais tarde de o Pentateuco, que significa os cinco volumes), forma o núcleo fundamental da Bíblia.  Esses cinco livros são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
2. Os Profetas.  Os judeus abrangiam sob esse título não somente os livros que hoje são denominados Profetas, mas também a maioria dos escritos que hoje costumamos chamar de Livros Históricos.
3. Os Escritos.  Os judeus designavam por esse nome os seguintes livros:  Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras e Neemias e as Crônicas.
É a essa divisão que se refere o divino Mestre quando mais de uma vez falou da "Lei e os Profetas" (Mt 22:40; Lc 24:27, 44).
Essa coleção já estava terminada no segundo século antes da nossa era.

Adição dos Deuterocanônicos (Incluídos no Cânon)

Já estando terminada a coleção no segundo século, nessa mesma época, os judeus já estavam em parte, dispersos pelo mundo.  Uma importante colõnia judaica vivia então no Egito, nomeadamente em Alexandria, onde se falava muito a língua grega.  A Bíblia foi então traduzida para o grego.  Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados.  São os seguintes livros:  Tobias e Judite, alguns suplementos dos livros de Daniel e de Ester, os livros da Sabedoria e do Eclesiático, Baruc e a Carta de Jeremias, que se lê hoje no último capítulo de Baruc.  A Igreja Cristã admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros.
No tempo da Reforma, os protestantes, depois de terem hesitado por algum tempo, decidiram não maos admití-los nas suas Bíblias, pelo simples fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva.  Daí a diferença que há ainda hoje entre as ediçoes protestantes e as edições católicas da Bíblia.  Vale lembrar que Lutero guardou os livros deuterocanônicos como anexo na sua edição da Bíblia, mas ele e os demais reformadores adotaram no Velho Testamento somente os livros inseridos da Bíblia hebraica.

Diferenças entre as Bíblias de edições católicas e protestantes

As diferenças ocorre somente nos livros do Antigo Testamento, onde os protestantes adotaram a lista restrita (a hebraica), enquanto os católicos continuaram com a lista ampla (a grega), que contém os livros deuterocanônicos. "A Tradução Ecumênica da Bíblia" (TEB) traz o Antigo Testamento na ordem hebraica, com os livros deuterocanônicos em anexo. E  quanto ao Novo Testamento, tanto as edições católicas, quanto as edições protestantes, são compostas por 27 livros.  Não há diferença entre católicos, orotodoxos e protestantes.  A Bíblia hebraica, evidentemente não contém o Novo Testamento.

Fonte :  Bíblia Sagrada - Ave Maria
              Bíblia Sagrada - Tradução da CNBB

Nota

O fato de serem os judeus o povo escolhido, e a eles Deus se ter revelado e o próprio Jesus Cristo ter confirmado os livros hebraicos, é um forte argumento para a não aceitação da inclusão dos livros deuterocanônicos como canônicos, ou seja, inspirados por Deus, mantendo-os como uma rica fonte de consulta, mas não doutrinárias, pois as ricas informações dadas pelo autores do catolicismo romano sobre o assunto, claramente nos diz que esses livros foram acrescentados após o cânon hebraico estar completo.  (grifo nosso)




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