INTRODUÇÃO
Nesse
trabalho percebe-se bem o relacionamento concreto das cenas vivenciadas pelos
integrantes do filme com as ideias de Leonardo Boff, falando sobre a crise, que
ela pode ser vista por um lado positivo, não somente pelo lado negativo, e isso
é exposto pelo que foi vivenciado pelos atores, e também pelas ideias de Freud,
que segundo ele a existência de Deus é uma ilusão criada pelas pessoas por se
apegarem com um ser protetor e superior.
Pessoas
que enfrentaram problemas com família devido a sua fé em Jesus, pessoas com
enfermidades, e pessoa desafiada a provar o motivo de acreditar em Deus e ainda
ter que enfrentar o abandono da pessoa que provavelmente gostava.
Percebe-se
também nesse trabalho a ligação da atitude de um professor ateu, e também de um
homem aparentemente próspero, com as ideias de Freud, da não existência de Deus.
COMPARAÇÃO DO FILME DEUS ESTÁ MORTO COM A
CRISE DE LEONARDO BOFF E FREUD
Analisando
o filme Deus não está morto segundo o que Leonardo Boff expoe sobre crise,
percebe-se vários personagens do filme passando por difíceis situações, porém
souberam enfrentar, pela fé a situação que estavam envolvidos e superaram a
crise que viveram.
Um dos
momentos mostrados no filme, um aluno do curso de Filosofia em seu primeiro dia
de aula por nome Josh, precisou enfrentar uma difícil situação diante dos
demais alunos presentes, pelo fato de não aceitar a afirmação de seu professor
ateu cujo era Jeffery, que Deus está morto.
Tendo ele que provar diante de todos o porque não aceitava tal afirmação. Em meio a situação, Josh procurou o Rev.
David, pelo qual foi advertido que não se deve negar Jesus diante dos homens,
assim, o aluno mostrou coragem e convicção
do seu ponto de vista a respeito da sua fé em Deus, conseguindo mostrar aos
alunos e ao professor através de argumentos científicios e até mesmo pelas
palavras do próprio professor dizendo que odeia Deus, lhe perguntando como
poderia odiar algo que não existe. Assim
os alunos presentes que haviam obedecido o professor no primeiro dia de aula,
escrevendo em uma folha que Deus está morto, um a um se levantando proclamaram
diante do aluno e do professor que Deus não está morto. Esse foi um dos momentos de superação de um
momento difícil vivido por uma pessoa, que não se deixou abalar diante a
ataques a sua fé, além de que foi rejeitado por sua namorada também.
Outros
fatos do filme, como a expulsão de uma jovem muçulmana chamada Ayisha, de sua
casa pelo seu próprio pai, devido a ela ter crido no evangelho, e ter
permanecido na fé, mostra-nos também que essa jovem soube superar o momento de
crise que passou diante dessa difícil situação.
Mina, a namorada do professor ateu, o qual desafiou o jovem Josh em sala de aula, também
se viu em situação que poderia abalar sua fé e seus sentimentos como mulher e
pessoa, quando diante de vários outros professores, seu companheiro
ridicularizou a sua fé,e também zombou da mesma por causa da não aceitação da
qualidade do vinho que essa serviu para os presentes, e também a jovem Amy que
depois de descobrir que estava com câncer, foi abandonada por seu companheiro
por nome Mark, encontrando ela na fé em Jesus Cristo, sendo apoiada por músicos
cristãos, encontrou forças para enfrentar o problema. Esses são alguns fatos vivenciados no filme
onde os que estavam envolvidos tiveram forças diante da crise para vencer esses
obstáculos.
Segundo
Leonardo Boff, crise não é algo a ser deplorado, mas a ser explorado. Tudo depende de como enfrentamos a
crise. As atitudes em face da crise
produzem bons ou maus frutos. Nesses casos descritos acima percebe-se que os
envolvidos souberam explorar o que vivenciaram, produzindo assim, bons frutos
tanto na vida de quem vivenciou os fatos, como dos que estavam ao redor deles.
Um desses frutos podemos citar a conversão do professor ateu nos seus últimos
momentos de vida, após um grave acidente, quando foi atropelado.
