sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ANALISANDO IDEOLOGIAS MARIANAS

Segundo um texto de Jesus Espeja, a respeito de Maria no site Franciscano foi exposto as seguintes palavras :  
"-A última noticia que temos de Maria, com certa garantia histórica, é o que encontramos em At 1,14: permanecia em oração com a primeira comunidade cristã, suplicando a vinda do Espírito. Nada dizem os escritos apostólicos sobre os últimos dias e a morte da Virgem. Segundo Jo 19,27, o “discípulo amado” acolhe em sua casa a mãe de Jesus. Embora a intenção principal do evangelista seja mais teológica que histórica, talvez tenha vindo daí a tradição popular: Maria ficou com o “discípulo amado” (que se veio identificando com João) em Patmos, e ali terminou seus dias."
Baseado nesses dois parágrafos do texto que tem por título Maria de Nazaré, quem é esta mulher ?, podemos deduzir que a crença a respeito do procedimento de determinados grupos religiosos, principalmente romanos e ortodoxos, grupos que enfatizam a crença na veneração à mãe de Jesus, na sua ressurreição, são baseadas em crenças populares,(crença podemos dizer que é algo que se acredita ser verdade, a certeza que se tem de alguma coisa). Essas crenças que foram surgindo nos primeiros séculos,  não são ensinos apostólicos, pois o autor do texto diz claramente que é a última notícia que temos de Maria, com certa garantia histórica, é a citação que ela estava reunida em oração juntamente com os discípulos e os demais crentes em Jesus no cenáculo em Jerusalém.
O que os Apóstolos passaram para os seguidores de Cristo, foi a necessidade de um novo nascimento e uma vida santa em Jesus, e em nenhum versículo neotestamentário eles ensinaram alguma coisa que faz com que creiamos na mãe de Jesus como intercessora e de ser ela digna de se prestar culto.  Claramente nos foi passado por Jesus e seus discípulos que nosso culto deve ser direcionado a Deus pela intercessão de seu Filho Amado Jesus Cristo. A nossa fé deve estar embasada nos ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos, e não em que acreditamos ser a verdade.
O Apóstolo João, o discípulo amado de Jesus, o qual foi designado pelo próprio Senhor Jesus para cuidar de Maria, em suas cartas  inspiradas pelo Espírito Santo, nada orientou a igreja primitiva a "venerarem" a mãe de Jesus, e nada escreveu à respeito da suposta ressurreição de Maria, eventos esses, baseados em crenças populares, cujas crenças se eram conhecidas do Apóstolo João, não foi incluida nos escritos sagrados, dando-nos assim, à entender que esse evento, ou era desconhecido do Apóstolo, ou se foi verídico nada tem a ver com a salvação que nos é dada somente por Jesus, o filho primogênito de Maria, o primogênito e unigénito de Deus.
Está claro que esses ensinamentos à respeito da mãe de Jesus, são frutos da mente humana,e não dos ensinamentos apostólicos que foram dados a eles diretamente do Senhor Jesus e posteriormente pela  inspiração do Espírito Santo.
O Apóstolo Pedro, que segundo o romanismo foi o primeiro papa da igreja, também nada ensinou à respeito de tais práticas, pois todos os escritores bíblicos fundamentaram seus ensinamentos em Jesus Cristo, e não na sua mãe.
Concordamos que Maria foi uma serva fiel, e bem aventurada, mas não há nenhum texto no novo testamento, mais precisamente nos ensinamentos apostólicos que nos levam a crer nessas crenças à respeito da mãe de Jesus.
Respeitamos a opinião dos crentes nessas suposições, mas temos plena certeza que não são ensinamentos apostólicos, pois as escrituras sagradas nos apontam para Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé, e nada há nos ensinamentos neotestamentários que nos levam a "veneração" daquela que foi a escolhida por Deus para fazer com que o Deus da glória tomasse a forma humana e habitasse entre os homens.
Lembremo-nos que a única ordem dada por Maria nos escritos bíblicos foi :  "Fazei tudo o que ele vos disser".
A mãe de Jesus ordenou aos serventes que estavam servindo nas bodas de Cana, que obedecessem as ordens de Jesus, e naquele evento, a água foi transformada em vinho, e diz as escrituras que os discípulos de Jesus creram nele.
Assim como os discípulos creram nele,  a nossa fé deve estar em Jesus Cristo, o filho de Deus Pai, que morreu por nós, mas ao terceiro dia ressuscitou, e está assentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso intercedendo por nós.
O evento da morte e ressureição de Jesus, e de todo seu ministério terreno, está registrado nas escrituras sagradas para que o homem e a mulher creia no filho de Deus Pai, enquanto que a respeito da morte e ressurreição de Maria nada nos foi escrito pelos Apóstolos do Senhor Jesus, pois o tema central da pregação e ensino dos Apóstolos é o Senhor Jesus, e a Ele toda honra, glória e louvor.  Amém !!!
Nada temos contra a tradição, desde que essa esteja de acordo com os escritos neotestamentários.  Ideologias marianas são fruto da mente humana, e a vontade de Deus para o homem, em como o homem deve agradar a Deus e cultuá-lo, está inserida nas escrituras sagradas. E está claro para todo leitor da palavra de Deus que o culto mariano não é mandamento nem de Jesus, nem dos Apóstolos.  E o que foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, e para que através dos ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos possamos agradar a Deus. Certamente seríamos ensinados pelos Apóstolos a respeito de tal doutrina, pois eles provavelmente conviveram com a mãe de Jesus, eles escreveriam a respeito dos eventos da vida de Maria, se essa fosse a vontade de Deus. Percebe-se também que, o que se defende a respeito de acontecimentos na vida de Maria, são fatos ocorridos com outros personagens bíbllicos, como Moisés por exemplo, que os leva a acreditar que tenha ocorrido o mesmo com a mãe de Jesus, mas isso não passa de suposições.  Veneração à Maria é uma tradição que provavelmente surgiu após a era apostólica,  que nem podemos afirmar se tem aguma veracidade ou não.

Edilberto Pereira, baseado no texto de Jesus Espeja

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