Relacionando
o filme com o pensamento de Freud a respeito da não existência de Deus, que
segundo ele, Deus é uma ilusão, algo que as pessoas desde crianças, buscam
proteção em alguém poderoso ou superior, inventando assim a figura paterna de
um ser superior, ou seja, Deus.
Vemos
pelo menos dois fatos no filme, que nos mostram que pessoas deixaram de
acreditar em Deus, porque nos momentos difíceis não viram solução para as
situações que vivenciaram, como no caso do professor ateu que passou a odiar a
Deus, pelo fato de que quando criança não obteve resposta para a cura de sua
mãe, que veio a falecer. Percebe-se
nesse fato que o professor quando menino, se sentiu abandonado e essa figura de
um ser protetor e poderoso, segundo ele não existia, tornando-se ele devido a
essa situação um ateu.
Outro
caso de descrença em Deus percebemos no fato da mãe do personagem Mark que
estava com sério problema, e o seu filho mostrou-se arrogante diante da sua
mãe, dizendo que enquanto ela acreditava em Deus era uma demente, enquanto ele
uma pessoa saudável. O mesmo teve uma atitude diante de sua companheira, a
abandonando diante da grave enfermidade que ela teria que superar. Ele demonstrou claramente ser uma pessoa fria
e e egoista, deixou claro a sua falta de fé em Deus, e provavelmente se encaixa
no que disse Freud a respeito de ser uma ilusão o apego a
religião.
ACONSELHAMENTO BÍBLICO
Em
meio as dificuldades enfrentadas pelas pessoas nesse filme, poderiamos
aconselhar o jovem aluno a perseverar na fé em Cristo Jesus, pois certamente o
Senhor Jesus fecharia a boca do leão, como fez com Daniel e Paulo (Dn 6:22, 2
Tm 4:17). E aos que estavam enfrentando
problemas com saúde, lembrá-los que Jesus levou sobre sí todas as nossas
enfermidades (Is 53:4), e que Ele é poderoso para curar seja qual for a
enfermidade, e concedeu o dom de curar aos que nEle crêem (Mc 16:18;Tg
5:14-15).
As
mulheres que foram rejeitadas como a jovem mulçumana e a companheira do
professor Jeffery Radisson, o ateu, lembrá-las que Jesus foi rejeitado pela sua
nação (Is 53:3; Jo 1:10-11), mas venceu todas as coisas por amor da humanidade,
e que através da fé em Jesus, com o Espírito Santo atuando na vida delas,
provavelmente elas seriam sempre vitoriosas.
CONCLUSÃO
O
filme Deus não está morto, mostrou-nos que diante das crises, da descrença de alguns
em Deus, das enfermidades, da rejeição sempre haverá uma saída, quando se volta
para Deus.
O
fruto da escolha de um jovem em defender a sua fé em um Deus vivo, que levou
universitários a proclamar que Deus está vivo e ainda levou uma pessoa a ter um
encontro pessoal com Jesus, mostrou-nos o quanto Deus honra aquele que nEle
confia, pois provavelmente o jovem universitário confiava no seu Deus.
Foi
mostrado nesse filme a misericórdia e o amor de Deus para com todos. Um fato marcante foi a conversão de um ateu
que estava revoltado com o que aconteceu na sua infância, fato pelo qual que
deixou de crer em Deus, por não ter obtido a resposta que queria na situação de
sua mãe, o homem ateu teve a chance de ter um encontro pessoal com Jesus antes
da sua morte, nos mostrando assim, como Deus é misericordioso, que preparou o
Rev. Dave e o missionário para estarem
no lugar certo e na hora certa para aconselhar o professor Jeffery a aceitar a
Jesus.
Esse
filme mostrou bem que a crise não serve somente para nos deixar de cabeça
baixa, mas também como uma forte experiência para se sair mais forte dos
problemas e tentar solucioná-los, e não somente isso, percebe-se pelo ocorrido
no filme que a ideia de Freud a respeito de Deus, não é uma realidade, e sim,
fruto de rebelião contra o Altíssimo e Soberano Deus.
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